domingo, 28 de junho de 2015

Depois de trair Temer, agora Mercadante se agarra ao PMDB pra evitar impeachment. "Temos que pressionar o PMDB para aceitar o processo de cassação da Dilma, essa é a chance do Eduardo Cunha tirar Dilma do poder e livrar o PMDB de ser levado para o abismo junto com o PT na lava jato".


Depois de trair Temer nas nomeações de segundo e terceiro escalão e acusado de receber dinheiro de caixa dois para a sua campanha, Mercadante joga-se aos pés do PMDB para tentar salvar a pele. A dele e a da Dilma.


(Estadão) O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, disse neste sábado, 27, que não há nem haverá base jurídica para o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O comentário foi feito depois de o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), dizer que que a delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, é a “prova” que faltava para a Câmara dos Deputados abrir um processo de impeachment.


Dono da UTC, Ricardo Pessoa apresentou à Procuradoria-Geral da República documento que cita repasse de R$ 250 mil à campanha do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, ao governo de São Paulo em 2010. A informação consta da planilha intitulada "pagamentos ao PT por caixa dois", entregue durante os depoimentos prestados em delação premiada.


O empreiteiro também teria citado o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, que foi tesoureiro da campanha da presidente Dilma Rousseff em 2014. Os dois ministros negam irregularidades. “Não há absolutamente nenhuma base jurídica e não haverá (para o impeachment). Temos total segurança de como foi feita a campanha”, disse o ministro, em coletiva de imprensa.


Rompimento. A publicação de trechos da delação premiada do dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, deu força à ala do PMDB que defende o início de um processo de afastamento do governo. Questionado sobre o agravamento da crise política, Mercadante reiterou a confiança na “parceria estratégica com o PMDB”.



“Eu dialogo todo dia com o vice-presidente, o PMDB é um parceiro estratégico da coalizão. Tem a vice-presidência da República, seis ministérios, a articulação política, o vice-presidente Michel Temer tem feito um grande trabalho na articulação política. Aprovamos todas as matérias relevantes do ajuste fiscal, com mediações do Congresso. Tenho muita confiança nessa parceria estratégica com o PMDB”, comentou o ministro.


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