Cassem a outorga de extração mineral da Samarco
Cassar a outorga de mineração da Samarco, a única responsável pela maior tragédia ambiental da história do Brasil. É o mínimo que o senhores, na condição de diretor-geral do DNPM e ministro das Minas e Energia, podem fazer para compensar a própria negligência na missão que a sociedade brasileira lhes transmitiu: a de fiscalizar e zelar pela racionalidade da extração mineral. O desastre de Mariana, o maior da história do país, não foi fatalidade não ! Foi pura negligência tanto do DNPM e do Ministério das Minas e Energia quanto da empresa outorgada.
Esta é a punição merecida ! Só através de uma punição assim, drástica, o setor de mineração do país acordará para a necessidade de cuidar do meio ambiente e conduzir suas atividades de modo sustentável, ou seja, extrair o minério, mas levar compensações à toda a comunidade local e sem degradar o meio-ambiente além do estritamente necessário.
A Samarco perdeu toda a dignidade para continuar como outorgada de um recurso que pertence à sociedade brasileira: basta sabermos que ela, resultado de uma composição societária entre a belga BHP Billiton (51%) e a Vale do Rio Doce (49%), lucrou no ano passado US$ 2,5 bilhões de dólares, usou migalhas desse dinheiro para “corromper” parlamentares de Minas Gerais e do Espírito Santo (osobreviventeavc.blogspot.com.br) e não instalou sequer um alarme para avisar a população à jusante do rompimento de suas barragens.
Sou jornalista há mais de 40 anos e nunca havia presenciado tanto horror como nas imagens que a televisão nos mostra sobre a tragédia de Mariana. Um AVC que me atingiu durante uma cirurgia de revascularização há quase três anos jogou-me em cadeira de rodas creio que definitivamente. Os horrores de Mariana tornaram meu corpo e a própria cadeira mais pesados pela carga de revolta e indignação. Só a justiça me proporcionará alívio. A população ribeirinha perdeu toda alegria em olhar para o Rio Doce e a Samarco não tinha o direito de matar essa alegria. Façam justiça !
Cassar a outorga de mineração da Samarco, a única responsável pela maior tragédia ambiental da história do Brasil. É o mínimo que o senhores, na condição de diretor-geral do DNPM e ministro das Minas e Energia, podem fazer para compensar a própria negligência na missão que a sociedade brasileira lhes transmitiu: a de fiscalizar e zelar pela racionalidade da extração mineral. O desastre de Mariana, o maior da história do país, não foi fatalidade não ! Foi pura negligência tanto do DNPM e do Ministério das Minas e Energia quanto da empresa outorgada.
Esta é a punição merecida ! Só através de uma punição assim, drástica, o setor de mineração do país acordará para a necessidade de cuidar do meio ambiente e conduzir suas atividades de modo sustentável, ou seja, extrair o minério, mas levar compensações à toda a comunidade local e sem degradar o meio-ambiente além do estritamente necessário.
A Samarco perdeu toda a dignidade para continuar como outorgada de um recurso que pertence à sociedade brasileira: basta sabermos que ela, resultado de uma composição societária entre a belga BHP Billiton (51%) e a Vale do Rio Doce (49%), lucrou no ano passado US$ 2,5 bilhões de dólares, usou migalhas desse dinheiro para “corromper” parlamentares de Minas Gerais e do Espírito Santo (osobreviventeavc.blogspot.com.br) e não instalou sequer um alarme para avisar a população à jusante do rompimento de suas barragens.
Sou jornalista há mais de 40 anos e nunca havia presenciado tanto horror como nas imagens que a televisão nos mostra sobre a tragédia de Mariana. Um AVC que me atingiu durante uma cirurgia de revascularização há quase três anos jogou-me em cadeira de rodas creio que definitivamente. Os horrores de Mariana tornaram meu corpo e a própria cadeira mais pesados pela carga de revolta e indignação. Só a justiça me proporcionará alívio. A população ribeirinha perdeu toda alegria em olhar para o Rio Doce e a Samarco não tinha o direito de matar essa alegria. Façam justiça !
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