domingo, 6 de julho de 2014

Eu, José Roberto Arruda, sofri um golpe. Em fevereiro de 2010, fui tirado do cargo de governador do Distrito Federal por força de uma mentira.

Eu, José Roberto Arruda, sofri um golpe. Em fevereiro de 2010, fui tirado do cargo de governador do Distrito Federal por força de uma mentira. 

Esta mentira foi inventada por um corrupto confesso que teve seus crimes perdoados graças a ela. E prosperou graças a uma associação do PT com figuras desonestas do Ministério Público. 

Aqui neste blog, vou contar a história inteira. Mas não só isso. Vou apresentar os documentos que revelam e comprovam a farsa. Farsa que entregou a gestão pública do DF nas mãos de gente incompetente e despreparada. Farsa que criou o governo mais repudiado pela população em toda a história de Brasília. Farsa que interrompeu o governo de maior aprovação da história de Brasília.

Vou começar a contar esta história pelo dia 14 de agosto de 2009. 


Eu era governador e havia recebido um pedido de audiência do então chefe da gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Encontramo-nos na residência oficial de Águas Claras, para um almoço. Ele chegou acompanhado de seu assessor especial, Swenenberger Barbosa, hoje secretário da Casa Civil do GDF. Já à mesa, trocamos algumas amenidades ligeiras antes de ele chegar ao ponto:
— Arruda, você tem que vir para o nosso lado. Venha para o PMDB. Sua vida vai ser bem melhor, você tem muito mais futuro com a gente.
À época, eu era o governador mais bem avaliado do Brasil. Minha gestão executava mais de duas mil obras públicas. Havia soluções para a maioria dos problemas de mobilidade urbana. O Estado respondia com presteza e qualidade às demandas da sociedade. Por isso, meu nome era dado como certo na vaga de candidato a vice-presidente da República na chapa de José Serra, do PSDB — eu gostava da idéia, mas planejava mesmo era me candidatar à reeleição. 


 
— Não, Gilberto, muito obrigado, mas não posso. Não posso de jeito nenhum.
Apertamos as mãos, trocamos sorrisos e nos despedimos de forma cortês. 

Não era a primeira vez que me faziam aquele convite. Já o tinha ouvido numa das várias audiências que tive naquele ano com a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Lembro que numa delas, Dilma se fazia acompanhar de sua secretária-executiva, Erenice Guerra. 

 Tratamos de assuntos que ligavam o GDF e o governo federal. Dilma não é uma boa política, daí provavelmente sua falta de jeito em me sugerir —Por que você não vem para o PMDB? Sorri e agradeci, mas respondi que não poderia fazer parte do governo por que eu sou liberal, não tenho afinidade ideológica com a esquerda. Rimos e ela se foi.

Três meses e quinze dias depois do convite de Gilberto, precisamente em 27 de novembro de 2009, a Polícia Federal realiza uma imensa operação chamada Caixa de Pandora. Agentes cumprem mandados de busca em vários locais de Brasília. 

Desta operação, vaza um vídeo, publicado em primeira mão pelo portal iG, em que eu apareço sentado num sofá na sala do então presidente da Codeplan, Durval Barbosa, que me entrega um maço de dinheiro. 

Em seguida, vazam vários outros vídeos em que aparecem deputados distritais recebendo dinheiro do mesmo personagem. Há até o vídeo em que dois deputados fazem uma oração abraçados a este personagem. 

Os meios de comunicação disseminam a notícia de que eu, governador do DF, era chefe de uma máfia que roubava dinheiro dos cofres públicos superfaturando contratos com empresas de informática. 

E que este dinheiro pago a mais era devolvido na forma de propina, entregue a mim e aos deputados para me apoiarem. Batizam o escândalo de Mensalão do DEM. 

O Mensalão do PT acontecera bem antes, em 2005. Mas, graças ao Mensalão do DEM, o PT não recebeu nenhum ataque sobre o seu próprio mensalão na eleição presidencial de 2010. 

O Mensalão do DEM é uma mentira, nunca existiu. Foi criado para sabotar a oposição na eleição de 2010. E passo a provar isso. 

