sexta-feira, 7 de novembro de 2014
O PT quer o controle social da mídia. É de se perguntar: mais ainda? A Imprensa já está sob domínio da esquerda petista (Eliana Catanhêde, cabeça mais pedida pela esquerda durante anos, foi demitida da Folha, ontem) e
isto fica comprovado pela lamentável manipulação de informações sobre
um suposto "acordão" na CPMI da Petrobras.
A partir de uma entrevista dada pelo relator petista, Marco Maia, sem que os jornalistas ouvissem a Oposição, um conchavo para proteger suspeitos de ambos os lados foi noticiado. E o que, no fundo, o conchavo cobriria? O falecido Sérgio Guerra não seria convocado para que Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo, também citados por um dos investigados, não tivessem que ir depor na CPMI. Virou manchete no Jornal Nacional.
A partir de uma entrevista dada pelo relator petista, Marco Maia, sem que os jornalistas ouvissem a Oposição, um conchavo para proteger suspeitos de ambos os lados foi noticiado. E o que, no fundo, o conchavo cobriria? O falecido Sérgio Guerra não seria convocado para que Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo, também citados por um dos investigados, não tivessem que ir depor na CPMI. Virou manchete no Jornal Nacional.
Tudo isso ocorreu de forma planejada e articulada para desqualificar o
discurso proferido por Aécio Neves na sua volta ao Senado. Quanta
inocência da Oposição! Somente ontem os partidos oposicionistas
entenderam a gravidade do que ocorrera, muito em função das
manifestações da militância nas redes sociais. Aécio Neves, presidente
do PSDB, emitiu nota desmentindo qualquer acordo. Os partidos
oposicionistas também o fizeram.
Carlos Sampaio, deputado paulista do PSDB, acusado de negociar em nome dos tucanos, negou veementemente o acordão. O próprio Marco Maia aliviou a sua versão. O estrago, no entanto, já estava feito. A velha inocência tucana já havia sido carimbada pela conhecida safadeza petista.
Carlos Sampaio, deputado paulista do PSDB, acusado de negociar em nome dos tucanos, negou veementemente o acordão. O próprio Marco Maia aliviou a sua versão. O estrago, no entanto, já estava feito. A velha inocência tucana já havia sido carimbada pela conhecida safadeza petista.
Hoje até mesmo a colunista Dora Kramer, do Estadão, não desfaz a
primeira versão, atacando o PSDB como se as informações petistas não
tivessem sido oficialmente desmentidas. Logo ela, tão zelosa. Josias de
Souza, colunista da Folha, que ontem deitou e rolou em cima do fato,
hoje traz a ameaçadora versão de que o acordão foi gravado, informação
que recebeu do PT, obviamente. Faz isso porque não quer dar o braço a
torcer.
O PSDB e a Oposição precisam aprender que, para a Imprensa, até mesmo
para Dora Kramer, o que vale é a versão do PT e não o desmentido. A
Imprensa detesta voltar atrás e para isso inventa informações ainda
ocultas, como o faz Josias de Souza. Para evitar tudo isso é preciso
parar de negociar com o PT, especialmente quando em minoria. E jamais
deixar que o partido dos corruptos, dos que fazem o diabo e dos que
praticam o vale-tudo, dê informações em seu nome. Que fique a lição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário