- Reuters
Obama acrescentou que destruir o grupo militante levará tempo por causa do vácuo de poder na Síria, do grande número de combatentes da Al Qaeda que ganharam experiência durante a guerra no Iraque e da necessidade de formar coalizões, inclusive as comunidades sunitas locais.
O Estado Islâmico divulgou um vídeo na terça-feira mostrando a decapitação de Sotloff, o segundo refém norte-americano morto nas últimas semanas, em retaliação aos ataques aéreos dos EUA no Iraque.
"A questão é esta: nosso objetivo é claro, degradar e destruir (o Estado Islâmico) para que não seja mais uma ameaça não só ao Iraque, mas à região e aos Estados Unidos", afirmou Obama em uma entrevista coletiva.
"Seja lá o que for que estes assassinos pensam que irão conquistar matando norte-americanos inocentes como Steven, já fracassaram", disse Obama. "Fracassaram porque, como muitos ao redor do mundo, os norte-americanos estão enojados com sua barbárie. Não seremos intimidados".
Autoridades dos EUA e da Grã-Bretanha examinaram o vídeo, que exibe o mesmo carrasco com sotaque britânico da filmagem de 19 de agosto do assassinato do também jornalista norte-americano James Foley, e concluíram ser autêntico.
Autoridades de alto escalão do governo Obama sublinharam os alertas do presidente contra o Estado Islâmico.
"Eles deveriam saber que vamos segui-los até os portões do inferno, até serem levados à justiça. Porque o inferno é onde irão morar", afirmou o vice-presidente, Joe Biden, em New Hampshire.
Em Washington, o secretário de Estado, John Kerry, classificou a execução de Sotloff de "soco no estômago" e disse que os EUA usaram todas as ferramentas militares, diplomáticas e de inteligência que possuem para libertar os reféns na Síria.
Obama está enviando Kerry, o secretário de Defesa, Chuck Hagel, e a conselheira de contra-terrorismo, Lisa Monaco, ao Oriente Médio para elaborar maneiras de combater o Estado Islâmico com parceiros regionais.
"Isto não vai levar uma semana ou um mês por causa do vácuo na Síria. Vai levar tempo para fazermos com que recuem", disse Obama. (Reportagem adicional de Lesley Wroughton e Doina Chiacu, em Washington)
EXÉRCITO
REPUBLICANO IRLANDÊS (IRLANDA DO NORTE) - O Exército Republicano
Irlandês (IRA, na sigla em inglês) foi um grupo paramilitar católico
separatista fundado em 1919 na Irlanda do Norte. Seu objetivo era
separar o país do Reino Unido e reanexá-lo à República da Irlanda. Em
seu período de maior atuação, recorreu a métodos terroristas, com
ataques à bomba e emboscadas contra alvos protestantes.
Mais de 3.500
pessoas morreram ao longo de mais de duas décadas de guerrilha. Em 28 de
Julho de 2005, o IRA anuncia o fim da luta armada e a entrega de armas.
No entanto, alguns grupos dissidentes do IRA, contrários à política de
desarmamento, continuam tentando realizar atentados. Na imagem,
integrante do IRA posa com arma em localidade desconhecida da Irlanda em
2003 AFP
Nenhum comentário:
Postar um comentário