22/11/2014
às 6:08
É,
meus caros… As coisas podem se complicar bastante. Reportagem de capa
da VEJA, que começa a chegar às bancas, traz um fato intrigante, com
potencial de uma bomba. Para chegar ao centro da questão, é preciso
proceder a alguma memória.
As circunstâncias
Paulo Roberto Costa, como ele mesmo deixa claro em seus depoimentos, foi posto na direção de Abastecimento da Petrobras em 2003 para delinquir — ainda que lhe sobrasse um tempinho ou outro para funções regulares. Sua tarefa era mexer os pauzinhos para garantir sobrepreço em contratos, que depois seria convertido pelas empreiteiras em dinheiro e distribuído a uma quadrilha.
Paulo Roberto Costa, como ele mesmo deixa claro em seus depoimentos, foi posto na direção de Abastecimento da Petrobras em 2003 para delinquir — ainda que lhe sobrasse um tempinho ou outro para funções regulares. Sua tarefa era mexer os pauzinhos para garantir sobrepreço em contratos, que depois seria convertido pelas empreiteiras em dinheiro e distribuído a uma quadrilha.
Costa,
como também confessou, era o homem do PP no esquema — embora a maior
parte da propina que passava por sua diretoria, assegurou, fosse mesmo
enviada ao PT. Notem: ele nunca disse de si mesmo que era um só um
sujeito honesto que foi corrompido pelo sistema. Ele confessou que tinha
uma tarefa. Segundo seu depoimento e o do doleiro Alberto Youssef, o
petista Renato Duque cumpria a mesma função na Diretoria de Serviços,
operando para o PT, e Nestor Cerveró seria o homem do PMDB na diretoria
da área Internacional.
O e-mail
Note-se: Costa começou a operar na Petrobras em 2003. E eis que chegamos, então, ao Ano da Graça de 2009. Não é que o diretor de Abastecimento da Petrobras resolve cometer uma ousadia? Atropelando a hierarquia da empresa, decidiu mandar um e-mail à então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, também presidente do Conselho da Petrobras. Transcrevo trecho de reportagem da VEJA. Prestem atenção!
Note-se: Costa começou a operar na Petrobras em 2003. E eis que chegamos, então, ao Ano da Graça de 2009. Não é que o diretor de Abastecimento da Petrobras resolve cometer uma ousadia? Atropelando a hierarquia da empresa, decidiu mandar um e-mail à então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, também presidente do Conselho da Petrobras. Transcrevo trecho de reportagem da VEJA. Prestem atenção!
“Paulo
Roberto Costa tomou a liberdade de passar por cima de toda a hierarquia
da Petrobras para alertar o Palácio do Planalto que, por ter encontrado
irregularidades pelo terceiro ano consecutivo, o Tribunal de Contas da
União (TCU) havia recomendado ao Congresso a imediata paralisação de
três grandes obras da estatal — a construção das refinarias Abreu e
Lima, em Pernambuco, e Getúlio Vargas, no Paraná, e do terminal do porto
de Barra do Riacho, no Espírito Santo. Assim como quem não quer nada,
mas querendo, Paulo Roberto Costa, na mensagem à senhora ministra Dilma
Vana Rousseff, lembra que nos anos de 2008 e 2007 houve ‘solução
política’ para contornar as decisões do TCU e da Comissão Mista de
Orçamento do Congresso Nacional.”
Por que
diabos o diretor de Abastecimento da estatal enviaria uma mensagem à
ministra sugerindo formas de ignorar as irregularidades nas obras
apontadas pelo TCU? E, como fica claro, o tribunal já havia identificado
problemas em 2007 e em 2008.
A síntese
Então façamos uma síntese deste notável momento em quatro passos, como está na reportagem:
Então façamos uma síntese deste notável momento em quatro passos, como está na reportagem:
1 - Um corrupto foi colocado na Petrobras para montar esquema de desvio de dinheiro para partidos aliados do governo Lula.
2 -
Corrupto se mostra muito empenhado em seu ofício, o que lhe permite
conseguir propinas para os políticos e, ao mesmo tempo, enriquecer.
3 -
Corrupto se preocupa com a decisão do TCU e do Congresso de mandarem
cortar os repasses de recursos para as obras das quais ele, o corrupto,
tirava o dinheiro para manter de pé o esquema.
4 -
Corrupto acha melhor alertar as altas autoridades do Palácio do
Planalto sobre a iminência da interrupção do dinheiro público que
alimentava o propinoduto sob sua responsabilidade direta na Petrobras.
VEJA
encaminhou a questão ao Palácio do Planalto e, como resposta, recebeu a
informação de que a Casa Civil, de que Dilma era titular, enviou à
Corregedoria Geral da União todas as suspeitas de irregularidades.
Certo! O Palácio, no entanto, preferiu não se manifestar sobre o e-mail
enviado pelo agora delator premiado à então ministra.
