Deu na Agência Brasil
Uma comitiva formada por sete deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras vai ouvir, amanhã (19), o ex-diretor da empresa holandesa SBM Offshore Jonathan David Taylor sobre as denúncias de repasse de dinheiro da empresa ao empresário Julio Faerman. O empresário é acusado de ter atuado como intermediário no pagamento de propinas a dirigentes e funcionários da Petrobras. Taylor será ouvido como colaborador da investigação.
O depoimento será tomado em uma cidade nos arredores de Londres (Inglaterra) a partir de 1h30m, horário de Londres, e 9h30m, horário de Brasília. Ao falar à Agência Brasil, o vice-presidente da CPI, deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), disse que está otimista com o depoimento de Taylor. “Ele manifestou o desejo de colaborar com a CPI. Acreditamos que isso vai acontecer, mas só depois do depoimento é que saberemos”, disse o vice-presidente da comissão, que está em Londres aguardando para tomar o depoimento.
Imbassahy informou que o ex-diretor da SBM Offshore enviou mensagem à CPI dizendo que gostaria de oferecer documentos de auditorias internas sobre o assunto, realizadas na SBM. “Seriam até documentos inéditos”. A empresa holandesa fornece equipamentos de sondas, navios de alto mar para a Petrobras fazer exploração e produção de petróleo.
SEGURANÇA
Imbassahy informou que os integrantes da CPI foram a Londres para o depoimento, por que Taylor informou que gostaria de colaborar com os trabalhos, “mas que não deseja prestar esse depoimento no Brasil por questões de segurança”.
Segundo a Secretaria da CPI, estão em Londres, para o depoimento, além do vice-presidente, Imbassahy, os sub-relatores da CPI deputados André Moura (PSC-SE) e Bruno Covas (PSDB-SP). Também integram a comitiva para a tomada do depoimento os deputados Celso Pancera (PMDB-RJ), Marcelo Squassoni (PRB-SP), Efraim Filho (DEM-PB) e Leo de Brito (PT-AC).
### NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O depoimento é importante, porque Taylor fez a denúncia à Controladoria Geral da União em agosto, mas a CGU segurou as informações até depois do segundo turno, para não prejudicar a eleição de Dilma. (C.N.)
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