Depois que estourou o escândalo do petrolão nem colírio reaviva o olhar do Apedeuta |
A
Folha de S. Paulo é uma espécie de veículo de mídia alternativo do PT.
Como Lula não concede entrevistas para jornalistas desde que estourou o
escândalo de corrupção envolvendo sua amante, Rosemary Noronha, há cerca
de dois anos, é a Folha que funciona como um ventríloquo lulístico.
Eis
uma matéria sobre o futuro político do Apedeuta. Como comunistas usam e
abusam da ‘desinformação’ esta matéria da Folha deve ser interpretada
com cuidado, se é que me entendem.
Dada
as circunstâncias atuais, Lula e seus sequazes já não podem mais
aparecer em lugares públicos, como por exemplo restaurantes. Como
noticiei aqui no blog o Alexandre Padilha, o homem que trouxe os médicos
cubanos para o Brasil foi hostilizado num restaurante em São Paulo. Já o
ex-ministro da Fazenda Guido Mantega também enfrentou clima hostil em
um hospital paulista e teve que tirar o time de campo.
Apesar
disso, Lula montou uma espécie de “grupo de trabalho” para preparar -
pasmem - a sua candidatura para 2018! Todavia, diz a Folha, segundo um
dos assessores lulísticos, que “Lula está sem brilho no olhar”. Leiam:
O
ex-presidente Lula tem repetido que descarta a hipótese de concorrer à
Presidência num cenário como o atual. Mas, por via das dúvidas,
arregimentou uma equipe para pavimentar uma eventual candidatura em
2018.
Batizado
de "grupo para o futuro", o time foi montado em 2014 e tem se reunido
semanalmente no Instituto Lula, seu escritório político.
Além de
assessores da entidade, o conselho de Lula inclui os prefeitos Fernando
Haddad (São Paulo) e Luiz Marinho (São Bernardo) e os secretários
municipais Alexandre Padilha (Relações Governamentais) e Arthur Henrique
(Trabalho).
As
reuniões contam ainda com a participação do empresário Josué Gomes,
presidente do grupo Coteminas, do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci
e do presidente do sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques.
Até
janeiro, quando assumiu o Ministério do Planejamento, Nelson Barbosa foi
assíduo participante. Agora, sua presença foi reduzida.
O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho, é um conselheiro eventual.
Lula
conduz o debate baseado em pilares que define como marcos de sua
administração: desenvolvimento social, estabilidade, direitos humanos e
política externa.
Insatisfeito
com a articulação política do governo da presidente Dilma Rousseff,
repete que não tem condições de disputar a Presidência sem propostas. E
admite não ter ainda essas respostas.
Segundo aliados, Lula teme o desvanecimento de seu capital político e está apreensivo quanto ao destino do PT.
Na opinião de um amigo, pela primeira vez Lula está "sem brilho no olhar".
Em
busca de saídas, Lula recrutou seus colaboradores. Nos encontros,
instiga-os a apresentar soluções. Ele também ouve muitas reclamações e
pedidos de intermediação junto à presidente.
"As
reuniões servem de aconselhamento ao presidente [Lula].Para orientá-lo
nos movimentos que ele deve fazer", explica Rafael Marques.
Filho
do ex-vice-presidente José Alencar, morto em 2011, Josué Gomes afirma
que sua participação depende da disponibilidade de agenda.
"Participo quando o assunto envolve economia. Para dar um depoimento sobre como estão o mercado e a competitividade", afirma.
Além
dessas reuniões, o instituto organiza a cada 15 dias um encontro
ampliado, com a presença dos presidentes do PT, Rui Falcão, e da CUT
(Central Única dos Trabalhadores), Vagner Freitas.
Para
esses encontros, realizados num hotel, Lula convida palestrantes.
Luciano Coutinho e o economista-chefe do banco Credit Suisse, Nilson
Teixeira, já foram lá.
Instado a falar de sua atuação no time de Lula, Arthur Henrique desconversou: "O time de Lula é o Corinthians". Da Folha de S. Paulo desta segunda-feira
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