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Água volta a correr pela cachoeira de Salto (SP)
Depois de 120 dias com as pedras à mostra em razão da estiagem, as águas do Rio Tietê voltaram a correr na cachoeira de Salto, cidade paulista da região de Sorocaba, nesta sexta-feira, 7. A vazão no local que havia chegando a 20 metros cúbicos por segundo, chegou a atingir 200 m3/s. Leia maisNa cidade sem água, contas continuam chegando; entenda o 'caos' em Itu (SP)
Em Itu, a cidade mais seca de São Paulo – a 102 km da capital -, água na torneira é uma raridade. Moradores têm se virado comprando água ou abastecendo suas casas enchendo galões nas bicas espalhadas pela cidade. A conta de água, no entanto, ainda chega alta para alguns ituanos. Leia mais na reportagemObras vão garantir água no Estado em 2015, diz Alckmin
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse nesta sexta-feira (7), em Boituva, no interior de São Paulo, que o governo não depende apenas das chuvas para evitar que a crise hídrica se estenda até 2015. "Estamos fazendo obras. Além de interligar os sistemas que abastecem a região metropolitana de São Paulo, vamos ter a água do sistema São Lourenço, que iremos trazer de Juquitiba, a 80 quilômetros", disse. Leia maisApós provocar estragos, chuva diminui em SP
Após provocar mais de 20 pontos de alagamento e derrubar árvores e um muro, a chuva que atinge a capital paulista diminuiu. Já não há mais pontos de alagamento na cdade. Leia maisItu (SP): Banho de caneca, filas na madrugada e até roubo de água: como é viver na seca
"É desumano. Chegou num ponto que a gente começou a ver situações inacreditáveis. Uma pessoa chegou na bica com uma arma e falou pro pessoal: 'passa a água!' Olha a inversão de valores que a gente tem". Cenas como a descrita acima assustaram Victor Tarraz, morador de Itu (102 km de São Paulo), a cidade mais afetada pela seca que assola o Estado de São Paulo. Assim como os outros 163 mil ituanos, ele tem sofrido com a falta de água na região, que já está há nove meses em racionamento. Leia a reportagemChuva forte provoca pontos de alagamento em SP
Há 18 pontos de alagamentos na capital paulista, quatro na avenida Nove de Julho, na praça da Bandeira; quatro na rua São Paulo, na Liberdade; quatro na avenida Alcântara Machado (radial leste), no cruzamento com a avenida Alvaro Ramos; dois na praça Ciro Pontes, na zona leste; e um na avenida Rangel Pestana, na altura da rua José de Alencar.A chuva é mais forte na Mooca e no centro. O CGE informa que a tendência é de que as áreas de chuva se desloquem gradualmente para outros bairros da zona leste, bem como para a região de Guarulhos, perdendo intensidade. Leia maisChuva deixa em atenção bairros do centro e das zonas leste e sul de SP
Em função da chuva que atinge algumas regiões da capital paulista no final da tarde desta sexta-feira (7), o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências da Prefeitura de SP) colocou em atenção para riscos de enchentes e deslizamentos os bairros do centro, das regiões do Ipiranga, Vila Mariana (ambos na zona sul) e Mooca (zona leste). Leia maisThomas Friedman: Crise de água em São Paulo mostra que o mundo está veloz
Acabamos de ter uma eleição absurda. Nunca tanto dinheiro foi gasto para pensar tão pouco sobre um futuro tão mutável. O que teríamos discutido se tivéssemos uma eleição séria? Que tal sobre o maior desafio que estamos enfrentando hoje: a resiliência de nossos trabalhadores, do meio ambiente e das instituições. Por que este é o maior desafio? Porque o mundo está rápido. As três maiores forças do planeta --o mercado, a Mãe Natureza e a lei de Moore-- estão todas ganhando força ao mesmo tempo. O mercado, ou seja, a globalização, está amarrando as economias mais do que nunca, tornando os trabalhadores, os investidores e os mercados muito mais interdependentes e expostos às tendências globais, sem muros para protegê-los. Leia o comentário de Thomas L. FriedmanTransposição do Paraíba do Sul para Cantareira não dá fim à crise
A transposição de água da bacia do rio Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira pode amenizar, mas não dar fim à crise da água no Estado de São Paulo. Segundo especialistas, além de não solucionar a escassez nos reservatórios paulistas, a medida poderia prejudicar o abastecimento na região metropolitana do Rio de Janeiro. A proposta foi apresentada em março pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Na última quarta (5), o presidente da ANA (Agência Nacional de Águas), Vicente Andreu, sinalizou que a transposição é "tecnicamente viável"."Tudo é possível, mas tem um custo. As autoridades erram ao não fazerem um estudo técnico antes de tomarem uma decisão política", critica o oceanógrafo David Zee, professor da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro). A bacia do rio Paraíba do Sul banha os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. De acordo com a proposta de Alckmin, o rio Atibainha, que fica no Sistema Cantareira, receberia água do reservatório do rio Jaguari, que é um dos afluentes do Paraíba do Sul. Leia mais
Governo do Rio quer usar volume morto do Paraíba do Sul
O governo do Rio de Janeiro quer usar o volume morto, água que fica no fundo das represas, do Paraíba do Sul, principal fonte de abastecimento da capital fluminense e da região metropolitana. A ANA (Agência Nacional de Águas) recebeu nesta sexta-feira (7) um ofício assinado pelo secretário do Ambiente, Carlos Francisco Portinho. No documento, o secretário questiona a agência sobre a quantidade de água que existe no volume morto do reservatório de Paraibuna e qual percentual poderia ser utilizado.O secretário também pede apoio da ANA na "elaboração e execução de um "plano de contingência". "Caso se confirme a hipótese do agravamento da situação atual na bacia do Paraíba do Sul, com a estiagem se prolongando para o ano de 2015, consideramos essencial o estabelecimento de um plano de contingência para a segurança hídrica do Estado, de modo que se incorpore, além dos impactos relacionados à quantidade, também aqueles relacionados à qualidade da água para atendimento da demanda, especialmente o abastecimento da população", diz o ofício.
Segundo a agência, "a solicitação está em análise, e o ofício em resposta será divulgado oportunamente". Nesta sexta, o nível do Paraíba do Sul chegou a 5,9% de sua capacidade de armazenamento, segundo a ANA. Leia o ofício
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