sábado, 3 de outubro de 2015
Por Paul Elam
(....) O feminismo é uma estratégia comunista criada com o propósito de minar a família e todas as outras instituições tradicionais de modo a que a relação primária que os indivíduos passem a ter seja com o Estado. Enquanto isto está a ser colocado em práctica, a propriedade privada, a única prova tangível de liberdade individual, torna-se uma coisa do passado. Isto é a Nova Ordem Mundial em poucas palavras. E se por acaso tens os olhos abertos, de certo que tens vindo a observar isto a acontecer durante a maior parte da tua vida.
(....) O feminismo é uma estratégia comunista criada com o propósito de minar a família e todas as outras instituições tradicionais de modo a que a relação primária que os indivíduos passem a ter seja com o Estado. Enquanto isto está a ser colocado em práctica, a propriedade privada, a única prova tangível de liberdade individual, torna-se uma coisa do passado. Isto é a Nova Ordem Mundial em poucas palavras. E se por acaso tens os olhos abertos, de certo que tens vindo a observar isto a acontecer durante a maior parte da tua vida.
Ao destruir o casamento, criando um fosso entre os homens e as
mulheres, alienando os pais para longe dos seus filhos, dissolvendo a
autoridade paterna, chegando mesmo a dissolver a própria família, as
barreiras para o controle estatal de todas as pessoas são removidas. Pensem em todos os males sociais causados pelo feminismo,
e depois pensem nesses males em termos duma agenda de controle
autocrático de toda a população. Rapidamente irão ver que ambas são
quase indistinguíveis, e que uma serve a outra de forma total.
Caluniar a masculinidade é central dentro deste plano; primeiro
caluniar mas depois criminalizar. Há já muito que cunhamos o termo
"Guerra entre os Géneros", mas erradamente interpretamos isto como algo
contido numa luta para o controle, ou em torno da igualdade entre os
homens e as mulheres. Uma vez que já sabemos que o feminismo não está de maneira alguma relacionado com a igualdade, olhemos agora para a sua verdadeira natureza.
Pensem em leis como a WAWA que só reconhece os homens como
perpetradores de violência. Levem em contra que a emergência de leis em
torno do "agressor primário" têm como propósito garantir que os homens,
e só os homens, sejam presos por violência doméstica. Pensem em como
ordens de restrição são frequentemente emitidas sem qualquer tipo de
evidência ou corroboração, e como o poder de acusação das mulheres
tem-se tornado uma epidemia que está a rasgar as vidas de homens inocentes.
Acham mesmo que tudo isto é porque as
feministas estão a conseguir o que querem? Se por acaso acham que é
assim tão simples, então por favor, leiam e ponderem sobre as
implicações desta passagem de Atlas Shrugged, 1957:
"Você
acham mesmo que queremos que essas leis sejam obedecidas?"
disse o Dr. Ferris. "Queremos que elas sejam violadas. É melhor que
você se aperceba que você não está enfrentar escuteiros. Nós estamos
atrás do poder e estamos sérios nesse propósito. Não há forma de
dominar homens inocentes. O único poder que o governo tem é o poder de
reprimir os criminosos.
Bem,
quando não há criminosos suficientes, é preciso criá-los. Declara-se
tantas coisas como crime que torna-se impossível os homens viver sem
violar as leis. Quem é que quer uma nação de cidadãos que obedecem a
lei?
Quem é que ganha alguma coisa com isso? Mas aprovem leis que não podem
ser seguidas e nem aplicadas, e nem interpretadas de forma objectiva, e
cria-se uma nação de infractores - e você pode lucrar com a culpa.
Esse é o sistema, senhor Reardon, esse é jogo, e mal você passe a entender isso, você passará a ser alguém com quem se pode lidar de forma mais facilitada."
Estas palavras, publicadas no ano do meu nascimento, passou a dominar e
a definir o mundo em que vivemos. Acreditem em mim, eu nunca iria usar o
excerto dum livro como referência se por acaso não soubesse
antecipadamente que vocês podem sempre confirmá-la com a vossa
observação do mundo à nossa volta. Ao destruir a autoridade dos homens,
o guardião histórico da família e das vossas liberdades individuais, o Estado torna-se no suserano totalitário sem oposição.
Se por acaso ainda têm algumas dúvidas em relação às raízes Marxistas do feminismo, e do propósito de criar e explorar o ressentimento entre os sexos como forma de destruir a família tradicional, observem este cartaz da União Soviética pré-Segunda Guerra Mundial (1932). [foto]
Se por acaso ainda têm algumas dúvidas em relação às raízes Marxistas do feminismo, e do propósito de criar e explorar o ressentimento entre os sexos como forma de destruir a família tradicional, observem este cartaz da União Soviética pré-Segunda Guerra Mundial (1932). [foto]
Os Soviéticos sabiam, tal como o vosso governo de hoje sabe, que se queres domínio total sobre a população, é preciso destruir a família e transformar o governo no marido e na esposa substituta. Porque se retirares dos homens o seu estatuto social, a sua dignidade, e a sua autoridade na família, a única coisa pela qual ele irá lutar é o seu ordenado, alguns benefícios e um nacionalismo mal-canalizado.
Ele nunca mais irá colocar em causa o governo sob o qual ele vive,
independentemente do quão tirânico e opressor ele seja, visto que ele
não tem nada de significativo para proteger. E os homens, apesar
difusas mentiras culturais dos nossos dias, estão programados para nunca se queixarem em seu favor, e muito menos para lutar em grupo em favor próprio.
Claro que muitas pessoas, incluído muitos activistas em favor dos
direitos dos homens [MRAs], nunca se aperceberam que o feminismo é
muito mais que apenas uma ideologia anti-homem a operar sob a máscara
da igualdade de género. E uma só fotografia, embora possa valer mil
palavras não dirá toda a história.
Como forma de passarem a estar mais cientes da história, sugiro que comecem visitando esta série
de ensaios feitos por Carey Roberts, e lendo através dos links que lá
se encontram para verem para onde eles vos levam. Tudo isto é um buraco
de coelho bastante profundo.
No Ocidente fomos cegados em relação à verdadeira natureza desta
gigantesca mudança social através do consumismo ilimitado e frívolo, do
politicamente correcto, e através da erosão intencional do sistema de educação.
As crianças, começando na escola primária até a escola secundária, são
dissuadidas de terem pensamento crítico, sendo ao mesmo tempo pressionadas para se
conformarem à pedagogia Marxista Feminista.
É um arranjo perfeito participar num sistema de ensino superior que está essencialmente virado para a indoutrinação.
E não é coincidência que a indoutrinação que se encontra tão
desenfreada nos antros modernos do mundo académico Ocidental seja
também ela um artefacto da dominante ideologia feminista. O comum
licenciado actual termina o seu curso, especialmente se tiver estudado
artes ou Ciências Humanas, convencido que os homens são inerentemente
maus, e que as mulheres encontram-se oprimidas, apesar das evidências
irrefutáveis de que ambas as declarações são falsas.
Todas as vozes da oposição foram eliminadas. Ao colocarem um vestido
e um batom no Marxismo, os engenheiros sociais que estão a avançar com a
sua agenda foram capazes de depender do cavalheirismo e de outros
aspectos da masculinidade tradicional para sua protecção. É de facto
surpreendente. Eles usam as pessoas que estão a ser atacadas de modo
mais violento para proteger as pessoas que estão a lançar os ataques.
Dito de forma franca, isto é bastante engenhoso. E enquanto isto
acontece, noutros níveis do espectro social eles manobraram-se para
posições ainda mais protegidas ao popularizarem a acusação de discurso
de ódio misógino contra qualquer pessoa que levante algum tipo de
oposição. Sim, muito engenhoso!
Mas o propósito do A Voice for Men não é lutar contra isso
e o motivo é bem simples: é tarde demais. A Guerra entre os Géneros
acabou e os Marxistas venceram. Quer tu vivas nos EUA, no Reino Unido,
no Canadá, na Austrália, na Nova Zelândia ou em qualquer outra parte do
mundo ocidental, não irás ter qualquer alívio, ou qualquer solução nas
tuas cabines de votação, ou junto das pessoas que ocupam os lugares parlamentares.
Todos eles, independentemente do seu
partido ou da sua aclamada plataforma, estão associados a esta nova
ideologia. Toda a legislação que realmente importa, aquela que coloca os
homens a trabalhar para as mulheres, sendo ambos dependentes do Estado,
terá o apoio dos poderes dominantes, independentemente de quem quer que
eles sejam.
Embora eu saiba que tu podes ser um dos homens que não quer ouvir isto, é importante dizer que isto não é culpa das mulheres. Também elas foram enganadas, e antes de tudo ter acabado, mas depois de já ser tarde demais, a maioria delas acabará escravizada pela
mesma ideologia que lhes prometeu liberdade e independência. Quase
todas elas acabarão por ter empregos de baixa remuneração,
marginalmente subsidiadas pelo rendimento confiscado aos homens. Elas
irão descobrir que o governo-como-marido e a fria vida de escravidão
pouco acima da linha da pobreza é o único resultado da "emancipação"
prometida. E diga-se de passagem, isto já está a acontecer.
Mas os igualmente empobrecidos e desprivilegiados homens encontrar-se-ão incapazes e pouco dispostos a prestar-lhes algum tipo de ajuda.
A única coisa que resta aos homens é a sua própria sobrevivência. Os
homens é que são os burros de carga e os servos contratados desta nova
ordem mundial, e a sua resposta não é ir para a guerra contra o
Marxismo, o que certamente resultará no fim das suas vidas. A sua
resposta é bastante simples: abandonar qualquer noção de compromisso em relação às mulheres, ou vulnerabilidade para com elas.
A triste realidade é que as mulheres
passaram a ser a arma preferida
que o governo está a usar para dominar e controlar as vidas dos homens;
para roubar as suas posses e rendimentos; para os forçar, em número
cada vez maior, a render os seus bens e viver com subsistência mínima,
e a colocá-los na prisão ou matá-los se eles se recusarem a agir como o
governo quer.
E a única resposta apropriada, para os poucos que podem agir assim,
é desenvolver uma cultura não-organizada de homens que se encontra
focada em sobreviver, e, na medida do possível, prosperar dentro deste
sistema corrupto, partilhando essa informação com outros homens. Para
levar isto a cabo, é preciso que a primeira prioridade dos homens seja
passar a ter uma visão radicalmente diferente das
mulheres.
Será uma pequena cultura de homens que será capaz de fazer
isso, visto que a maior parte dos homens simplesmente não consegue
pensar para além da sua programação sexual. Mas 25 porcento de mil
milhões é um número respeitável. Independentemente do tamanho que a comunidade venha a ter, a nossa
corda salva-vidas, enquanto ainda a tivermos, é a internet. É a única forma
através da qual a maior parte de nós entrará em contacto com os outros. (...)
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