25/01/2016 - 02h00
Brasília
Apresentação Eduardo Mamcasz
Olá, prezada pessoa cidadã.
Aumenta o número de desocupados no Brasil. Falando assim, assusta, né? Então, vou ler do jeito como o IBGE anunciou. A taxa de desocupação no trimestre móvel encerrado em outubro de 2015 foi estimada em 9% para o Brasil, ficando acima da taxa do mesmo trimestre do ano anterior, 6,6%.
Fica um pouco complicado de entender. Então, repetindo. Analista do IBGE Cimar Azevedo. Aconteceu o quê?
Sonora: "Os dados da PNAD contínua referentes ao trimestre móvel de agosto, setembro, outubro mostraram alta na taxa de desocupação, chegou a 9%, atingindo o maior nível da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012."
A população desocupada, sem trabalho, que já era de 9 milhões e 100 mil pessoas, cresceu mais ainda, com a entrada de outras 455 mil pessoas. Mas se comparar com o mesmo trimestre de 2014, o aumento foi de 2 milhões e meio de pessoas desocupadas.
De volta ao analista do IBGE Cimar Azevedo. Além do aumento da taxa de desemprego, da dificuldade de arrumar trabalho, por que está crescendo o número de desocupados no Brasil?
Sonora: "Esse aumento se deu principalmente em função da mudança na estrutura que está sendo observada no mercado de trabalho. Mostra uma redução expressiva no contingente de empregados com carteira de trabalho assinada e um aumento expressivo de trabalhadores por conta própria e de empregadores."
Acontece que, ao mesmo tempo, mas os números do IBGE confirmam que pelo menos 359 mil trabalhadores, com carteira assinada, perderam o emprego, comparando agosto, setembro, outubro com maio, junho, julho. Passaram para o lado da massa sem ocupação.
Pelo menos, o rendimento dos que continuam ocupados continua estável. Nem subiu nem caiu. Menos em um setor. Qual foi, analista do IBGE Cimar Azevedo?
Sonora: "Exceto um, o do trabalhador doméstico, que apresentou redução em relação ao ano passado. Chama-se atenção também ao aumento desses trabalhadores em relação ao ano passado. São mais 200 mil trabalhadores domésticos numa forma de inserção que se mostrava em queda em períodos anteriores. E nos últimos trimestres vêm apresentando alta, em função principalmente de alterações na estrutura desse mercado de trabalho."
Muito cuidado para não chamar de desocupado uma pessoa que perdeu o emprego e não está conseguindo trabalho, com carteira assinada, de jeito nenhum. Pelo IBGE, trata-se de população desocupada. Quer dizer. Para mim, está muito ocupada, procurando trabalho, serviço, emprego.
Então tá.
Inté e Axé.
Trocando em Miúdo: Programete sobre temas relacionados a economia e finanças, traduzidos para o cotidiano do cidadão. É publicado de segunda a sexta-feira.
Aumenta o número de desocupados no Brasil. Falando assim, assusta, né? Então, vou ler do jeito como o IBGE anunciou. A taxa de desocupação no trimestre móvel encerrado em outubro de 2015 foi estimada em 9% para o Brasil, ficando acima da taxa do mesmo trimestre do ano anterior, 6,6%.
Fica um pouco complicado de entender. Então, repetindo. Analista do IBGE Cimar Azevedo. Aconteceu o quê?
Sonora: "Os dados da PNAD contínua referentes ao trimestre móvel de agosto, setembro, outubro mostraram alta na taxa de desocupação, chegou a 9%, atingindo o maior nível da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012."
A população desocupada, sem trabalho, que já era de 9 milhões e 100 mil pessoas, cresceu mais ainda, com a entrada de outras 455 mil pessoas. Mas se comparar com o mesmo trimestre de 2014, o aumento foi de 2 milhões e meio de pessoas desocupadas.
De volta ao analista do IBGE Cimar Azevedo. Além do aumento da taxa de desemprego, da dificuldade de arrumar trabalho, por que está crescendo o número de desocupados no Brasil?
Sonora: "Esse aumento se deu principalmente em função da mudança na estrutura que está sendo observada no mercado de trabalho. Mostra uma redução expressiva no contingente de empregados com carteira de trabalho assinada e um aumento expressivo de trabalhadores por conta própria e de empregadores."
Acontece que, ao mesmo tempo, mas os números do IBGE confirmam que pelo menos 359 mil trabalhadores, com carteira assinada, perderam o emprego, comparando agosto, setembro, outubro com maio, junho, julho. Passaram para o lado da massa sem ocupação.
Pelo menos, o rendimento dos que continuam ocupados continua estável. Nem subiu nem caiu. Menos em um setor. Qual foi, analista do IBGE Cimar Azevedo?
Sonora: "Exceto um, o do trabalhador doméstico, que apresentou redução em relação ao ano passado. Chama-se atenção também ao aumento desses trabalhadores em relação ao ano passado. São mais 200 mil trabalhadores domésticos numa forma de inserção que se mostrava em queda em períodos anteriores. E nos últimos trimestres vêm apresentando alta, em função principalmente de alterações na estrutura desse mercado de trabalho."
Muito cuidado para não chamar de desocupado uma pessoa que perdeu o emprego e não está conseguindo trabalho, com carteira assinada, de jeito nenhum. Pelo IBGE, trata-se de população desocupada. Quer dizer. Para mim, está muito ocupada, procurando trabalho, serviço, emprego.
Então tá.
Inté e Axé.
Trocando em Miúdo: Programete sobre temas relacionados a economia e finanças, traduzidos para o cotidiano do cidadão. É publicado de segunda a sexta-feira.
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