Em primeiro lugar, o vídeo em que eu apareço não é da época do meu governo.
É de 2005, mais de um ano antes de eu assumir. 


Aquela doação que me é entregue no vídeo eram fundos para a campanha de final de ano que eu fazia como deputado federal: arrecadava junto a empresas e empresários da cidade, comprava cestas de natal e distribuía aos pobres e a instituições de caridade. Durval Barbosa me disse que seria uma contribuição de uma papelaria chamada Dot Paper, que na época pertencia à esposa dele. 


Por fazer estas campanhas, eu fui investigado pela Justiça Eleitoral, que procurou saber se aquilo não seria compra de votos. No processo, de 2009, eu declaro o nome de todos os doadores desde 2004 e identifico as instituições beneficiadas. Detalhe: o Tribunal Regional Eleitoral não considerou a campanha ilegal e arquivou o processo.

 
Os vídeos dos deputados que aparecem recebendo dinheiro de Durval são todos de antes do meu governo, são de 2005 e 2006. Muitos destes vídeos foram editados, manipulados. E a acusação agora é de que eu era o chefe de um esquema de corrupção ocorrido, filmado e documentado durante o governo que não era o meu!


Ao contrário do que se diz, eu acabei com a farra nos contratos de informática. Nos dois anos anteriores ao meu mandato, o GDF gastou R$ 1 bilhão com informática, R$ 500 milhões em 2005 e 502 milhões em 2006. 

Em 2007, quando assumi, cortei todos os contratos e mantive somente aqueles que eram necessários para fazer o governo andar, como os aluguéis dos programas de computador que controlavam as matrículas escolares e a folha de pagamentos dos funcionários públicos. De R$ 500 milhões, a conta caiu para R$ 39 milhões. Nos três anos do meu governo, os gastos com informática somam R$ 252 milhões, metade do que se gastava num ano da gestão anterior, na gestão de Durval.



Como uma das primeiras medidas de governo, também extingui o Instituto Candango de Solidariedade (ICS), ONG que era usada por Durval como mecanismo financeiro para desviar recursos. 


Em resumo: o desvio de dinheiro público nos contratos de informática e pagamentos a políticos, crime ricamente documentado, existiu. Mas não no meu governo! Durval Barbosa tem contra si 40 ações judiciais por crimes de corrupção. Nenhuma delas por um ato cometido a partir de 2007. Todas elas entre 1999 e 2006.

No auge do escândalo, chegaram a dizer que eu comprei um haras no Entorno, onde criaria cavalos de raça. Fui investigado pela Polícia Federal, com apoio da Receita Federal e do Comitê de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Depois da investigação, essas instituições todas declaram que meu patrimônio é compatível com meus rendimentos. Ah, antes que esqueça: era mentira, eu nunca fui dono de um haras de cavalos de raça.


Bom, se dentro do processo está tão fartamente documentado que não houve Mensalão do DEM, como a mentira prosperou? Por que o governador foi preso?
Vou responder admitindo o meu maior erro: quando fui eleito, elegeu-se junto comigo uma bancada de 8 deputados distritais da minha coligação. 

A Câmara Legislativa tem 24 vagas. Logo, para governar, precisava compor com algumas das forças derrotadas na eleição. Compus licitamente com as bancadas do PSDB e do PMDB, o que garantia uma bancada majoritária de 18 deputados. O acordo, legal e legítimo, era o deputado indicar o administrador regional na região em que tinha sido bem votado.

Na bancada do PSDB, havia um deputado chamado Milton Barbosa, que dizia querer abrir mão da administração regional. Gostaria mesmo de manter seu irmão, Durval Barbosa, à frente da Codeplan. E dizia falar em nome de outros deputados de seu grupo. Eu repeli este acordo. Ele, então, pediu que ao menos se desse algum outro cargo de nível mais alto. Nomeei Durval Barbosa como assessor especial. Foi aí que trouxe a cobra para dentro de casa. Durval não ordenaria despesas nem geriria recursos públicos no meu governo, nunca geriu.


