Guerreiros Ka’apor atuaram no interior da Terra Indígena Alto Turiaçu.
Madeireiros ilegais foram 'detidos'; acampamentos foram desmontados.
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O fotógrafo Lunaé Parracho acompanhou um grupo de indígenas na
operação, realizada em 7 de agosto. Segundo a Reuters, os índios agiram
de maneira independente como forma de protesto à falta de assistência do governo para expulsar os madeireiros ilegais de suas terras.As imagens mostram os indígenas correndo atrás dos madeireiros, que foram rendidos e tiveram as mãos amarradas. Alguns tiveram parte das roupas retiradas.
A TI Alto Turiaçu tem 5.305 km² de área e compreende seis cidades do Maranhão. A ação acabou com um caminhão queimado e a abordagem de não indígenas envolvidos no desflorestamento. Os guerreiros Ka’apor contaram com a ajuda de outras quatro tribos da região. Os acampamentos encontrados foram destruídos.
A Fundação Nacional do Índio (Funai) informou ao G1 que os indígenas, chamados de "guardiões da floresta", têm realizado naquela região ações de apreensão de madeireiros ilegais. Em nota, a Funai disse ainda que "tem conhecimento dessas ações e já solicitou apoio policial para evitar que ocorram excessos ou conflitos".
Guerreiros Ka'apor decidiram agir de forma independente no último dia 7 de agosto
Eles
desmontaram acampamentos instalados no interior da Terra Indígena Alto
Turiaçu, que compreende seis cidades maranhenses
Um
caminhão usado para transportar a madeira cortada ilegalmente foi
queimado pelos indígenas durante a operação
Madeira foi cortada ilegalmente na Terra Indígena Alto Turiaçu
Durante a ação, os madeireiros tiveram as mãos amarradas e foram despidos de suas roupas
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