Paralisação de motoristas e
cobradores das empresas Pioneira, Satélite, Cidade Brasília e Planeta
vai afetar cerca de 350 mil usuários
Johnny Braga
johnny.braga@jornaldebrasilia.com.br
Os rodoviários do Transporte Público do Distrito Federal, ligados ao Grupo Constantino, irão paralisar os serviços a partir de 0h desta quarta-feira, em protesto ao não pagamento das indenizações trabalhistas aos funcionários. A paralisação tem previsão de durar 24 horas. O Grupo, que mantém atividades em seis Regiões Administrativas, possui atualmente a maior frota em circulação do DF. As empresas Pioneira - vencedora da licitação da bacia 2 - Planeta, Satélite e Cidade Brasília fazem parte do grupo. Cerca de 350 mil passageiros serão prejudicados.
A paralisação é apoiada e acompanhada pelo Sindicato dos Rodoviários. As regiões afetadas são: Ceilândia Norte e Sul, Setor "O", P Sul, Taguatinga Sul, Gama, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá. De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, as empresas do Grupo Constantino alegam falta de recursos financeiros para pagar as rescisões trabalhistas dos rodoviários. O sindicato diz ainda que cerca de 70 trabalhadores foram demitidos, não receberam seus direitos e não estão recebendo salários.
Segundo nota divulgada pelo sindicato, uma parte dos funcionários do grupo foi demitida e receberam parcialmente os seus direitos - que foram pagos com recursos do governo, após decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), que determinou que as parcelas que deveriam ser pagas pelo governo ficaram descobertas e as empresas se recusam a discutir uma saída para o problema.
O Grupo Constantino foi procurado pela reportagem do Jornal de Brasília, e disse não ter conhecimento sobre a paralisação. O sindicato garante que nenhum veículo das empresas saíra das garagens.
Sem ônibus, o metrô vira a alaternaiva para os usuários que dependem
do Transporte Público. A Companhia do Metropolitano do DF deve definir
até o fim do dia se haverá reforço na quantidade de trens que circulam
em Ceilândia e Taguatinga, que são as únicas cidades atendidas pelo
grupo que contam com este meio de transporte.
O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) afirmou que não foi notificado pelo sindicato sobre a paralisação.
Cerca de 1,2 mil trabalhadores do Grupo constantino aguardam a demissão para ingressar nas novas empresas do Transporte Público. De acordo com o sindicato dos Rodoviários as empresas mais uma vez alegaram falta de recursos para efetivar estas demissões. Com os trabalhadores ainda vinculados as empresas antigas, as novas operadoras não poderão contratá-los.
O GDF prevê a renovação da frota até o final do mês de fevereiro, mas a entrega dos veículos pode atrasar com este impasse. O DFTrans não acredita que a renovação da frota deva ultrapassar o limite previsto.
Em nota, o sindicato afirma que "(...) tentou insistentemente uma saída negociada para esse impasse, mas não obteve êxito. As empresas têm ameaçado os trabalhadores com demissão com justa causa, o que configura um absurdo. O sindicato entrou com uma ação pedindo o bloqueio dos bens das empresas, mas ainda não há decisão."
O sindicato informou que inicialmente a paralisação afeta apenas as empresas do grupo.
johnny.braga@jornaldebrasilia.com.br
Os rodoviários do Transporte Público do Distrito Federal, ligados ao Grupo Constantino, irão paralisar os serviços a partir de 0h desta quarta-feira, em protesto ao não pagamento das indenizações trabalhistas aos funcionários. A paralisação tem previsão de durar 24 horas. O Grupo, que mantém atividades em seis Regiões Administrativas, possui atualmente a maior frota em circulação do DF. As empresas Pioneira - vencedora da licitação da bacia 2 - Planeta, Satélite e Cidade Brasília fazem parte do grupo. Cerca de 350 mil passageiros serão prejudicados.
A paralisação é apoiada e acompanhada pelo Sindicato dos Rodoviários. As regiões afetadas são: Ceilândia Norte e Sul, Setor "O", P Sul, Taguatinga Sul, Gama, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá. De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, as empresas do Grupo Constantino alegam falta de recursos financeiros para pagar as rescisões trabalhistas dos rodoviários. O sindicato diz ainda que cerca de 70 trabalhadores foram demitidos, não receberam seus direitos e não estão recebendo salários.
Segundo nota divulgada pelo sindicato, uma parte dos funcionários do grupo foi demitida e receberam parcialmente os seus direitos - que foram pagos com recursos do governo, após decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), que determinou que as parcelas que deveriam ser pagas pelo governo ficaram descobertas e as empresas se recusam a discutir uma saída para o problema.
O Grupo Constantino foi procurado pela reportagem do Jornal de Brasília, e disse não ter conhecimento sobre a paralisação. O sindicato garante que nenhum veículo das empresas saíra das garagens.
O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) afirmou que não foi notificado pelo sindicato sobre a paralisação.
Problema pode atrasar entrega de ônibus
Cerca de 1,2 mil trabalhadores do Grupo constantino aguardam a demissão para ingressar nas novas empresas do Transporte Público. De acordo com o sindicato dos Rodoviários as empresas mais uma vez alegaram falta de recursos para efetivar estas demissões. Com os trabalhadores ainda vinculados as empresas antigas, as novas operadoras não poderão contratá-los.
O GDF prevê a renovação da frota até o final do mês de fevereiro, mas a entrega dos veículos pode atrasar com este impasse. O DFTrans não acredita que a renovação da frota deva ultrapassar o limite previsto.
Em nota, o sindicato afirma que "(...) tentou insistentemente uma saída negociada para esse impasse, mas não obteve êxito. As empresas têm ameaçado os trabalhadores com demissão com justa causa, o que configura um absurdo. O sindicato entrou com uma ação pedindo o bloqueio dos bens das empresas, mas ainda não há decisão."
O sindicato informou que inicialmente a paralisação afeta apenas as empresas do grupo.
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