quinta-feira, 16 de outubro de 2014

POR QUE TANTO ÓDIO A MINAS GERAIS, DILMA?


quinta-feira, outubro 16, 2014 BLOG do ALUIZIO AMORIM


Por Nilson Borges Filho (*)
O sentimento das ruas nas principais cidades de Minas Gerais é de revolta com os ataques da candidata Dilma Rousseff no debate da Band, na ultima terça-feira. Tentando atingir a candidatura de Aécio Neves e desconstruir o candidato, Dilma apelou para a calúnia e o total desrespeito com os mineiros. Foi um tiro no pé da candidata petista.
Ao mentir sobre os números na área de segurança pública em Minas Gerais, Dilma transformou os mineiros em homicidas, pois os dados que levou a público no debate fogem até da realidade do mais notório mentiroso.
Nos governos de Aécio Neves e Antônio Anastasia nunca se investiu tanto na área de segurança pública, aumentando o efetivo das polícias e na aquisição de viaturas. O próprio Ministério da Justiça do governo Dilma reconheceu os avanços de Minas no combate ao crime.
Quando Dilma mente sobre essas questões, na verdade ela atinge o estado de Minas no geral e os mineiros em particular. Quando Dilma mente sobre a área educacional de Minas Gerais, a candidata calunia os mineiros. Minas é referência no Brasil no ensino em seus diversos níveis, inclusive no campo superior com Universidades estaduais de altíssimo nível.
Os ataques de Dilma, com novas mentiras e velhas ideias do que seja educação nas sociedades contemporâneas, mexe com a dignidade do mineiro como se os mineiros fossem atrasados e sem estudo. Minas ocupa hoje um dos principais polos de ensino, inclusive na área da tecnologia, com fomento estadual.
O rumor das ruas, das cafeterias, dos restaurantes, das esquinas, dos espaços públicos em geral, nas diversas camadas da população mineira o sentimento é de total revolta pelo ódio com  que Dilma se referiu à Minas Gerais e aos mineiros.
Dilma tratava os mineiros no debate como  “eles”; Dilma se referia ao Estado de Minas Gerais como “o seu Estado”. Dilma atacou a família do candidato tucano, acusando-o de nepotismo. Mentira. Desafio a qualquer um que percorra as repartições mineiras e procure saber daqueles que ocupam cargos relevantes no Estado se estão ali por parentesco ou se por mérito?
Dilma novamente ofende os mineiros, forjando informações. Seria impossível se o candidato Aécio Neves com origem de duas grandes e tradicionais famílias não tivesse algum parente servidor do Estado. Dilma chegou a um cargo público em Porto Alegre por indicação de seu então marido, deputado federal pelo PDT. 
Dilma entrou no serviço público na cota do PDT, indicada pelo marido. Quando o PDT deixou a aliança com o PT em Porto Alegre e seus integrantes deixaram os cargos, Dilma, para manter o seu cargo, traiu Brizola e o PDT. Pulou para o PT.
Dilma chegou ao serviço público no Rio Grande do Sul por nepotismo, como mulher de deputado. A rigor, o que Dilma diz do candidato Aécio Neves prova-se contra ela. 
Na questão do ataque a Aécio acusando-o de nepotismo Dilma, sem qualquer pudor e  de maneira grosseira, citou suas duas irmãs como beneficiárias  do Estado. Usou para seus ataques com recheios de raiva,  desconsideração e ódio, uma das irmãs do senador Aécio que passou por sérios problemas de saúde e que se encontra, ainda, restabelecendo-se das sequelas da doença.
Dilma não tem limites para se manter no poder, pouco se importando se os seus ataques destemperados e covardes estão atingindo pessoas que não  têm a menor possibilidade de se defender.
Talvez Dilma, que morou em Belo Horizonte e que só vem ao Estado para pedir votos, tenha se esquecido de que o mineiro no seu jeito simples e amigável não saiba o que está se passando, que o mineiro não perceba exatamente onde a mentira pode chegar: ao seu nível mais baixo, exatamente ao nível do esgoto. 
Os mineiros não são bobos, Dilma. Pelo contrário, em Minas forjaram-se lideres políticos que governaram o Brasil, escritores renomados, compositores reverenciados pelo público, cientistas como Carlos Chagas, e inventores como Santos Dumont. Não mexa com Minas, tampouco com a dignidade dos mineiros. 
Dia 26 de outubro virá o troco.
(*) Nilson Borges Filho é mestre, doutor e pós-doutor em direito e articulista colaborador deste blog.

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