sexta-feira, 17 de julho de 2015

Realmente, não tem mais com que se preocupar!!!CartaCapital quer que militares deixem de prestar continência à Bandeira

  Felipe Lomboni 

Hoje(14jul) a CartaCapital nos brindou com mais uma de suas ótimas matérias. O motivo da birra? A continência que os atletas militares prestaram na recepção das medalhas de ouro. Incrível. A esquerda brasileira não sente orgulho de seus atletas. Ou melhor: sente apenas quando eles deixem de competir, começam a falar do que não sabem, e manifestam alguma opinião superficial que apoie a politicagem esquerdista, como foi o caso da nadadora Joanna Maranhão.


Sou da opinião que atleta, ator ou dono de barbearia não deve ter o mesmo direito de falar sobre assuntos dos quais não têm o mínimo conhecimento. A política deve ser deixada para aqueles que estudaram o suficiente para entender a complexidade do convívio social. Os atletas devem brigar por medalhas, nada mais. O que passar disso é necessidade de parecer politizado apenas por ser uma pessoa pública.  Adiante.


Rodrigo Borges, "blogueiro especialista em esporte", que eu vou chamar adequadamente de palpiteiro, diz que a atitude dos atletas militares em prestar continência à Bandeira Nacional é uma saudação ideológica, que deveria ser proibida pelo Comitê Olímpico Internacional. Por ser um palpiteiro disfarçado de especialista em esporte, ele provavelmente não sabe que todo militar de todas as Forças Armadas que se tem notícia são obrigados por regulamento a prestarem continência no ato de hasteamento da Bandeira.



Também não deve saber que o uniforme esportivo dos militares é considerado como farda, portanto não prestar a continência naquele momento configura-se como transgressão disciplinar. Não sabe, ou faz de maneira eficiente seu trabalho de desinformante. Carta Capital? Ora, surpreso eu ficaria se nenhuma falsa informação viesse de lá.



Pra tentar dar um ar de coerência no seu texto, ele cita o caso dos Panteras Negras, que foram punidos por fazerem a famosa saudação nos Jogos Olímpicos de 1968, na Cidade do México, . Acontece que a continência à Bandeira não é um símbolo que expresse ideais políticos, mas tão somente a demonstração de respeito pelo Símbolo Nacional. O militar é obrigado a prestar continência ao seu superior hierárquico sempre que o vê, demonstrando respeito pela hierarquia e obediência às ordens.



O mesmo no caso da Bandeira, símbolo do país que todo militar jura defender com a própria vida.


Pra terminar, ele diz que se a nadadora não pode manifestar apoio ou repúdio a algum tipo de ideia política, os militares devem ser obrigados a desrespeitarem seus regulamentos - que preveem a continência à Bandeira - porque "ao bater continência, fazem parecer que o Brasil é um Estado militar"(sic). 


Os militares diariamente prestam continência à Bandeira, prestaram durante os hasteamentos da Copa do Mundo e em todas os eventos em que autoridades civis estavam presentes, mas foi só neste fim de semana, ao receberem medalhas de ouro representando o Brasil, que fizeram o país parecer um Estado Militar.


Errou em considerar que a continência foi uma manifestação ideológica quando era nada menos que o cumprimento do Estatuto dos Militares; errou em comparar a atitude de Joanna Maranhão com o respeito devido à Bandeira; errou por achar que continência é saudação de Pantera Negra; por fim, errou em dizer "bater continência". O certo, caro Rodrigo, é "prestar continência" - está em todos os manuais militares, e você provavelmente perderia menos de cinco minutos pesquisando para escrever o certo. E é jornalista....

 Realmente, não tem mais com que se preocupar!!!

A esquerda está de birra com os militares que ganharam ouro porque eles não são cubanos, nem chineses ou russos. Ver um militar brasileiro que leva ouro e respeita seu país incomoda tanto os preocupadinhos com o progresso que textos devem ser escritos - e mal escritos.

 Comentário:


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Realmente, não tem mais com que se preocupar!!!

Anonimo

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