quarta-feira, 13 de maio de 2015

(Vou comprar correndo! Faz todo o sentido!) Resenha: “O Outro Lado do Feminismo”






marcha_das_vadias-767566
Creio que leitores deste blog já devem estar atentos ao poderio destrutivo do totalitarismo de esquerda, que já devastou países vizinhos como Venezuela e Argentina. Porém, muitas pessoas se equivocam nas ações táticas para combatê-los. Especialmente no Brasil, que assim como na Argentina tem uma extrema esquerda usando como base tanto o modelo da new left norte-americana como do marxismo cultural da Escola de Frankfurt, as ações de luta contra o totalitarismo petista deveriam estar divididas entre o combate ao aparelhamento estatal e o desmascaramento do politicamente correto.


É pelo politicamente correto que os totalitários latino-americanos conseguem agregar uma legião de falsas vítimas na busca de… direitos? Não. Na busca de mais inchaço estatal, além de verbas para ONGs que não dão a mínima para as reais demanda das supostas minorias.


Uma destas minorias manipuladas pela esquerda incluem (algumas) mulheres iludidas pelo feminismo, que quanto mais se moderniza mais cínico vai se tornando. Faltava no Brasil um livro que nos permitisse conhecer as artimanhas dessa vertente da guerra cultural. Agora não falta mais, pois o livro “O Outro Lado do Feminismo”, de Suzanne Venker e Phyllis Schlafly, está a caminho de concluir sua campanha de crowdfunding organizada pela Editora Simonsen (pela qual lançarei minha primeira obra, “A Urgência de Sermos Charlie”, em 30/06). Precisamos contribuir e divulgar. Faltam apenas 3 dias e cerca de 90% do valor já foi arrecadado. Lembre-se que é como uma pré-venda, pois a contribuição é a garantia do recebimento do livro.


A grande verdade exposta nos oito capítulos é que o feminismo não passa de um engodo, que ignorou as mais básicas necessidades femininas, as quais são compreensíveis para qualquer um que tenha observado a psicologia evolutiva com mais atenção (que também tem muito a dizer sobre as necessidades masculinas). Indiferentes às necessidades as mulheres, as feministas passaram a adotar códigos de conduta fabricados via engenharia social, além de inacreditáveis discursos promovendo a ideia de “homens self-service”. 


O resultado é efeito ironicamente cruel: nunca as mulheres estiveram tão infelizes. Em contrapartida, os homens nunca estiveram tão felizes. O advento do feminismo, cada vez mais radical, é uma máquina de obter dividendos políticos para partidos de esquerda. E de causar infortúnios às mulheres.


Suzanne Venker e Phyllis Schlafly mostram o processo de lavagem cerebral executado pela mídia esquerdista, que nos levou a tal estágio de baixa percepção da realidade. Também nos mostram que a “evolução” (se é que podemos usar este termo) do feminismo foi acompanhada de cada vez mais radicalismo de forma proporcional ao contínuo desapego às necessidades femininas. 


Como consequência, a instituição do casamento está falida. E não há como isto ser um ganho para as mulheres. (Biologicamente, o homem é mais preparado para viver fora de uma relação estável, e este é um dos motivos para a infelicidade feminina recorde)



Eis que no oitavo e último capítulo, as autoras derrubam o mito do conservadorismo impositivo. Ao invés de querer determinar um comportamento para as mulheres, Suzanne Venker e Phyllis Schlafly falam de opções que as mulheres devem ter, mas sem renegarem aquilo que elas realmente desejam, em detrimento de uma agenda que não foi feita para beneficiá-las, mas para beneficiar esquerdistas que estão muito mais interessados em verbas estatais do que em ajudar qualquer tipo de minoria. Enquanto isso, as feministas não param de ditar comportamentos para as mulheres.


O livro foi lançado em 2011 e desde então adquiriu reputação como um dos melhores trabalhos de desconstrução do feminismo. Nada mais justo, pois “O Outro Lado do Feminismo” é escrito com sinceridade, serenidade e apego aos fatos. 


Como esta postura é exatamente a oposta dos esquerdistas, temos em mãos um manual para neutralizar vários pseudo-argumentos feministas. Para uma geração que adora participar da Marcha das Vadias ou cantar “Vou Cortar Sua Pica”, do grupo Pagu Funk, o livro de Suzanne Venker e Phyllis Schlafly apareceu para fazê-las babar de ódio (que babem!!!NB).


