A presidente Dilma Rousseff disse neste sábado que a expectativa é
"muito boa" para o encontro que terá com o presidente Barack Obama na
segunda e terça-feira em Washington. A presidente desembarcou em Nova
York no início da noite para uma visita de quatro dias aos Estados
Unidos, que também a levará a São Francisco.
Na comitiva da presidente estavam cinco ministros: Nelson Barbosa (Planejamento), Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia), Renato Janine Ribeiro (Educação). Dilma também estava acompanhada de sua filha Paula.
Aparentando bom humor, Dilma ignorou pergunta da imprensa sobre as denúncias sobre supostas doações ilegais para o financiamento de sua campanha pela empresa UTC, se limitando a fazer o comentário sobre a expectativa da visita. A acusação foi realizada em delação premiada do dono da empreiteira, Ricardo Pessoa. A crise gerada pelas denúncias levou o ministro chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, a cancelar a viagem aos Estados Unidos.
No domingo, 28, a presidente se reúne com empresários brasileiros no hotel onde está hospedada. O encontro está previsto para às 12h (horário de Brasília). Depois disso não há agenda oficial. É possível que a presidente faça visita a um museu e veja um concerto à noite.
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não viajou com a presidente. A expectativa é que ele chegue a Nova York no fim da manhã deste domingo, não participando assim da reunião com os empresários. Levy foi internado na sexta-feira com quadro de embolia pulmonar leve. Contrariando recomendação médica, o ministro manteve os planos de acompanhar a visita da presidente aos EUA.
A viagem marca a retomada da relação bilateral depois da crise gerada em 2013 pela revelação de que a Agência de Espionagem Americana (NSA, na sigla em inglês) monitorou comunicações de Dilma. Em protesto, a presidente cancelou visita de Estado que faria em Washington em outubro daquele ano.
Fonte: Estadão Conteúdo Jornal de Brasília
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comentários
Dilma, dieta à base de mandioca.
Segundo a Folha, todo o esforço para parecer mais humana tem ido por
água abaixo depois que Dilma estaciona a sua bicicleta e encerra seus
discursos absurdos. Nas internas, continua arrancando assessores
estupidamente de apresentações, assumindo os seus lugares e ofendendo-as
por uma suposta falta de domínio sobre o tema. Somente ela sabe tudo.
Não são os efeitos do regime Ravenna. Sao, certamente, os efeitos da
mandioca, alimento preferencial das vacas que ainda tossem, pelo menos
reservadamente.
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