Durante meu mandato, recebi pressões sobretudo da Câmara Legislativa para reconduzir Durval à Codeplan. Não o fiz. Até que em julho de 2009, depois de repetidos pedidos de audiência, recebo em Águas Claras a promotora de Justiça Débora Guerner. Ela não mediu palavras: — Eu tenho um vídeo em que você recebe dinheiro do Durval. Quero R$ 2 milhões para não divulgar este vídeo. E quero proteção a Durval, que você pare de persegui-lo. 

Eu a expulsei imediatamente da residência oficial. Na mesma hora, telefonei para o procurador-geral de Justiça, Leonardo Bandarra, o chefe do Ministério Público do DF. Contei o que tinha acabado de acontecer. Ele falou com segurança: — Não se preocupe. Esta Débora é louca e nós já estamos cuidando do Durval. Não faça nada, fique quieto, para não atrapalhar nossas ações.

A nomeação de Durval, mesmo que num cargo de assessoria e sem acesso a recursos públicos, foi um erro político do qual me arrependo profundamente. Mas seguir a orientação de Bandarra e ficar calado e inerte diante da chantagem… Isso me é imperdoável até hoje. 

É mais ou menos desta época o encontro de Durval com o hoje governador Agnelo Queiroz. Eles fizeram, então, uma aliança. Durval me derrubaria se o petista levasse a história à Polícia Federal. Assim, abriria caminho para a eleição dele em 2010. Mas Durval fez mais: despachou uma assessora para fazer as articulações devidas no Palácio do Planalto. O contato dela: Gilberto Carvalho. 

O fato é que quatro meses depois estourou a operação Caixa de Pandora. Nela, Durval assina um acordo de delação premiada com o Ministério Público do DF e todo o enredo da história passa a ser escrito pela palavra dele. É Durval quem diz que eu era o chefe do esquema ocorrido na gestão anterior. 

Tempos depois, em 2010, eu já fora do governo, um procurador da República lotado no Espírito Santo chamado Ronaldo Albo abre uma investigação sobre o caso. Descobre que Débora Guerner era sócia de Durval. E que Leonardo Bandarra era sócio dos dois! Segundo o Ministério Público Federal, o trio se uniu para chantagear o governador do Distrito Federal! Eu fui interrogado pelo procurador Albo como testemunha do MP e vítima de extorsão. Há contra eles a ação penal nº 71906-36.2010.4.01.000/DF em curso na Justiça Federal.

A ação do procurador da República sugere que o esquema da informática estava muito mais intrincado na máquina pública do DF do que eu jamais poderia supor. 

Havia algo estranho naquela Caixa de Pandora e a população parecia saber disto. O escândalo estourou em novembro de 2009 e causou profundo constrangimento político. Porém, o apoio ao meu governo ainda era alto. As imagens eram repetidas à exaustão na TV, nos jornais, as rádios não falavam em outra coisa.

Veio, então, o golpe.
Durval Barbosa tratou de lançar articulações com o PT para me derrubar. 


Em 4 fevereiro de 2010, três meses depois da Caixa de Pandora, a Polícia Federal realiza um flagrante na Torteria de Lorenzo do Sudoeste e prende Antônio Bento da Silva: ele entrega uma sacola com R$ 200 mil a um cidadão chamado Edmilson Edson dos Santos, que é conhecido na cidade pelo vulgo de Sombra. 

Este Sombra diz-se jornalista, embora não o seja, mantém um blog sobre a política do DF e é amigo de Durval. Havia armado o flagrante com a PF, dizendo que Antônio Bento era um emissário meu e que eu estava tentando suborná-lo. Ele deveria depor admitindo ter editado os vídeos. Como “prova” do suborno, apresenta um bilhete manuscrito por mim. 

O Ministério Público me acusa de tentativa de coação de testemunha. E com base nesta acusação, o Superior Tribunal de Justiça determina a prisão do governador, que é feita dia 11 de fevereiro, uma quinta-feira antes do carnaval. Saí de Águas Claras para a sede da Polícia Federal e jamais voltei ao poder.