Comentário:

1.Umas bobas.Tadinhas...

Ana Lia

Foto: Kelsen Fernandes / Fotos Públicas

12 respostas

  1. Dia desses, num bar, em um reencontro de turma das antigas, uma amiga dos tempos de colegial estava criticando bastante a mim e a uma outra amiga.
    Motivo: nós termos relações fixas e monogâmicas -> eu com a minha namorada de 1 ano e 5 meses, e a outra amiga com a namorada dela.
    Esta que estava nos criticando dizia ter se tornado Feminista, e que o feminismo mudou toda a vida dela.
    Dizia que era muito hipócrita da nossa parte termos namoradas fixas e acreditar nisso. Que é tosco achar que ficar só com uma pessoa basta.
    Que o feminismo a libertou desse padrão e está se permitindo relacionar sem compromisso.
    Vamos lá:
    Não sou NADA conservador. Nada. Necas. Conservadores me consideram do capeta. Família comercial de margarina não é pra mim.
    Acho válido quem gosta de se relacionar com muitas pessoas por opção, pois acho válido cada um levar a vida que quer sem prejudicar ninguém.
    Antes de conhecer minha atual namorada eu estava pegando uma aqui outra lá duas cá, mas conheci uma garota (“A” garota) numa tarde ao final de dezembro de 2013, me apaixonei ao primeiro papo e, conforme foi dando certo, me desinteressei pelo resto. Mesmo nos desentendendo às vezes e com as tentações mundanas (minhas e dela) ainda estamos juntos, e bem.
    Então surge essa Feminista e diz que isso é hiprocisia, que relação monôgamica é mentir pra si mesmo, e que é um absurdo eu não permitir que a namorada fique com outros caras.
    Ou seja, se intrometendo na minha vida, julgando o meu namoro com a autoridade de… adepta do feminismo.
    Perguntei como ia então a vida amorosa da Feminista, imaginando um mar de rosas e prazer.
    Ela disse estar transando com um cara que sempre quis namorar. Eu lembro! Lembro que no nosso tempo de colegial tinha um rapaz mais velho por quem ela era apaixonada e agora, anos depois, estava transando com ele. Bom, legal né. E disse não se importar dele transar com ela e outras, pois ela estava livre também;
    Até aí, beleza.
    Perguntei se caso o cara quisesse namorar ela, se ela aceitaria, e ela disse que “sim pois ainda é apaixonada por ele, e conforme o conheceu melhor ficou mais ainda”.
    Segue continuação do diálogo:
    – E se namorarem, ele pode continuar transando com quem quiser?
    – Pode, não vou ter ciúme não. Contanto que namore só comigo.
    – Ué, então namorar tem que ser SÓ com você? Monogamia!
    – Não! Não… transar não tem problema, mas namorar, namorar eu não ia gostar que ele namorasse outra.
    – Mas se vocês namoram e podem transar com todo mundo, vai que nessas transas ele cria muita amizade com uma das fodas?
    – (exaltada) AH, ISSO EU NÃO IA GOSTAR! Se começasse a conversar muito, a ficar muito próximo… não ia gostar.
    – Mas você não tava falando que o feminismo é poder viver livre e etc? Tá querendo regrar?
    – Ai, nada a ver… vamo mudar de assunto.

    EM TEMPO: sou a favor de quem quiser se relacionar com várias pessoas que o faça. Tenho um amigo em um namoro nessas condições e vejo que ele e a namorada são felizes assim. Demorô.
    Mas o caso ilustra bem, muito bem, a confusão que o feminismo causa na cabeça de garotas inseguras.
    E como o post diz, dependendo do caso, infelicidade.
    Curtido por 1 pessoa

