Eleições mostraram vitória da candidata petista por margem apertada.
Na sexta-feira, bolsa fechou em alta de 2,42%.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em queda nesta
segunda-feira (27), reagindo ao resultado das eleições presidenciais da
véspera, que mostraram a reeleição da presidente Dilma Rousseff, por uma margem apertada.
Por volta do mesmo horário, as ações da Petrobras despencavam perto de 11%. Veja cotação. As ações da Eletrobras também tinham queda, de cerca de 11%.
As ações do Banco do Brasil, por sua vez, caíam mais de 4%, após terem recuado 12% mais cedo.
Ações do setor imobiliário e dos bancos privados Itaú e Bradesco também apresentavam queda acentuada com a definição do próximo governo.
Uma das principais insatisfações de operadores e analistas vinha do que consideram como intervenção excessiva nas estatais que, em sua visão, deve persistir com a continuidade de Dilma no Palácio do Planalto.
"Se Dilma optar por um caminho diferente, pode conseguir acalmar o mercado. Caso insista em nomes que não são bem aceitos pelo mercado, teremos mais quatro anos extremamente ruins na economia. No primeiro momento, o mercado não irá dar o benefício da dúvida a ela", disse à Reuters o gestor de um fundo no Rio de Janeiro, pedindo para não ser identificado.
No caso de Petrobras, o UBS colocou a recomendação de "compra" e o preço-alvo de R$ 20 em revisão, citando incertezas relacionadas aos preços do petróleo e à taxa de câmbio, bem como ao cenário político.
A cotação do dólar também reage ao resultado das eleições. A moeda opera em alta nesta segunda, passando dos R$ 2,50.
"Houve um ajuste na semana passada, mas a correção ainda deve continuar. A economia está muito mal, o quadro fiscal é péssimo e o mercado externo tem um risco crescendo, fora o risco de racionamento (de energia) no ano que vem", disse à Reuters o gestor Eduardo Roche, da Canepa Asset Management.
O analista Marco Aurélio Barbosa, da CM Capital Markets, disse em nota que há vários pontos na agenda econômica (política fiscal e monetária) e política (reforma política e combate à corrupção) que devem nortear as ações do governo nessa virada de mandato, e podem ser decisivos para o mercado financeiro.
"Se o governo agir rápido, pode retomar um certo nível de confiança reduzindo a volatilidade e abrido espaço para a retomada dos investimentos", escreveu a clientes.
Na sexta-feira, último pregão antes do segundo turno das eleições, a bolsa fechou em alta de 2,42%, a 50.595 pontos. No mês, o índice acumulava declínio de 4%. A alta no dia ajudou a reduzir as perdas na semana para 6,8%, bem como colocou o desempenho acumulado no ano novamente no azul, com alta de 0,84%.
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Às 16h15, o Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, caía
2,58%, a 50.601 pontos. Mais cedo, a bolsa chegou a cair mais de 6%. Veja cotação.Por volta do mesmo horário, as ações da Petrobras despencavam perto de 11%. Veja cotação. As ações da Eletrobras também tinham queda, de cerca de 11%.
As ações do Banco do Brasil, por sua vez, caíam mais de 4%, após terem recuado 12% mais cedo.
Ações do setor imobiliário e dos bancos privados Itaú e Bradesco também apresentavam queda acentuada com a definição do próximo governo.
Uma das principais insatisfações de operadores e analistas vinha do que consideram como intervenção excessiva nas estatais que, em sua visão, deve persistir com a continuidade de Dilma no Palácio do Planalto.
"Se Dilma optar por um caminho diferente, pode conseguir acalmar o mercado. Caso insista em nomes que não são bem aceitos pelo mercado, teremos mais quatro anos extremamente ruins na economia. No primeiro momento, o mercado não irá dar o benefício da dúvida a ela", disse à Reuters o gestor de um fundo no Rio de Janeiro, pedindo para não ser identificado.
No caso de Petrobras, o UBS colocou a recomendação de "compra" e o preço-alvo de R$ 20 em revisão, citando incertezas relacionadas aos preços do petróleo e à taxa de câmbio, bem como ao cenário político.
A cotação do dólar também reage ao resultado das eleições. A moeda opera em alta nesta segunda, passando dos R$ 2,50.
"Houve um ajuste na semana passada, mas a correção ainda deve continuar. A economia está muito mal, o quadro fiscal é péssimo e o mercado externo tem um risco crescendo, fora o risco de racionamento (de energia) no ano que vem", disse à Reuters o gestor Eduardo Roche, da Canepa Asset Management.
O analista Marco Aurélio Barbosa, da CM Capital Markets, disse em nota que há vários pontos na agenda econômica (política fiscal e monetária) e política (reforma política e combate à corrupção) que devem nortear as ações do governo nessa virada de mandato, e podem ser decisivos para o mercado financeiro.
"Se o governo agir rápido, pode retomar um certo nível de confiança reduzindo a volatilidade e abrido espaço para a retomada dos investimentos", escreveu a clientes.
Na sexta-feira, último pregão antes do segundo turno das eleições, a bolsa fechou em alta de 2,42%, a 50.595 pontos. No mês, o índice acumulava declínio de 4%. A alta no dia ajudou a reduzir as perdas na semana para 6,8%, bem como colocou o desempenho acumulado no ano novamente no azul, com alta de 0,84%.
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