O
representante da Receita Federal Roberto Leonel revelou na coletiva de
imprensa que o grupo Schahin conseguiu retirar (sumir, escafeder) do
Brasil dois navios-sonda operados pela Petrobras e que estavam sob
bloqueio judicial.
Procuradoria da Fazenda e Receita
Federal determinaram o bloqueio de bens do grupo Schahin, inclusive os
dois navios sonda avaliados em US$ 200 milhões cada.
Leonel disse que um grupo de advogados
representando as offshores da Schahin ingressaram com ação na Justiça de
São Paulo, pedindo a reintegração de posse dos navios Sertão e Cerrado.
” É impressionante , mas
mesmo sem autorização legal, eles conseguiram retirar os navios do País.
Além disso eles desligaram os transponders das sondas para impedir a
localização “
A relação entre Schahin e Lula
(via Estadão)O amigo de Lula está entre os acusados de esquema de propinas na contratação da Schahin Engenharia
Na última segunda (15), o Ministério
Público Federal denunciou 11 pessoas por envolvimento no esquema de
corrupção da Petrobras. Entre os acusados estão o pecuarista e amigo do
ex-presidente Lula, José Carlos Bumlai, e João Vaccari Neto,
ex-tesoureiro do PT.
O grupo é suspeito de participar de um
esquema de propinas na contratação da Schahin Engenharia, em 2009, como
operadora do navio-sonda Vitoria 10.000. Como as investigações indicam
um desvio de R$ 18 milhões pelo grupo para abastecer os cofres do
partido dos trabalhadores.
Bumlai está preso em Curitiba desde 24
de novembro. O procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da
força tarefa da Lava-Jato, afirmou que Bumlai não é o centro da
investigação.
“Bumlai nada mais é do que operador de um partido político. Ele é operador do Partido dos Trabalhadores”, disse.
Entre os outros acusados estão o filho
do pecuarista, Mauricio de Barros Bumlai, e sua nora, Cristiane Barbosa
Dodero Bumlai; Nestor Cerveró, Jorge Zelada, ambos ex-diretores da áera
Internacional da Petrobras; o ex-gerente da estatal Eduardo Musa, o
lobista Fernando Baiano; e os executivos do Banco Schahin: Salim
Schahin, Milton Schahin e Fernando Schahin.
O PT, por sua vez, afirma, desde o
início das investigações, que “as doações recebidas pelo partido
aconteceram estritamente dentro da legalidade e foram posteriormente
declaradas à Justiça Eleitoral”.
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