Essa
mensagem foi apreendida pela Polícia Federal nos computadores do Palácio
do Planalto em operação de busca e apreensão relacionada à investigação
sobre Erenice Guerra. Dilma não pode se calar sobre a mensagem em que
um dos operadores do maior esquema de corrupção jamais descoberto no
país sugere ao governo uma “solução política” que garantisse o
funcionamento do propinoduto.
E o que aconteceu?
Eis o busílis. O então presidente Lula usou o seu poder de veto, passou por cima do TCU e do Congresso e mandou que o fluxo de dinheiro para as obras suspeitas fosse mantido. Era, como evidencia o e-mail de Paulo Roberto a Dilma, tudo o que queria o corrupto.
Eis o busílis. O então presidente Lula usou o seu poder de veto, passou por cima do TCU e do Congresso e mandou que o fluxo de dinheiro para as obras suspeitas fosse mantido. Era, como evidencia o e-mail de Paulo Roberto a Dilma, tudo o que queria o corrupto.
Leiam mais um parágrafo da reportagem:
“Durante oito meses, a equipe do ministro Aroldo Cedraz, que assume a presidência da corte [TCU] em dezembro, se debruçou sobre os custos de Abreu e Lima. A construção da refinaria estava ainda na fase de terraplenagem, mas os indícios de superfaturamento já ultrapassavam os 100 milhões de reais. A Petrobras, porém, se recusava a esclarecer as dúvidas. O ministro chegou a convocar o então presidente da companhia, Sérgio Gabrielli, para explicar o motivo do boicote. Depois de lembrado que poderia sofrer sanções se continuasse a se recusar a prestar esclarecimentos, Gabrielli entregou 10.000 folhas de planilhas ao tribunal. Para a surpresa dos técnicos, as informações não passavam de dados sem qualquer relevância.”
Se Dilma e
Lula não sabiam, como dizem, da quadrilha que operava na Petrobras,
quem, então, sabia? Como é que um diretor de Obras de uma estatal ousa
sugerir saídas “políticas” a uma ministra para tornar sem efeito as
apurações de um órgão de Estado?
A mensagem
de Paulo Roberto a Dilma deixa claro, quando menos, que ela e Lula
ignoraram os sinais de que uma máquina corrupta operava na maior empresa
do país — uma estatal. Máquina corrupta que servia a três partidos da
base: PT, PMDB e PP.
Yousseff
disse em seu depoimento que Lula e Dilma sabiam de tudo. Isso, claro!,
requer provas. Se provado, a presidente cairá. O e-mail de Paulo Roberto
demonstra que, quando menos, a então ministra foi enganada. Mas
enganada por quem? Então um diretorzinho da Petrobras propõe que o
governo adote uma “solução política” para tornar sem efeito uma decisão
do TCU e do Congresso, e a ministra achou isso tudo normal?
Pior: a
“solução política” foi adotada, e Lula vetou a suspensão de repasse às
obras com evidências de corrupção — o que está agora comprovado. Era o
que Paulo Roberto queria: o fluxo normal de dinheiro para o propinoduto.
Afinal, ele foi feito diretor em 2003 para isso.
Aguarda-se
que Dilma diga o que fez com o e-mail que lhe foi enviado pelo agora
corrupto confesso. VEJA já está nas bancas de São Paulo e, em breve, nas
de todo o Brasil. Leiam a reportagem completa.
sexta-feira, novembro 21, 2014
REPORTAGEM-BOMBA DE 'VEJA' REVELA QUE LULA E DILMA ROUSSEFF SABIAM DO PETROLÃO E PODERIAM IMPEDI-LO. MAS DEIXARAM ROLAR.
A
reportagem-bomba da revista Veja que chega às bancas no raiar deste
sábado corrige a visão enviesada que as matérias da imprensa
“alternativa” da turma do PT, representada principalmente pela Folha de
S. Paulo, Estadão e o O Globo oferecem aos leitores na tentativa de
promover a operação-abafa sobre o escândalo do petrolão.
Essa
reportagem-bomba de Veja é um furo magnífico que faz zerar até aqui
todos os esforços empreendidos pelos psicopatas e depravados que editam
os jornalões, o Jornal Nacional e outros menos votados, mas que também
se esmeram em evitar aquilo que vai se tornando inevitável: o
impeachment da Dilma e, ato contínuo, para usar uma expressão
policialesca com convém ao fato, a provável proscrição do PT. Aliás,
como já afirmei em outros textos aqui neste blog, o PT não é um partido
político, mas um movimento comunista que dirige o Foro de São Paulo,
entidade fundada por Lula e Fidel Castro em 1990 destinada a transformar
a América Latina numa tal URSAL - União das Repúblicas Socialistas da
América Latina, cuja capital é Havana.
Segundo Veja, “Paulo Roberto Costa enviou e-mail a Dilma Rousseff em 2009, quando ele estava à frente da diretoria de Abastecimento da Petrobras, e ela, da Casa Civil do governo Lula. Na mensagem, o pivô do petrolão passa por cima de toda a hierarquia da estatal para advertir o Planalto das irregularidades detectadas pelo Tribunal de Contas da União e sugerir uma solução política para o problema. O governo seguiu sua orientação.”
Segundo Veja, “Paulo Roberto Costa enviou e-mail a Dilma Rousseff em 2009, quando ele estava à frente da diretoria de Abastecimento da Petrobras, e ela, da Casa Civil do governo Lula. Na mensagem, o pivô do petrolão passa por cima de toda a hierarquia da estatal para advertir o Planalto das irregularidades detectadas pelo Tribunal de Contas da União e sugerir uma solução política para o problema. O governo seguiu sua orientação.”
A revelação
da matéria de capa de Veja faz todo o sentido. A roubalheira da
Petrobras é parte do esquema. Os bilhões desviados dessa estatal é usado
pelo PT e o Foro de São Paulo para estabelecer o que Lula e seus
sequazes denominam de “hegemonia do partido”. O enriquecimento ilícito
de alguns, dentre eles os donos das empreiteiras e seus cupinchas
predadores dos cofres públicos, é apenas um dos aspectos nojentos da
trama comunista do Foro de São Paulo. Significa uma parte do ato de
assassinar a democracia e a liberdade, ou seja, o dinheiro serve para
comprar o apoio que o PT jamais teria para estar há 12 anos no poder.
Com esses bilhões de reais roubados dos cofres públicos, ou seja, o
dinheiro que é de todos os brasileiros, o PT compra consciências, obtem o
apoio total e irrestrito de todos aqueles que tinham o dever
constitucional de impedir a instalação de uma ditadura comunista
bolivariana no Brasil. É por isso que o Congresso Nacional está
completamente comprado. Igualmente o Supremo Tribunal Federal e o
Tribunal Superior Eleitoral, haja vista que este último contratou a
empresa venezuelana Smartmatic, alvo de sérias denúncias, conforme
publiquei aqui no blog, para operar todo o serviço de votação eletrônica
eleitoral.
Esta é a
questão principal que vai além do roubo desses bilhões da Petrobras:
conseguir a adesão e o apoio irrestrito ao projeto do Foro de São Paulo
cujo objetivo é transformar o Brasil em mais um republiqueta comunista
bolivariana. E esse projeto diabólico está tão avançado que já tem o
respaldo do Congresso Nacional e de praticamente de todos os ministros
da Suprema Corte de Justiça, além da grande imprensa brasileira cujas
redações de seus veículos são controladas pelos esbirros do PT e Foro de
São Paulo sob a complacência criminosa de seus proprietários, sobrando
apenas a revista Veja e seu site na internet.
O resto faz parte da
camorra comunista. Deve-se acrescentar também que além desses pontos de
apoio via aparelhamento, os maiores empresários brasileiros estão de
braços dados com o PT e o Foro de São Paulo. Acreditam que uma ditadura
comunista bolivariana será para eles o paraíso na Terra, quando então
não terão mais os estorvos eventuais do Legislativo, do Judiciário, do
Tribunal de Contas da União e, por consequência, da revista Veja e dos
jornalistas independentes que restam neste país.
Vislumbram poder viver
em eterno festim diabólico e orgiástico enquanto pisoteiam os cadáveres
dos dissidentes.
Na abertura da reportagem-bomba, Veja publica o facsímile do email de Paulo Roberto Costa. |
Sábado
é mesmo o mais cruel dos dias para gente com culpa no cartório,
reafirma a edição de VEJA que logo estará nas mãos dos assinantes e
leitores. Desta vez, o sono dos pecadores será perturbado por
informações que começam pela mensagem eletrônica enviada por Paulo
Roberto Costa a Dilma Rousseff e se estendem por todas as páginas da
reportagem de capa. As revelações atestam que Dilma e Lula ignoraram
todos os sinais de que havia algo de podre no reino da Petrobras. A
omissão dos governantes liberou o bando criminoso para o prosseguimento
do saque.
Outro
email divulgado por VEJA escancara o plano concebido para materializar
um dos sonhos do governo lulopetista: assassinar a independência do
Tribunal de Contas da União com a nomeação de ministros obedientes aos
interesses e caprichos do Planalto. Gente como Erenice Guerra, por
exemplo. A melhor amiga de Dilma só não foi transferida para o TCU por
ter tropeçado num caso de polícia no meio do caminho.
Descobriu-se que
Erenice chefiava, simultaneamente, a Casa Civil e uma quadrilha de
traficantes de influência.
Tudo
somado, conclui-se que o Petrolão foi uma ignomínia de tal forma
superlativa que agora começou a subverter a Bíblia. Os cavaleiros do
apocalipse brasileiro, por exemplo, não se limitam a quatro. São
incontáveis, têm sido vistos com frequência e se tornam especialmente
perturbadores quando aparecem num sábado.
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