  2. Excelente. Compartilhando agora.
    * Indiferentes às necessidades “das” mulheres…
    Curtir

  3. Ayan, fala com o responsável do projeto para pedir mais um pouco de tempo ao kickante.Eu conheço um projeto que conseguiu mais 15 dias para bater metas e como o livro está quase chegando a meta, eu acredito que eles vão aceitar.
    Uma dica:eu recomendo (e muito) que você assista a entrevista que o professor José Pastore deu ao Canal Livre (Band).Nessa entrevista ele derruba todas as falácias que a esquerda inventou sobre o projeto de tericeirização.Em especial aquela clássica, a de que a terceirização iria “precarizar” os emregos (você que é da área de TI -uma das áreas que mais utiliza terceirização- deve até gargalhar quando alguém vem com essa lorota).
    A entrevista pode ser vista no próprio site da band, na página do Canal Livre.Vale muito a pena assistir.
    Abraços!
    Curtir

  4. Ontem tive uma discussão sadia com uma talvez futura advogada, onde ela ficou perplexa quando detonei o tal Feminicídio. Estávamos detonando o PT no bate papo, mas quando falei da hipocrisia da lei do “feminicídio” ela tomou um susto. Perguntei a ela se a morte de uma mulher é pior que a morte de um homem, se poderia então pleitear como homem uma nova lei: o “Masculinicídio” e se eu fosse gay, o “Gaycídio” – kkkkk
    Ela disse que eu estava errado e muito enganado, que a lei é boa… Falei que isso era papo de feminista, aí outro susto. Expliquei que era conversa de pessoas dominadas pela esquerdopatia, modelo Marxismo cultural e ela quase pirou. “A mulher é mais fraca que o homem”, concordei. Bom, uma criança é mais fraca que um adulto, foi minha reposta. Sugeri então a lei do “Infanticídio”. No final, mostrei que basta seguir um princípio que não é seguido pelo estado: somos todos iguais perante a lei. Isso bastaria num país serio! Não existe morte pior ou melhor, existe o HOMICÍDIO é como tal deve ser punido exemplarmente. Mas aí o feminismo já entranhado perguntou outra vez: “Não acha que é uma lei justa, já que o estado não cumpre sua função? Que a lei é boa e protege mais a mulher?”. Minha resposta final: um ou dois dias depois da tal nova lei, uma dançarina de Funk famosa tomou inúmeras porradas e depois vários tiros de revólver e alguns de escopeta na CABEÇA, com uma câmera filmando seu noivo maluco comentendo o crime. Em resumo: não devemos tomar atalhos, temos que seguir as boas leis que temos é mudar as ruins. Se cada “minoria” criar sua lei, teremos tantas leis que no final algum “inteligente” fará a proposta de uma só lei que abranja todas!!!!
    E deixei a ela uma última pergunta: as mulheres não querem direitos (e deveres) iguais? Para que uma lei desigual? Isso é dupla moralidade. Babaquice e burrice. Nem vou citar que ainda debati pena de morte e a hipocrisia das cotas raciais. E o triste é que ela se diz “contra o PT”… Idiotas úteis, jovens dominados em seus corações e mentes pela esquerdopatia, ao ponto de dizerem (e acharem) que são uma coisa… Mas pensam e são outra.
    Curtir

  5. Luciano, segue hangout encerrado agora pouco que fala sobre uma das coisas que diz respeito ao ramo sexual do marxismo-humanismo-neoateísmo (e portanto dizendo respeito tanto a feminismo quanto militância gay):
    Curtir