Estava consumado o golpe.
No bilhete apresentado por Sombra, não há nada que fale em suborno ou depoimento ou edição de vídeo. O bilhete foi retirado pelo deputado Geraldo Naves de uma reunião comigo em que se falou de vários assuntos. Os tópicos se referem a assuntos diversos tratados na conversa e, de fato, não faz sentido algum (a própria imprensa o noticiou como linguagem cifrada). 


O flagrante foi forjado. Sombra era da turma do Durval. E foi ele quem armou tudo. Antônio Bento era empregado de Sombra num jornal chamado O Distrital. À época, a imprensa identificava Bento como conselheiro do Metrô, pois isto o colocava como membro do governo. 

Mas conselheiros de empresas públicas participam de uma reunião por mês, não fazem parte da gestão. A ocupação principal de Bento era como empregado de Sombra. Os dois trabalhavam juntos dentro de uma sala. Mas o pagamento de propina mandada pelo governador foi entregue num local público?


Tempos depois, Antônio Bento teve sérios problemas de saúde. Pensou que ia morrer. Do hospital, escreveu uma carta para mim contando como foi armado o flagrante e pedindo desculpas.


O STJ determinou a prisão do governador na quinta-feira, 11 de fevereiro — o carnaval começaria no sábado e Brasília já estava vazia. A prisão foi decretada sem autorização da Câmara Legislativa — o que é um absurdo jurídico que, em tese, abre a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal decretar a prisão do presidente da República sem autorização do Congresso Nacional. Feito numa véspera de feriado, o julgamento ocorreu de forma célere. Ministros já estavam em seus estados. Foram buscados em jatinhos da FAB de volta a Brasília. 


Por conta de um flagrante armado, julgado às pressas e numa aberração institucional, eu, governador de Estado eleito pelo povo, fiquei preso por 62 dias. 

Na cadeia, recebi a visita do então diretor da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa. Ele era muito claro: —Arruda, entregue os nomes e você vai solto amanhã. Ele queria que eu dissesse que figurões da oposição a Lula haviam participado do tal “esquema" inventado por Durval. Eram nomes como Arthur Virgílio, Marconi Perillo, José Agripino Maia… 

Queria também que eu renunciasse ao mandato. Não renunciei. Não disse nada contra os figurões da oposição. E me mantiveram preso até não haver mais como me segurar na cadeia.


Comigo preso, o DEM, ao qual estava filiado, me expulsou do partido. E o Tribunal Regional Eleitoral cassou meu mandato por infidelidade partidária. 

O DF estava jogado na mais grave crise institucional de sua história. E o caminho estava aberto para a tomada do poder pelo PT de Agnelo Queiroz.



VALE A PENA EXPLICAR


1) A oração da propina

O vídeo da oração da propina, que mostra Durval Barbosa e os deputados distritais Leonardo Prudente e Júnior Brunelli orando ao Senhor — ou seja, levando o nome de Deus em vão — é de 2007, já durante meu governo, portanto. Diz respeito à insatisfação dos três contra alguém que os prejudicava.

As palavras proferidas por Brunelli, que é pastor evangélico, agradecem a Deus pela existência de Durval e rogam para que o Senhor "tire esses homens do nosso caminho", que mostre o poder como mostrou ao rei Nabucodonosor, a quem, diz o deputado, Deus fez comer capim pela pouca fé. Ao fim do filme, Prudente fala a Durval: — Que paulada, hein?! E sorriem juntos. 

Este a quem os três rogam os castigos sou eu! A oração da propina é contra mim, é uma prece ao Senhor para que me tire do caminho deles. Isso se provou depois, pela ação penal contra Durval, Bandarra e Débora Guerner, proposta pelo procurador Ronaldo Albo.



2) O caso de 21 de outubro de 2009

Já tendo assinado o termo de delação premiada com Durval, o Ministério Público sabia que todos os vídeos que ele tinha eram de 2005 e 2006. Logo, era impossível comprovar a história que ele contava: que eu era o chefe de um esquema na área de informática da Codeplan durante a gestão anterior. Além disso, todos os vídeos haviam sido editados e filmados sem autorização judicial. Ou seja, eles precisavam de uma prova válida.

