domingo, 23 de fevereiro de 2014

Brasília vai ganhar novas placas para substituir equipamentos de 1970 e 80

Equipamentos terão três línguas (português, inglês e espanhol). 

Até maio, serão implantadas 1,2 mil unidades interpretativas e indicativas


Thalita Lins

Publicação: 23/02/2014 08:07 Atualização:

 (Iano Andrade/CB/D.A Press)

Além de orientar os brasilienses, elas são consideradas importantes peças de design contemporâneo. Um de seus exemplares — do mesmo modelo exposto na Entrequadra 107/108 Sul — integra o acervo permanente do Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) será exibido a partir de 2015. 

Desde a semana passada, as placas de sinalização espalhadas por Brasília são, aos poucos, renovadas e readequadas com vista aos grandes eventos, como a Copa do Mundo. 

Entre os modelos que voltarão às ruas e são velhos conhecidos de quem viveu na cidade entre as décadas de 1970 e 1980, estão os totens que revelavam os mapas detalhados das superquadras Norte e Sul e se perderam com o passar do tempo. 

Até maio deste ano, cerca de 1,2 mil placas de modelos interpretativos e indicativos serão instaladas em vários pontos do Distrito Federal.

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Somadas às escritas em português, todas terão traduções para o inglês e o espanhol. Para suportar os efeitos do tempo, os equipamentos foram produzidos em aço trincado e os letreiros receberam uma película de proteção contra pichações. 


As placas (Para saber mais) interpretativas, já disponíveis para teste em boa parte dos monumentos da cidade e que descrevem a história do local de visitação, são personalizadas com os ícones de cartões-postais desenhados pelo servidor público Danilo Barbosa, arquiteto que coordena o projeto. 

No Pontão do Lago Sul e na Ponte JK, existem as novas placas. Todos os totens têm o mesmo desenho criado em 1976, ano em que foi elaborado o Plano Diretor de Sinalização do DF.

Breno Rodrigues, um dos arquitetos que integra a equipe de Danilo — mesmo profissional que esteve à frente da criação das placas em 1975 —, explica como surgiu a proposta de renovar as placas. “O projeto foi uma demanda da Secretaria de Turismo, como preparação para a Copa, mas não pensada somente para o evento e, sim, para a cidade”, afirmou o arquiteto. 


O trabalho segue o modelo do plano original, com o mesmo molde de suporte de placa, quantificação cromática, e fonte, que é a helvética. Estamos fazendo uma readequação com abordagem turística atual. Não é uma remodelação, porque não estamos mudando nada nesse aspecto”, completa.

Esta matéria tem: (4) comentários
 
Autor: Paulo Gomes
Mais uma fonte de recursos para alguém. Troquem as placas, mas mantenham o nome PONTE COSTA E SILVA!  


Autor: Marcelo Martins
Essas placas são a cara da nossa cidade! Legal elas retornarem trilíngues!! Os cobogós, as placas, as árvores, as tesourinhas, os pilotis, as avenidas comerciais devem ser tratados como Patrimônio de Brasília sempre!! Sem esquecer dos azulejos de Athos Bulcão e da preservação dos pontos de ônibus! 

 
Autor: cesar miranda
Basta ser simples e funcional, como as antigas!! demagogia estou cansado .. dessa historinha .. e o custo absurdamente elevado .. e durabilidade duvidosa!! mais transparência!!


 
Autor: maria da gloria yung
Sou professora da escola Parque 308 sul, atuo com projeto de educação patrimonial e uso as placas e informações nelas contidas como objeto de estudo com as criancas 

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