01/04/2014 - 19h29
Da Redação
A Comissão de Relações Exteriores (CRE) sabatinou, nesta terça-feira (1º), os diplomatas Gilberto Fonseca Guimarães de Moura, Katia Godinho Gilaberte e Regina Célia de Oliveira Bittencourt indicados respectivamente para as Embaixadas do Brasil na Tailândia, Camboja e Laos; na Eslovênia; e em Burkina Faso. Os três diplomatas, indicados pela Presidência da República, tiveram seus nomes aprovados
Tailândia, Camboja e Laos
O diplomata detalhou as turbulências
políticas e sociais que atingem os países asiáticos para os quais foi
indicado, em especial a Tailândia, que enfrenta uma crise interna.
Destacou também a situação econômica que desponta com agricultura
sofisticada e setor industrial avançado, além do segmento de turismo que
tem boa infraestrutura e atrai parcela significativa de brasileiros.
Gilberto Fonseca Guimarães de Moura
se comprometeu a reforçar a cooperação técnica com Camboja e Laos e
trabalhar para triplicar o comércio bilateral com a Tailândia, de US$ 4
bilhões para US$ 12 bilhões. Na pauta de exportações, entre outros,
estão produtos como as aeronaves da Embraer, usinas completas de etanol e
até a tecnologia para lançamento de foguetes.
Eslovênia
Katia Godinho Gilaberte, nascida no
Rio de Janeiro (RJ), já atuou na Embaixada do Brasília em Tóquio; Bonn
(à época, capital da antiga Alemanha Ocidental); La Paz; e Moscou. Em
2005 foi embaixadora em Dacar, no Senegal, além de Gâmbia e
Madagascar. Desde 2010 era cônsul-geral do Brasil em Bruxelas, na
Bélgica.
A diplomata lembrou que a Eslovênia
foi duramente atingida pela crise de 2008, com aumento do desemprego. O
país tenta recuperar a economia com o saneamento dos bancos e contenção
de gastos, além de tentar garantir um nível satisfatório de bem-estar
social e desenvolvimento.
Burkina Faso
Para exercer o cargo de embaixadora do Brasil em Burkina Faso, a diplomata lembrou que é importante acompanhar de perto as articulações para as próximas eleições presidenciais no país, que estão próximas. O país pequeno e pobre na África, que exporta principalmente produtos primários (ouro, manganês e vários produtos agrícolas) vive um período de efervescência política.
Nas relações bilaterais, Regina Célia de Oliveira Bittencourt apontou a busca de cooperação na área de agricultura. Burkina Faso tem interesse de adquirir maquinário, embora o comércio enfrente uma queda nos últimos anos. A cooperação cultural, com uma importante participação do artesanato regional e a realização de um festival de cinema, também ganhou destaque. Além disso, deve ser explorada a possibilidade de acordos na área educacional, para permitir que a população local tenha acesso aos programas de conhecimento promovidos pelo governo brasileiro.
Outra preocupação é com a venda de aeronaves e armamentos na região que, posteriormente vão parar ilegalmente nas mãos de terroristas misturados a refugiados na fronteira com a Costa do Marfim.
Outras indicações
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