24/11/2014 22h26
SEC solicitou documentos à empresa brasileira na última sexta-feira (21).
Informações foram solicitadas porque estatal negocia ações em Nova York.
A Securities and Exchange Commission (SEC) socilitou na última
sexta-feira (21) à Petrobras documentos relativos a uma investigação que
o órgão está fazendo sobre a empresa brasileira, informou a estatal
nesta segunda-feira (24). A SEC é o órgão que regula o mercado de
capitais nos Estados Unidos e que, no Brasil, seria correspondente à
Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A Petrobras tem ações negociadas nos mercados de Nova York, o que justifica o interesse dos EUA nas denúncias.
Em comunicado, a empresa informou que os documentos serão enviados "após um trabalho conjunto com o escritório nacional Trench, Rossi e Watanabe Advogados e com o norte-americano Gibson, Dunn & Crutcher, já contratados pela Petrobras para fazer uma investigação interna independente".
"A Petrobras reitera o seu compromisso de atender as autoridades públicas americanas com o mesmo empenho que vem atendendo as autoridades públicas brasileiras", finaliza o texto.
A estatal não informou quais documentos a SEC pediu.
A Reuters também noticiou que o órgão norte-americano realiza investigação sobre a petroleira. As atividades da Petrobras estão sendo investigadas por uma unidade do Departamento de Justiça dos EUA que analisa potenciais violações à legislação do país contra corrupção no exterior, informou a agência.
Denúncias
A Petrobras está no centro das investigações da operação Lava-Jato, da Polícia Federal. O esquema, segundo a PF, foi usado para lavagem de dinheiro e evasão de divisas que, segundo as autoridades policiais, e movimentou cerca de R$ 10 bilhões. De acordo com a PF, as investigações identificaram um grupo brasileiro especializado no mercado clandestino de câmbio.
Os principais contratos sob suspeita são a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, que teria servido para abastecer caixa de partidos e pagar propina, e o da construção da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, da qual teriam sido desviados até R$ 400 milhões.
A Petrobras tem ações negociadas nos mercados de Nova York, o que justifica o interesse dos EUA nas denúncias.
Em comunicado, a empresa informou que os documentos serão enviados "após um trabalho conjunto com o escritório nacional Trench, Rossi e Watanabe Advogados e com o norte-americano Gibson, Dunn & Crutcher, já contratados pela Petrobras para fazer uma investigação interna independente".
"A Petrobras reitera o seu compromisso de atender as autoridades públicas americanas com o mesmo empenho que vem atendendo as autoridades públicas brasileiras", finaliza o texto.
A estatal não informou quais documentos a SEC pediu.
saiba mais
No dia 10 de novembro, o jornal britânico “Financial Times” informou que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos abriu uma investigação
criminal contra a Petrobras por conta das denúncias de corrupção na
companhia. De acordo com a reportagem, as autoridades dos Estados Unidos
estão investigando se a estatal ou funcionários da empresa receberam
propina. O jornal diz que as autoridades dos EUA querem saber se a
Petrobras, seus funcionários ou intermediários violaram o Ato de
Práticas Corruptas Estrangeiras, um estatuto anti-corrupção que
considera ilegal subornar oficiais estrangeiros para conseguir ou manter
negócios.A Reuters também noticiou que o órgão norte-americano realiza investigação sobre a petroleira. As atividades da Petrobras estão sendo investigadas por uma unidade do Departamento de Justiça dos EUA que analisa potenciais violações à legislação do país contra corrupção no exterior, informou a agência.
Denúncias
A Petrobras está no centro das investigações da operação Lava-Jato, da Polícia Federal. O esquema, segundo a PF, foi usado para lavagem de dinheiro e evasão de divisas que, segundo as autoridades policiais, e movimentou cerca de R$ 10 bilhões. De acordo com a PF, as investigações identificaram um grupo brasileiro especializado no mercado clandestino de câmbio.
Os principais contratos sob suspeita são a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, que teria servido para abastecer caixa de partidos e pagar propina, e o da construção da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, da qual teriam sido desviados até R$ 400 milhões.
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