O Herói de Cláudio Brito.
Brizola é, de acordo com a presidente Dilma, o mais novo herói nacional.
É também herói do comentarista do grupo RBS Cláudio Brito que, em artigo de Zero Hora
da última segunda-feira, viu sua inclusão no livro dos Heróis Nacionais
como justiça sendo feita. O texto, como não poderia deixar de ser,
exalta a atuação de Brizola na chamada Campanha da Legalidade e em sua
luta contra a "ditadura". É, pois, dever de justiça que seu nome esteja
ao lado de outros heróis como Zumbi e Tiradentes (nas palavras de
Cláudio Brito). [antes de incorrer no grave erro e injustiça de considerar Zumbi um herói nacional e aceitar seu nome ao lado do de Tiradentes, vale a pena conhecer mais sobre o despótico Zumbi, que escravizava seus próprios irmãos negros. Leia acessando aqui:
O jornalista, como não deveria deixar de ser, cai na armadilha da
adolescência política típica dos estudantes das ciências humanas e de
jornalismo que permeia nossas universidades. Esquece de se virar para a
realidade histórica que cerca a figura de Leonel Brizola (e tantos
outros) e passa a acreditar no discurso utópico de seu herói. Parece
virar as costas para o que realmente esta pessoa significou e fez para o
país.
Brizola lutou pela Legalidade nos conturbados anos do governo João
Goulart. Verdade. Mas desde quando lutar por algo legalista significa
necessariamente estar do lado certo? Fosse a legalidade algo assim tão
importante, deveríamos voltar a ser colônia portuguesa ou, pelo menos,
uma Monarquia. A queda dessas duas situações pelas quais passou o
Brasil, decorreram de atos de ilegalidade. O mesmo aconteceu com a
Revolução Farroupilha: ilegal. É... nem sempre defender a legalidade é a
melhor coisa a se fazer.
Defender a democracia é coisa que jamais passou pela cabeça de Brizola. O
que ele queria era a transformação do país em uma grande República
Popular. O processo iria começar com as reformas de base (na lei ou na
marra, conforme palavras do "herói"). A seguir, a figura em questão arma
grupos de guerrilheiros para tentar desestabilizar o país. Recebeu
ajuda financeira e treinamento de Fidel Castro. Por sua incapacidade de
colocar "lá revolución" adiante no Brasil e desperdiçar os dólares
cubanos, deixa de receber apoio daquela ditadura. Faltou a Brizola, a
competência em executar seus planos.
Brizola também encontrou-se com outro queridinho da esquerda, Ernesto
Che Guevara, quando estavam no Uruguai. Che, que em uma tarde de sol em la cabaña
mandava matar uma dezena de prisioneiros a sangue frio, desarmados e
indefesos, é mais uma figura adorada pela esquerda. Brizola queria seu
apoio para derrubar o chamado regime militar brasileiro. Felizmente não
conseguiu alcançar o seu verdadeiro êxito. Ou hoje seríamos uma nação
aos moldes cubanos ou norte-coreanos.
Ainda, como governador do Rio de Janeiro, aliviou a vida dos traficantes
de drogas. Seus CIEPs, que muitos têm como a forma ideal de educação,
não deram muito certo. Sorte nossa. Imagine nossos filhos sendo
doutrinados e treinados para serem militantes comunistas em tempo
integral?
Colocar Leonel Brizola ao lado de Heróis como Osório, Caxias e tantos
outros é diminuir o significado da palavra herói. É transformar o
demônio em líder das hostes celestes. É reescrever a história. Como
disse Orwell: quem domina o passado domina o futuro; quem domina o
presente domina o passado.
Brizola não é um herói de verdade. É um herói de mentira. Assim como são
todas as coisas que brotam de jornalistas tendenciosos que amam sua
ideologia mais que a verdade.
Fonte: Blog do Lenilton Morato
http://leniltonmorato.blogspot.com.br/
Fonte: Blog do Lenilton Morato
http://leniltonmorato.blogspot.com.br/
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