O Palácio
do Planalto descarta, por ora, a demissão do presidente da Caixa Econômica
Federal, Jorge Hereda.
O
petista, afilhado político de Lula, balançou na cadeira nos últimos dias, desde
que se tornou público o episódio de cancelamento de cerca de meio milhão de
contas-poupança, consideradas irregulares pelo banco.
A CEF
embolsou o saldo destas contas, de mais de setecentos milhões de reais. ...
“O homem
está no comando de uma operação gigante: a entrega de 800 mil casas do Minha
Casa, Minha Vida!” – diz fonte do Planalto, enfatizando que o programa chefiado
por Hereda é a menina dos olhos da presidente Dilma. A repercussão do episódio
hoje foi considerada pequena, por conta do recesso do Congresso, o que também
inviabilizará o ímpeto da oposição de amplificar o potencial desgaste político
do governo.
O
pré-candidato tucano à presidência, Aécio Neves, anunciou que pedirá
investigação junto ao Ministério Público Federal, para apurar crime de gestão
fraudulenta de instituição financeira. Divulgou também o teor do requerimento
de informação que encaminhará ao Ministro da Fazenda, Guido Mantega, a quem
pede detalhes e documentos sobre a operação.
Apesar de
insistir na palavra “confisco” para definir o caso, o senador evitou associá-lo
ao episódio do confisco da poupança da era Collor e não cobrou as cabeças de
Hereda ou Mantega.
No entanto, o caso será utilizado durante a campanha eleitoral como exemplo de má gestão dos petistas, falta de transparência e aparelhamento partidário de órgãos do governo.
No entanto, o caso será utilizado durante a campanha eleitoral como exemplo de má gestão dos petistas, falta de transparência e aparelhamento partidário de órgãos do governo.
Fonte: Blog da Christina
Lemos - 15/01/2014
Postado
por Gilberto Camargos às
02:18
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