domingo, 21 de dezembro de 2014

O setor automotivo representa cerca de 50% do comércio com o Brasil e ele foi um dos mais afetados este ano, seja pela caída na economia dos dois países ou pelas barreiras argentinas que dificultam o acabamento dos produtos.

Barreiras comerciais

Argentina: automóveis incompletos por falta de peças



Buenos Aires, 21 de dezembro de 2014



O problema do controle excessivo às importações, que vem afetando sobretudo a produção de carros, acentua-se cada vez mais. De acordo com a Câmara, os estacionamentos das montadoras de Córdoba têm “12.000 carros parados, sem terminar” porque faltam peças que vêm de outros países.

"Tem carros já vendidos que estão parados nas montadoras de Córdoba", disse Miguel Ponce, gerente da Câmara, para quem essa situação se deve "à baixa qualidade de gerenciamento do comércio exterior".

Em declarações a rádios, ele disse que "existe um gerenciamento inercial" na política comercial internacional do governo argentino.

O dado surge em meio a especulações de que o governo elevaria a faixa de preços para os carros zero quilômetro que são alcançados pelas alíquotas de 30% e 50% de impostos internos, em uma medida destinada a frear a queda das vendas.

Assessores dos ministérios da Economia e da Indústria estão trabalhando em uma resolução para modificar a categoria de valores que vai de 170.000 pesos a 210.000 pesos.

Apesar de não terem dado precisões sobre quando o anúncio ocorrerá, é provável que a medida entre em vigor no começo de 2015. Fontes das montadoras vazaram que os valores subiriam entre 20% e 25%.

A aplicação de uma alíquota de 30% para os carros cujo valor está entre 170.000 pesos e 210.000 e de 50% para os que superam esse preço entrou em vigor neste ano.


Fonte: Agência DyN

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