IBC-Br registra queda de 0,72% de junho a agosto na comparação com trimestre anterior
Publicado: 16 de outubro de 2014 às 14:32 - Atualizado às 15:07
O ajuste sazonal é feito para que a série passe a considerar os ciclos de produção, vendas e de safra agrícola. A alta de agosto veio um pouco abaixo da mediana esperada por analistas, de 0,30%, mas dentro do intervalo calculado por eles, de -0,10% a 0,70%. Ao subir pelo segundo mês consecutivo em agosto, o IBC-Br atingiu o maior patamar desde abril, quando estava em 147,18 pontos. De acordo com dados do BC, o número passou de 146,34 pontos em julho, na série dessazonalizada, para 146,73 pontos em agosto. O maior nível do indicador este ano foi em janeiro, quando estava em 147,20 pontos. Apesar do crescimento, o ritmo de alta se mostrou fraco já que em julho o indicador havia subido 1,52%.
No acumulado dos oito primeiros meses do ano, o indicador passou para o terreno negativo, ao ficar com uma taxa de -0,11% (sem ajuste sazonal). Até julho, por esse critério, ainda era verificada uma leve alta de 0,07%. Na comparação entre os meses de agosto de 2014 e de 2013, houve retração de 1,35% também na série sem ajustes sazonais.
O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. Entre os componentes do indicador estão a Pesquisa Industrial Mensal e a Pesquisa Mensal de Comércio. A projeção do Banco Central para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano é de 0,7%, segundo o último Relatório Trimestral de Inflação (RTI) divulgado em setembro. Já pelos cálculos do Ministério da Fazenda, a economia brasileira
Trimestre. O IBC-Br registrou queda de 0,72% no trimestre de junho a agosto de 2014 na comparação com os três meses anteriores pela série ajustada do Banco Central. Na divulgação do mês passado, no trimestre encerrado em julho, a baixa havia sido de 0,95% ante os três meses anteriores.
A instituição revisou alguns dados do índice de atividade econômica na série com ajuste. A nova taxa de julho é de 1,52% e não mais de 1,50%. Em junho o dado passou de -1,51% para -1,46%. Em maio, o indicador foi alterado de -0,46% para -0,61%. Para abril, a revisão foi de 0,10% para 0,18%. No caso de março, a mudança foi de -0,13% para -0,07%. (AE)
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