A presidente
Dilma, precipitadamente, celebrou uma decisão importante do tribunal:
não bloquear os bens da comandante da Petrobras
Algumas pessoas nascem com o nariz voltado para a Lua. Na sabedoria popular não se fala em nariz: trocamos a parte do corpo para não magoar — ou mesmo ofender seriamente — leitores que costumam nos lembrar que este periódico costuma entrar em casas de família. Quem preferir pode trocar o nariz por qualquer outra parte do corpo.
Certamente, a presidente da Petrobras, Graça Foster, pertence ao grupo dos afilhados da Lua. A primeira mulher a comandar a maior empresa estatal do país foi responsável pela compra da Refinaria de Pasadena, lá longe no Texas.
Numa homenagem ao folclore do estado americano, podemos dizer que ela fez, involuntariamente, um papel de bandida e não de mocinha. O assunto foi parar no Tribunal de Contas da União (TCU), que poderia determinar um bloqueio dos bens de Graça até uma decisão definitiva sobre quem pagaria a conta. É óbvio que Graça não tem esse dinheiro todo, mas o bloqueio deveria determinar que ela pagaria, de alguma maneira, pela sua óbvia participação no mau negócio.
O caso ainda está longe de um desfecho no TCU. Mesmo assim, a presidente Dilma, precipitadamente, celebrou uma decisão importante do tribunal: não bloquear os bens da comandante da Petrobras. Ela preferiu esquecer que o tribunal já determinou o bloqueio dos bens de um bando de diretores e ex-diretores da estatal, considerados responsáveis pela infeliz compra da refinaria. Suas decisões custaram aos cofres públicos algo perto de US$ 800 milhões.
Certamente, Dilma tem poucos motivos para comemorar uma decisão parcial do TCU. Poderia fazer como espertos chefes de torcida no futebol: guardar os foguetes até o apito final.
Algumas pessoas nascem com o nariz voltado para a Lua. Na sabedoria popular não se fala em nariz: trocamos a parte do corpo para não magoar — ou mesmo ofender seriamente — leitores que costumam nos lembrar que este periódico costuma entrar em casas de família. Quem preferir pode trocar o nariz por qualquer outra parte do corpo.
Certamente, a presidente da Petrobras, Graça Foster, pertence ao grupo dos afilhados da Lua. A primeira mulher a comandar a maior empresa estatal do país foi responsável pela compra da Refinaria de Pasadena, lá longe no Texas.
Numa homenagem ao folclore do estado americano, podemos dizer que ela fez, involuntariamente, um papel de bandida e não de mocinha. O assunto foi parar no Tribunal de Contas da União (TCU), que poderia determinar um bloqueio dos bens de Graça até uma decisão definitiva sobre quem pagaria a conta. É óbvio que Graça não tem esse dinheiro todo, mas o bloqueio deveria determinar que ela pagaria, de alguma maneira, pela sua óbvia participação no mau negócio.
O caso ainda está longe de um desfecho no TCU. Mesmo assim, a presidente Dilma, precipitadamente, celebrou uma decisão importante do tribunal: não bloquear os bens da comandante da Petrobras. Ela preferiu esquecer que o tribunal já determinou o bloqueio dos bens de um bando de diretores e ex-diretores da estatal, considerados responsáveis pela infeliz compra da refinaria. Suas decisões custaram aos cofres públicos algo perto de US$ 800 milhões.
Certamente, Dilma tem poucos motivos para comemorar uma decisão parcial do TCU. Poderia fazer como espertos chefes de torcida no futebol: guardar os foguetes até o apito final.
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