Associação de PMs debocha sobre determinação para voltar ao trabalho
O sargento Manoel Sansão, vice-presidente da Aspra, garantiu ao Correio que a operação tartaruga continua
Publicação: 02/02/2014 08:03 Atualização:
Os representantes das associações de PMs e bombeiros reagiram à ação do MPDFT contra a operação tartaruga e a determinação da Justiça para que os servidores retornem imediatamente ao trabalho.
Na página oficial da Associação dos
Praças Policiais e Bombeiros Militares do DF (Aspra), os dirigentes
escreveram que não recuarão frente às determinações do GDF e, em tom de
deboche, ignoraram a determinação judicial.
Na nota, a Aspra desferiu ataques ao governador Agnelo Queiroz e anunciou que “não vai marcar nenhuma reunião com a Dra. Eunice Carvalhido para, de joelhos, pedir perdão à procuradora-geral de Justiça do Distrito Federal. Até porque o chefe de cada promotor é a Constituição e não Carvalhido”.
O sargento Manoel Sansão, vice-presidente da Aspra, garantiu ao Correio que a operação tartaruga continua. “Até agora, não fomos notificados de nada, mas vamos recorrer da decisão quando formos citados”, afirma.
Na nota, a Aspra desferiu ataques ao governador Agnelo Queiroz e anunciou que “não vai marcar nenhuma reunião com a Dra. Eunice Carvalhido para, de joelhos, pedir perdão à procuradora-geral de Justiça do Distrito Federal. Até porque o chefe de cada promotor é a Constituição e não Carvalhido”.
O sargento Manoel Sansão, vice-presidente da Aspra, garantiu ao Correio que a operação tartaruga continua. “Até agora, não fomos notificados de nada, mas vamos recorrer da decisão quando formos citados”, afirma.
Ele
criticou as medidas do governo para garantir o policiamento nas ruas.
“Quem está sofrendo são os policiais e os bombeiros. Acho que não é
colocando oficial na rua que vai resolver problema do salário de quem
está insatisfeito”, declarou.
Por meio de nota, o presidente da Associação dos Oficiais da Reserva Remunerada e Reformados da PM e dos Bombeiros (Assor), Mauro Bambrila, disse que “nenhuma das associações representativas apoia, pregou, prega ou pregará qualquer operação que venha a prejudicar o atendimento à população”.
Por meio de nota, o presidente da Associação dos Oficiais da Reserva Remunerada e Reformados da PM e dos Bombeiros (Assor), Mauro Bambrila, disse que “nenhuma das associações representativas apoia, pregou, prega ou pregará qualquer operação que venha a prejudicar o atendimento à população”.
A Associação dos Oficiais
da PMDF (Asof) também esclareceu, em página na internet, “que não apoia
nenhuma ação que venha a atrapalhar ou retardar o trabalho da Polícia
Militar junto à sociedade” e que prioriza a legalidade de todos os seus
atos.
A assessoria de Comunicação da PM informou que o primeiro dia de operação para reduzir a criminalidade no DF teve um balanço de 41 ocorrências atendidas. No total, 227 pessoas e 71 veículos foram abordados. Além disso, houve a apreensão de uma arma de fogo e três prisões.
A assessoria de Comunicação da PM informou que o primeiro dia de operação para reduzir a criminalidade no DF teve um balanço de 41 ocorrências atendidas. No total, 227 pessoas e 71 veículos foram abordados. Além disso, houve a apreensão de uma arma de fogo e três prisões.
Segundo a capitã Rosineide Santos, o patrulhamento foi
reforçado em todo o DF. Ela não soube dizer quantos oficiais estão nas
ruas.
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