domingo, 23 de novembro de 2014
Observem que são quatro as mentiras que estão sendo espalhadas pelos
corruptos do PT e da sua base aliada sobre os efeitos tenebrosos da
Operação Lava Jato. O objetivo, é óbvio, é tangenciar as investigações,
impedindo que a Justiça determine punições exemplares contra os
envolvidos.
A mentira número 1 tem como porta-voz a própria Presidente da
República, Dilma Rousseff:
"O Brasil vai parar se as empreiteiras forem
declaradas inidôneas, o que pode significar mais prejuízos do que os
causados pela corrupção".
É um raciocínio imoral! O mesmo argumento
safado foi usado por Lula em 2009, quando ficou sabendo oficialmente da
corrupção nas obras da Petrobras. Dilma tenta impor a tese de que dos
males o menor, quando deveria festejar a condenação dos culpados. De um
lado, diz que não atrapalha as investigações, como se pudesse! De outro,
pinta um quadro horroroso que sugere desemprego e recessão. Ora, o
afastamento das empreiteiras do Clube da Corrupção abrirá espaço de
mercado para outras empresas, brasileiras ou multinacionais, hoje
alijadas das obras por esta verdadeira máfia. O que Dilma parece querer
com este argumento mentiroso é a continuidade do esquema corrupto que
financia a sua base aliada.
A mentira número 2 tem como arauto o ministro da Justiça, aquele
mesmo que afirma que este mar de lama é resultante da "cultura" do
brasileiro, dando como exemplo um síndico do prédio que superfatura o
capacho da recepção.
É um argumento imoral, nojento, que ofende a grande
maioria do povo brasileiro. Nivela os brasileiros pelos corruptos do
partido a que ele pertence. José Eduardo Cardozo, partindo desta falsa
premissa, ataca o financiamento privado de campanha, uma tese petista
que consolidará esta quadrilha no poder.
Para um governo sujo e
corrupto, que usa a Petrobras, os Correios, o cadastro da Bolsa Família,
os jatinhos da FAB e toda a máquina pública para eleger os seus
candidatos, nada melhor do que defender o fim das doações privadas.
Por
que o PT não dá o exemplo e não muda o seu estatuto, determinando que
não mais aceitará doações de empresas? Não precisa de lei!
A mentira número 3, plantada ontem por um colunista que publica
qualquer bobagem como se fosse verdade, atende a interesses difusos:
segundo ele, há mais de 250 parlamentares citados na Operação Lava Jato (http://www.brasil247.com/+fkr2u).
A esgotosfera petista, composta pelos blogs financiados por estatais,
entre elas a própria Petrobras, agasalharam a tese. Imediatamente. É
óbvio que este factóide é uma tentativa de constranger deputados e
senadores, é uma informação falsa destinada a incentivar uma operação
abafa nas investigações. O juiz Sérgio Moro tem impedido que nomes de
políticos sejam citados nos depoimentos para que não haja mudança de
foro da sua instância para o STF. Nem mesmo os presidentes da Câmara e
do Senado seriam capazes de lembrar o nome de 250 congressistas, quanto
mais estes operadores que só tratam com os cardeais dos partidos.
Por fim, a mentira número 4 é a preferida dos advogados: os
empreiteiros eram obrigados a pagar propina ou teriam as obras
paralisadas, as faturas não pagas e quebrariam. Oh, dó! Só mesmo sendo
muito idiota para não perceber que os únicos perdedores com o
propinoduto foram os brasileiros, pois os preços das obras foram
superfaturados, com propinas e lucros escorchantes sendo colocados no
orçamento. Todos os corruptos saíram ganhando, basta olhar os gordos e
recheados balanços desta meia dúzia de construtoras que formavam o Clube
da Corrupção. Com a Operação Lava Jato todos perdem, menos aquela meia
dúzia de advogados que formam o Clube de Proteção ao Crime e que todos
conhecemos da TV Justiça, nas inesquecíveis sessões do mensalão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário