O Presidente do Clube Militar, General Gilberto Pimentel usando a
página da entidade, compara a ação dos políticos envolvidos na Lava
Jato ao crime organizado. Que estes organizam-se como quadrilhas para
travar uma guerra imoral. Que igual aos meliantes, praticam uma imensa
variedade de crimes, por certo também os hediondos. Que bradam: “Sou
imune, sou impune, estou acima da lei”, escarnecem com inominável
cinismo” Perderam o respeito!
General Gilberto Pimentel- Presidente do Clube Militar
LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA…
Já há alguns anos que o crime organizado atormenta a população dos
grandes centros urbanos brasileiros. São quadrilhas fortemente armadas
que disputam os melhores pontos de distribuição de drogas. O domínio
dessas áreas resulta na submissão de comunidades inteiras expondo-as a
todo tipo de crimes, incluindo os hediondos.
Diante da ousadia e do poder de fogo dos marginais, da leniência das
autoridades e até mesmo da sociedade em geral, as forças policiais, sem o
apoio, meios e preparo necessários para lidar com o fenômeno, têm se
mostrado impotentes para manter a ordem e conter essa tragédia dos
nossos tempos. Isso tem exigido, ainda que de forma episódica, a
intervenção das próprias Forças Armadas. Os bandidos perderam o
respeito.
Tragédia de muito maior dimensão para nós, no entanto, difícil de
crer existir num país minimamente civilizado, se passa hoje na cúpula
dirigente do País, exatamente dentre aqueles a quem caberia a nobre
tarefa de garantir-nos bem-estar e desenvolvimento. Sem armas de fogo,
mas respaldados na imunidade obtida por força do mandato que lhes foi
outorgado pelo povo, integrantes dos poderes constituídos, e não são
poucos, organizam-se como quadrilhas para travar uma guerra imoral,
visando, a que custo for, manterem-se encastelados no poder e/ou ampliar
suas vergonhosas regalias.
Para isso, igual aos meliantes, praticam uma
imensa variedade de crimes, por certo também os hediondos.
Roubam os recursos públicos, extorquem, fraudam. Dilapidam, sem dó
nem piedade, um patrimônio duramente construído ao longo de tantos anos
pelos verdadeiros brasileiros.
“Sou imune, sou impune, estou acima da
lei”, escarnecem com inominável cinismo. Perderam o respeito. Os
interesses do Brasil, as necessidades das massas, o compromisso assumido
com seus representados, nada significam para eles. E ainda há quem
queira convencer-nos que nossas instituições funcionam dentro de um
quadro de normalidade.
Os danos, esses são incomparavelmente maiores que os causados pelas
quadrilhas de traficantes. Neste caso, o “ponto" em disputa é o próprio
País. Somos nós, os mais de duzentos milhões de brasileiros os sujeitos à
sanha desses autênticos marginais.
A FORÇA DA LEI aqui não pode falhar, precisa alcançá-los a qualquer
custo, na plenitude e com todo o rigor, antes que nosso Brasil seja
levado a uma situação de insolvência de consequências imprevisíveis.
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