O Rio de Janeiro Merece Respeito.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
VAI ENCARAR?
O MAIOR ESCÂNDALO E PREJUÍZO FINANCEIRO DA HISTÓRIA DO MUNDO TROUXE PARA O CENTRO DA BRIGA, INVESTIDORES E OPINIÃO PÚBLICA NORTE AMERICANA. SOBRE A LISTA VAZADA RECENTEMENTE DOS POLÍTICOS? O OBAMA JÁ TEM ELA A MAIS TEMPO QUE A POLÍCIA FEDERAL DAQUI, E AINDA MAIS COMPLETA.
AS NOTÍCIAS SÃO ESTARRECEDORAS E POR ENQUANTO A MÍDIA NACIONAL NÃO DIVULGA, MAS LÁ FORA CANAIS DE NOTÍCIA COMO CNN E FOX NÃO PARAM DE FALAR SOBRE ESSE ASSUNTO.
O PATRIMÔNIO (REAL E LÍQUIDO) DA PETROBRAS NÃO COBRE AS AÇÕES INDENISATÓRIAS DAQUELE PAÍS, E PODEMOS CORRER O RISCO DE TER BENS FEDERAIS CONGELADOS NO EXTERIOR!
E NÃO ESQUEÇA O QUE ACONTECEU NO MAIOR ESCÂNDALO FINANCEIRO AMERICANO (ENRON) QUE É "TROCO DE PÃO" "PINTO" PERTO DOS VALORES ENVOLVIDOS NO CASO PETROBRAS. LÁ A EMPRESA FOI LIQUIDADA PARA PAGAR PARTE DAS MULTAS E INDENIZAÇÕES.
INVESTIMENTOS? ESQUEÇA, NADA MAIS ACONTECERÁ ANTES DA EXECUÇÃO DAS PENAS!
Abaixo a materia na integra pelo Jornal o Globo.
RIO — As investigações abertas sobre a Petrobras no Departamento de
Justiça dos EUA e na Securities and Exchange Comission (SEC), órgão
regulador do mercado de capitais americano, não devem se restringir à
estatal. Em entrevista ao GLOBO, o advogado Richard Craig Smith,
ex-procurador do Departamento de Justiça, diz que a natureza do caso
indica que as autoridades de seu país levantarão informações de várias
empresas que têm negócios com a Petrobras. Smith tem experiência em
investigações do tipo. Na divisão de fraudes do departamento,
supervisionou casos envolvendo crimes financeiros e corrupção, como o da
petroleira Enron, que pediu concordata em 2001.
Atualmente, Smith chefia a área de regulação e investigações
governamentais do escritório de advocacia britânico NortonRose
Fulbright, que atua em 50 países. Baseado em Washington, tornou-se
especialista na lei anticorrupção americana, que alcança crimes
cometidos fora dos EUA por empresas com ações em bolsas americanas ou
que atuam no país, como é a Petrobras, ou por seus fornecedores e
parceiros. Ele explica que mesmo empresas brasileiras sem qualquer
ligação com os EUA podem ter informações requisitadas pelos americanos
pelo simples fato de terem firmado contratos substanciais com a
Petrobras ou serem citadas por outras investigadas.
— Nesse tipo de investigação, muitas companhias, fornecedoras ou com
algum tipo de sociedade com a empresa listada, têm informações
requisitadas ou executivos ouvidos como testemunhas. Na medida em que
citam outras, aumenta a rede de empresas que terão que dar informações.
Se forem encontrados indícios suficientes, também podem virar alvo da
investigação — afirmou Smith, falando em tese.
O mesmo se aplica às multinacionais que têm filiais no Brasil para
prestar serviços ou fornecer equipamentos à Petrobras. Embora a Operação
Lava-Jato tenha ficado restrita, até agora, ao cartel de construtoras
brasileiras que subornava funcionários da estatal, a revelação dessas
práticas também pode levantar dúvidas sobre os contratos da Petrobras
com multinacionais. Várias são americanas ou controladas por matrizes de
outros países que, a exemplo da Petrobras, têm ações negociadas na
bolsa de Nova York. Isso as torna vulneráveis à ação da SEC:
— Não só a empresa listada na Bolsa de Nova York ou Nasdaq está sujeita à
Justiça americana. Todas as empresas relacionadas a ela que
participaram ou acobertaram a corrupção violaram a lei americana.
Empresas denunciadas pela SEC e pelo departamento podem ser condenadas a
multas pesadas. Em 2008, a Siemens admitiu ter corrompido agentes
públicos em vários países, incluindo o Brasil. As multas chegaram a US$
800 milhões.
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