01/04/2014 20h37
'Ditadura Nunca Mais' foi o tema do ato desta terça-feira (1º).
Manifestantes protestaram contra violência policial e projetos antiterrorismo.
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Integrantes do MTST realizaram ato contra a ditadura militar na Paulista nesta terça-feira
"Ditadura Nunca Mais" foi o tema do ato, cuja concentração ocorreu na Praça Oswaldo Cruz, na região do Paraíso. Na estimativa da Polícia Militar, ao menos 1.000 pessoas participaram do evento.
Durante o protesto, manifestantes carregaram caixões e fotos com os nomes de mortos à época da ditadura militar, e de diversas vítimas da violência policial nas periferias do Brasil. "Estamos aqui para lembrar dos que foram calados, torturados e mortos. Não esqueceremos dos mortos de ontem e pediremos justiça para os mortos de hoje, que são assassinados nas periferias do país", gritaram os manifestantes em jogral no inicio do protesto.
Em seguida, o grupo saiu em caminhada pela Paulista no sentido da Consolação. A via ficou bloqueada para o trânsito. Na altura da Rua Frei Caneca, em novo jogral, eles cobraram uma resposta do Ministério Público e pediram o fim da Polícia Militar.
No MPF, representantes das três liderenaças – MTST, MPL e MST – protocolaram um documento que pede a desmilitarização da PM, o fim do uso de armas letais em protestos, o fim da prisão para averiguação, e cobra o uso obrigatório de identificação das forças policiais em manifestações.
Depois, seguiram para o prédio onde fica o escritório da Presidência da República em São Paulo, na esquina da Rua Augusta com Paulista, onde também entregaram documento com as reivindicações. Neste ponto, os manifestantes bloquearam a Paulista nos dois sentidos. O ato foi encerrado às 17h40. Minutos depois, a Paulista foi totalmente liberada para o trânsito.
Ato
contra os 50 anos do golpe foi encerrado em frente ao prédio onde fica o
escritório da Presidência da República em São Paulo, na esquina com a
Rua Augusta (Foto: Lívia Machado/G1)
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