Enquanto a
economia capitalista cresce, a economia do Brasil patrimonialista entra
em retração. É o início do segundo mandato de Dilma Ruimself. A projeção
do mercado financeiro rebaixa o Brasil pela sétima vez. Parabéns,
eleitores do lulopetismo:
Economistas
de instituições financeiras passaram a ver pela primeira vez a
contração da economia neste ano, em meio a um aperto maior da política
monetária diante da inflação mais elevada e do dólar mais alto. Segundo
estimativa do mercado financeiro, divulgada pelo Banco Central (BC), no
Boletim Focus, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve encolher
0,42% neste ano. Trata-se da sétima piora consecutiva na projeção. Na
semana retrasada, a expectativa era de crescimento zero para o PIB de
2015. Para 2016, o mercado continua prevendo alta de 1,50%.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central
(IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, mostrou na semana passada que a
economia brasileira encerrou o quarto trimestre de 2014 com queda de
0,15% em relação aos três meses anteriores e o ano passado com retração
de 0,12%, segundo dados dessazonalizados.
Sobre a
inflação, o mercado financeiro vê ainda mais distante a possibilidade de
cumprimento da meta de 4,50% este ano. De acordo com o documento, a
mediana das previsões para o IPCA deste ano subiu de 7,15% para 7,27%.
Há um mês, a mediana estava em 6,67%. Para o ano que vem, permanece em
5,60%. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, admitiu que o
IPCA subiria nos primeiros meses deste ano, mas avaliou que entraria em
um período de declínio mais para frente e encerraria 2016 no centro da
meta de 4,5%.
Apesar de
a economia patinar, os economistas elevaram pela primeira vez após nove
semanas a projeção para a Selic ao final deste ano, a 12,75%, contra
12,50% antes. A pesquisa do BC mostrou ainda que a expectativa agora é
de alta de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros, atualmente em
12,25%, na reunião de março do Comitê de Política Monetária (Copom).
Para 2016, permanece a perspectiva de que a Selic encerrará a 11,50%.
Além
disso, a projeção para o dólar também subiu no final de 2015, a 2,90
reais contra 2,80 reais anteriormente. Para 2016, ela passou de 2,90
reais para 2,93 reais. (Veja.com).
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