  6. Luciano, também não sou convervador, mas enxergo o óbvio ululante: o Feminisno está destruindo tudo. Absolutamente! Família, namoro, sexo casual… Nada resta… Até a prostituição está em baixa! Conservadores têm ficado omissos ad nauseum diante deste fenômeno. Já nem espero mais nada da turma do Mídia Sem Máscara, quase 100% calados em relação a esse feminazismo que pulula no Facebook.
    .
    Todo dia, feministas aprovando leis e mais leis, com Jandira Feghali e Maria do Rosário vomitando a resscaca de uma Simone de Bevoir morta há séculos. É feminícidio, Minha Casa Minha Vida pro trouxa do maridão pagar, pensões, Maria da Penha (nos tribuinais os processos de falsa denúncia se avolumam), violência reversa (um estudo de Fernanda Bhona tem mostrado isso), golpe do estupro, golpe da barriga e ainda o show de horrores das bundas e peitos caídos em exclusivas jornalistícas. Os empresários, então, já não sabem o que fazer: Depilação? Imposição de um padrão de beleza! Desodorante? A Dove tá mandando na “minha sovaca”. Propaganda de cerveja? Convite ao estupro. Aliás, banalização de um crime perverso e brutal é com estas feministas mesmo. Conseguiram aprovar crimes de estupro por abraço! Por que a nova lei é assim. Abraço pode ser ato lascivo e, portanto, estupro. Tentativa de abraço, tentativa de estupro! Loucura isso! Mas em Brasília é levado a sério. Os doidos mandam no sanatório com aval da imprensa.
    .
    Sem contar o ódio misândrico destas criaturas que respiram nosso Oxigênio… Nem consigo imaginar porque as mulheres estão infelizes e os homens felizes, ainda mais, porque o feminismo aqui é vitimista e estatólatra. É o feminismo do “farinha pouca, meu pirão primeiro”. Pra mim, homens e mulheres estão literalmente ferrados com esse feminismo. É uma geração de suícidas a caminho. Não é preciso muito pra estancar esta sangria, mas somos os bons, assistindo a artéria cortada verter tudo que há neste corpo moribundo. A Sra. Phyllis Schlafly mostra como um projeto de lei americano nos anos 70, que tinha unanimidade no senado, foi barrado facilmente, quando a verdade foi exposta. É só isso que precisamos. Que algum político com mais juízo que o Bolsonaro, concatene duas ideias óbvias: Que mulheres não sofrem mais que homens na sociedade, que os direitos e deveres são iguais, embora ambos os gêneros sejam absurdamente diferentes.

    Para saber mais:
    https://sognarelucido.wordpress.com/2015/04/16/10-motivos-por-que-homens-sao-mais-discriminados-que-mulheres/
    Curtir

    • A impressão que tenho do feminismo é de que começou como uma mania, uma coisa cool que era divertido dizer que era adepta, mas aí, o negócio cresceu de uma tal forma que se tornou um monstro e saiu de controle. To tentando lembrar de algum filme, algum personagem que ilustre isso… uma criatura que começa só fazendo um barulhinho e é até engraçadinho e simpático, mas aí cresce, cresce, toma uma proporção monstruosa.
      Mais ou menos como pegar um filhote de tigre pra criar. É uma fofura quando bebê, acham engraçadinho, diverte o ambiente como se fosse um gato, mas aí, o bicho cresce, tanto que quem cria filhote de tigres/leões acabam precisando enviá-lo a algum safari pois não dá mais pra criar o bicho que tão grande ficou.
      O feminismo é igual. O tigre cresceu demais, deu espaço e força pra sua natureza selvagem. Vejo que algumas incentivadoras e adeptas do feminismo já andam assustadas com a proporção que o mesmo tomou – vide as muitas brigas que ocorrem entre feministas nas redes. Acompanhem, é diversão garantida, muito humor involuntário.
      Cuidado, feministas: esse tigre que vocês mesmas criaram está devorando-lhes.
      Curtir

  7. ‘Em contrapartida, os homens nunca estiveram tão felizes.’
    Se fosse isso mesmo não haveria motivos pro nascimento de coisas como MGTOW, lá fora.


    • Que bela forma de analisar estatística, Slaine. Parabéns. És um fenômeno.


      • Não falei nada de estatística, não falei nem mesmo de MGTOW mas dos MOTIVOS que geraram ele.

        Mas se isso é tão importante com uns dois ou três segundos de google qualquer um vê os efeitos do feminismo na vida dos homens lá fora. Se vc quer estatística é fácil achar: depressão subindo, testosterona caindo, taxa de suicídios entre homens aumentando…

        O próprio Olavo já disse uma vez, como era mesmo? ‘Por aqui basta uma mulher ACUSAR um homem sem prova nenhuma de ter batido nela e o cara vai preso sem direito a julgamento nem fiança nem nada’.

        Existem infinitas evidências disso, vc vai querer que eu cole uns dez links de coisas desse tipo só por causa de uma frase infeliz que tem pouca relação com o que acontece no mundo real?
        Curtir
      • Porém, ao mesmo tempo em que esses riscos existem para o homem, há também o benefício do sexo sem compromisso, que está sendo melhor para os homens que para as mulheres.
        O fato é que (e o livro mostra isso) as mulheres estão, estatisticamente, menos felizes, e os homens mais felizes com o “mundo feminista”.
        Abs,
        LH
        Curtir

Nenhum comentário: