domingo, 23 de novembro de 2014

A CAPA DE VEJA – E-mail de 2009 de Paulo Roberto Costa à então ministra Dilma defende uma “solução política” para manter fluxo de dinheiro para a quadrilha que operava na Petrobras. E a “solução” saiu da caneta de Lula

22/11/2014
às 6:08

É, meus caros… As coisas podem se complicar bastante. Reportagem de capa da VEJA, que começa a chegar às bancas, traz um fato intrigante, com potencial de uma  bomba. Para chegar ao centro da questão, é preciso proceder a alguma memória.


As circunstâncias
Paulo Roberto Costa, como ele mesmo deixa claro em seus depoimentos, foi posto na direção de Abastecimento da Petrobras em 2003 para delinquir — ainda que lhe sobrasse um tempinho ou outro para funções regulares. Sua tarefa era mexer os pauzinhos para garantir sobrepreço em contratos, que depois seria convertido pelas empreiteiras em dinheiro e distribuído a uma quadrilha.


Costa, como também confessou, era o homem do PP no esquema — embora a maior parte da propina que passava por sua diretoria, assegurou, fosse mesmo enviada ao PT. Notem: ele nunca disse de si mesmo que era um só um sujeito honesto que foi corrompido pelo sistema. Ele confessou que tinha uma tarefa. Segundo seu depoimento e o do doleiro Alberto Youssef, o petista Renato Duque cumpria a mesma função na Diretoria de Serviços, operando para o PT, e Nestor Cerveró seria o homem do PMDB na diretoria da área Internacional.


O e-mail
Note-se: Costa começou a operar na Petrobras em 2003. E eis que chegamos, então, ao Ano da Graça de 2009. Não é que o diretor de Abastecimento da Petrobras resolve cometer uma ousadia? Atropelando a hierarquia da empresa, decidiu mandar um e-mail à então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, também presidente do Conselho da Petrobras. Transcrevo trecho de reportagem da VEJA. Prestem atenção!


“Paulo Roberto Costa tomou a liberdade de passar por cima de toda a hierarquia da Petrobras para alertar o Palácio do Planalto que, por ter encontrado irregularidades pelo terceiro ano consecutivo, o Tribunal de Contas da União (TCU) havia recomendado ao Congresso a imediata paralisação de três grandes obras da estatal — a construção das refinarias Abreu e Lima, em Pernambuco, e Getúlio Vargas, no Paraná, e do terminal do porto de Barra do Riacho, no Espírito Santo. Assim como quem não quer nada, mas querendo, Paulo Roberto Costa, na mensagem à senhora ministra Dilma Vana Rousseff, lembra que nos anos de 2008 e 2007 houve ‘solução política’ para contornar as decisões do TCU e da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional.”


Por que diabos o diretor de Abastecimento da estatal enviaria uma mensagem à ministra sugerindo formas de ignorar as irregularidades nas obras apontadas pelo TCU? E, como fica claro, o tribunal já havia identificado problemas em 2007 e em 2008.


A síntese
Então façamos uma síntese deste notável momento em quatro passos, como está na reportagem:

1 - Um corrupto foi colocado na Petrobras para montar esquema de desvio de dinheiro para partidos aliados do governo Lula.
2 - Corrupto se mostra muito empenhado em seu ofício, o que lhe permite conseguir propinas para os políticos e, ao mesmo tempo, enriquecer.
3 - Corrupto se preocupa com a decisão do TCU e do Congresso de mandarem cortar os repasses de recursos para as obras das quais ele, o corrupto, tirava o dinheiro para manter de pé o esquema.
4 - Corrupto acha melhor alertar as altas autoridades do Palácio do Planalto sobre a iminência da interrupção do dinheiro público que alimentava o propinoduto sob sua responsabilidade direta na Petrobras.


VEJA encaminhou a questão ao Palácio do Planalto e, como resposta, recebeu a informação de que a Casa Civil, de que Dilma era titular, enviou à Corregedoria Geral da União todas as suspeitas de irregularidades. Certo! O Palácio, no entanto, preferiu não se manifestar sobre o e-mail enviado pelo agora delator premiado à então ministra.


Essa mensagem foi apreendida pela Polícia Federal nos computadores do Palácio do Planalto em operação de busca e apreensão relacionada à investigação sobre Erenice Guerra. Dilma não pode se calar sobre a mensagem em que um dos operadores do maior esquema de corrupção jamais descoberto no país sugere ao governo uma “solução política” que garantisse o funcionamento do propinoduto.


E o que aconteceu?
Eis o busílis. O então presidente Lula usou o seu poder de veto, passou por cima do TCU e do Congresso e mandou que o fluxo de dinheiro para as obras suspeitas fosse mantido. Era, como evidencia o e-mail de Paulo Roberto a Dilma, tudo o que queria o corrupto.


Leiam mais um parágrafo da reportagem:

“Durante oito meses, a equipe do ministro Aroldo Cedraz, que assume a presidência da corte [TCU] em dezembro, se debruçou sobre os custos de Abreu e Lima. A construção da refinaria estava ainda na fase de terraplenagem, mas os indícios de superfaturamento já ultrapassavam os 100 milhões de reais. A Petrobras, porém, se recusava a esclarecer as dúvidas.  O ministro chegou a convocar o então presidente da companhia, Sérgio Gabrielli, para explicar o motivo do boicote.  Depois de lembrado que poderia sofrer sanções se continuasse a se recusar a prestar esclarecimentos, Gabrielli entregou 10.000 folhas de planilhas ao tribunal. Para a surpresa dos técnicos, as informações não passavam de dados sem qualquer relevância.”


Se Dilma e Lula não sabiam, como dizem, da quadrilha que operava na Petrobras, quem, então, sabia? Como é que um diretor de Obras de uma estatal ousa sugerir saídas “políticas” a uma ministra para tornar sem efeito as apurações de um órgão de Estado?


A mensagem de Paulo Roberto a Dilma deixa claro, quando menos, que ela e Lula ignoraram os sinais de que uma máquina corrupta operava na maior empresa do país — uma estatal. Máquina corrupta que servia a três partidos da base: PT, PMDB e PP.


Yousseff disse em seu depoimento que Lula e Dilma sabiam de tudo. Isso, claro!, requer provas. Se provado, a presidente cairá. O e-mail de Paulo Roberto demonstra que, quando menos, a então ministra foi enganada. Mas enganada por quem? Então um diretorzinho da Petrobras propõe que o governo adote uma “solução política” para tornar sem efeito uma decisão do TCU e do Congresso, e a ministra achou isso tudo normal?


Pior: a “solução política” foi adotada, e Lula vetou a suspensão de repasse às obras com evidências de corrupção — o que está agora comprovado. Era o que Paulo Roberto queria: o fluxo normal de dinheiro para o propinoduto. Afinal, ele foi feito diretor em 2003 para isso.


Aguarda-se que Dilma diga o que fez com o e-mail que lhe foi enviado pelo agora corrupto confesso. VEJA já está nas bancas de São Paulo e, em breve, nas de todo o Brasil. Leiam a reportagem completa.


Por Reinaldo Azevedo



sexta-feira, novembro 21, 2014

REPORTAGEM-BOMBA DE 'VEJA' REVELA QUE LULA E DILMA ROUSSEFF SABIAM DO PETROLÃO E PODERIAM IMPEDI-LO. MAS DEIXARAM ROLAR.

 
 
A reportagem-bomba da revista Veja que chega às bancas no raiar deste sábado corrige a visão enviesada que as matérias da imprensa “alternativa” da turma do PT, representada principalmente pela  Folha de S. Paulo, Estadão e o O Globo oferecem aos leitores na tentativa de promover a operação-abafa sobre o escândalo do petrolão. 
 
 
Essa reportagem-bomba de Veja é um furo magnífico que faz zerar até aqui todos os esforços empreendidos pelos psicopatas e depravados que editam os jornalões, o Jornal Nacional e outros menos votados, mas que também se esmeram em evitar aquilo que vai se tornando inevitável: o impeachment da Dilma e, ato contínuo, para usar uma expressão policialesca com convém ao fato, a provável proscrição do PT. Aliás, como já afirmei em outros textos aqui neste blog, o PT não é um partido político, mas um movimento comunista que dirige o Foro de São Paulo, entidade fundada por Lula e Fidel Castro em 1990 destinada a transformar a América Latina numa tal URSAL - União das Repúblicas Socialistas da América Latina, cuja capital é Havana.

Segundo Veja, “Paulo Roberto Costa enviou e-mail a Dilma Rousseff em 2009, quando ele estava à frente da diretoria de Abastecimento da Petrobras, e ela, da Casa Civil do governo Lula. Na mensagem, o pivô do petrolão passa por cima de toda a hierarquia da estatal para advertir o Planalto das irregularidades detectadas pelo Tribunal de Contas da União e sugerir uma solução política para o problema. O governo seguiu sua orientação.” 
 
 
A revelação da matéria de capa de Veja faz todo o sentido. A roubalheira da Petrobras é parte do esquema. Os bilhões desviados dessa estatal é usado pelo PT e o Foro de São Paulo para estabelecer o que Lula e seus sequazes denominam de “hegemonia do partido”. O enriquecimento ilícito de alguns, dentre eles os donos das empreiteiras e seus cupinchas predadores dos cofres públicos, é apenas um dos aspectos nojentos da trama comunista do Foro de São Paulo. Significa uma parte do ato de assassinar a democracia e a liberdade, ou seja, o dinheiro serve para comprar o apoio que o PT jamais teria para estar há 12 anos no poder. 
 
 
Com esses bilhões de reais roubados dos cofres públicos, ou seja, o dinheiro que é de todos os brasileiros, o PT compra consciências, obtem o apoio total e irrestrito de todos aqueles que tinham o dever constitucional de impedir a instalação de uma ditadura comunista bolivariana no Brasil. É por isso que o Congresso Nacional está completamente comprado. Igualmente o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral, haja vista que este último contratou a empresa venezuelana Smartmatic, alvo de sérias denúncias, conforme publiquei aqui no blog, para operar todo o serviço de votação eletrônica eleitoral.
 
 
Esta é a questão principal que vai além do roubo desses bilhões da Petrobras: conseguir a adesão e o apoio irrestrito ao projeto do Foro de São Paulo cujo objetivo é transformar o Brasil em mais um republiqueta comunista bolivariana. E esse projeto diabólico está tão avançado que já tem o respaldo do Congresso Nacional e de praticamente de todos os ministros da Suprema Corte de Justiça, além da grande imprensa brasileira cujas redações de seus veículos são controladas pelos esbirros do PT e Foro de São Paulo sob a complacência criminosa de seus proprietários, sobrando apenas a revista Veja e seu site na internet. 
 
 
 
O resto faz parte da camorra comunista. Deve-se acrescentar também que além desses pontos de apoio via aparelhamento, os maiores empresários brasileiros estão de braços dados com o PT e o Foro de São Paulo. Acreditam que uma ditadura comunista bolivariana será para eles o paraíso na Terra, quando então não terão mais os estorvos eventuais do Legislativo, do Judiciário, do Tribunal de Contas da União e, por consequência, da revista Veja e dos jornalistas independentes que restam neste país. 
 
 
 
Vislumbram poder viver em eterno festim diabólico e orgiástico enquanto pisoteiam os cadáveres dos dissidentes.
Na abertura da reportagem-bomba, Veja publica o facsímile do email de Paulo Roberto Costa.
A reportagem-bomba de Veja que chega às bancas é realmente de teor explosivo ao estabelecer o elo direto entre o petrolão e os governos de Lula e da Dilma. Transcrevo nota da coluna do jornalista Augusto Nunes que dá uma ideia do contéudo da ampla reportagem de Veja. Leiam:
 
 
 
Sábado é mesmo o mais cruel dos dias para gente com culpa no cartório, reafirma a edição de VEJA que logo estará nas mãos dos assinantes e leitores. Desta vez, o sono dos pecadores será perturbado por informações que começam pela mensagem eletrônica enviada por Paulo Roberto Costa a Dilma Rousseff e se estendem por todas as páginas da reportagem de capa. As revelações atestam que Dilma e Lula ignoraram todos os sinais de que havia algo de podre no reino da Petrobras. A omissão dos governantes liberou o bando criminoso para o prosseguimento do saque.
 
 
Outro email divulgado por VEJA escancara o plano concebido para materializar um dos sonhos do governo lulopetista: assassinar a independência do Tribunal de Contas da União com a nomeação de ministros obedientes aos interesses e caprichos do Planalto. Gente como Erenice Guerra, por exemplo. A melhor amiga de Dilma só não foi transferida para o TCU por ter tropeçado num caso de polícia no meio do caminho. 
 
 
Descobriu-se que Erenice chefiava, simultaneamente, a Casa Civil e uma quadrilha de traficantes de influência.
 
 
Tudo somado, conclui-se que o Petrolão foi uma ignomínia de tal forma superlativa que agora começou a subverter a Bíblia. Os cavaleiros do apocalipse brasileiro, por exemplo, não se limitam a quatro. São incontáveis, têm sido vistos com frequência e se tornam especialmente perturbadores quando aparecem num sábado.

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