Por isso, o Ministério Público pediu, o Superior Tribunal de Justiça autorizou e a Polícia Federal planejou a operação do dia 21 de outubro de 2009: Durval vai a uma reunião na residência oficial de Águas Claras com uma câmera de vídeo da PF escondida no corpo. 

Acontece aí uma coisa estranhíssima. Durval filma os agentes da PF instalando a câmera, filma o percurso do carro dele da PF até Águas Claras, filma a entrada dele na residência e filma até uma conversa dele com o então chefe da Casa Civil, a quem encontra na entrada (aliás, nessa conversa fica claro que Durval há tempos não via ninguém da cúpula do governo). Só que, misteriosamente, a câmera da PF pifa, dá prego, para de filmar. E Durval passa a, em vez de filmar com o equipamento da PF, usar um gravador de áudio dele mesmo, que, veja só que coincidência, havia levado junto. 

É deste gravador clandestino que é reproduzida a conversa dele comigo e com outros integrantes do governo. Falávamos sobre cargos ocupados por pessoas indicadas pelos deputados e sobre o planejamento da campanha eleitoral do ano seguinte. Eu digo com todas as letras que a única decisão que tinha tomado era a de contratar Duda Mendonça como marqueteiro. E falamos também sobre valores das campanhas de deputados que participariam das coligações na chapa. 

Os diálogos são todos manipulados, com palavras e expressões cortadas e tiradas de contexto, afinal, Durval sabia que estava gravando e precisava conduzir a conversa para algo parecido com as mentiras que tinha contado ao Ministério Público. 

Mais grave que isso, 20 minutos de conversas foram recortados do áudio captado pelo gravador clandestino. Eu já pedi para o material ser periciado, mas até agora nem mesmo o tal gravador apareceu…


Naquele dia, eu seguia a orientação do Leonardo Bandarra de ficar quieto, de não soar o alarme de que sabia do vídeo e da extorsão que já estava em curso. Infelizmente, eu ainda não sabia que Bandarra era parceiro de Durval, como está dito pelo Ministério Público Federal.

3) O vídeo de Jaqueline Roriz

O caso do vídeo em que a hoje deputada federal Jaqueline Roriz aparece recebendo dinheiro de Durval Barbosa surgiu em março de 2011, muito depois de estourado o escândalo e da própria operação Caixa de Pandora.

O delator disse que o achou em casa, que estava perdido. E o entrega ao Ministério Público. Embora o vídeo entregue à posteriori tenha intenção clara de prejudicar a deputada, a acusação precisava guardar coerência com o resto da história. 


O que se formaliza em depoimento por Durval e que recebe o aval do Ministério Público é o seguinte: em 2006, data do vídeo, a meu comando, Durval entrega dinheiro a Jaqueline Roriz para que ela traia o próprio pai, o então governador licenciado e candidato ao Senado, Joaquim Roriz, e sua candidata ao governo, a então governadora Maria de Lourdes Abadia, para me apoiar na eleição daquele ano. 


A acusação por si só já carece de lógica. Mas Jaqueline não me apoiou. Apoiou Abadia, assim como seu pai, o que desfaz a materialidade do crime imputado a mim por Durval, numa das mentiras mais absurdas desta história toda. 


Se você chegou até aqui, se leu todo este texto, eu só tenho a agradecer. Sei que é longo, mas tudo que foi dito aqui precisava ser dito. Levei os últimos anos coletando cuidadosamente todas essas provas que apresento aqui, provas capazes de revelar a verdade por trás dos acontecimentos, de comprovar o GOLPE de que fui vítima e mostrar quem foram os beneficiários. 

Antes de tê-las reunido não tinha como falar com vocês por mais que tenha desejado fazê-lo a cada segundo desses últimos anos. Por fim queria dizer que a intenção deste blog não é conquistar seu voto, é resgatar minha dignidade, minha imagem. É fazer com que eu possa caminhar de cabeça erguida pelo DF pelo qual sempre trabalhei. Obrigado.


PROVAS


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