domingo, 25 de outubro de 2015

Simone de Beauvoir: Nazi, pedófila e misógina. Critica a Simone de Beauvoir feita por um homem inteligente e perspicaz que expõe com coragem a face doentia do feminismo.



terça-feira, 16 de dezembro de 2014


À medida que o sector não-feminista da sociedade vai ficando cada vez mais vocal, o sector da sociedade que ainda não está ciente da natureza tóxica desta ideologia reage com um conjunto de argumentos que revelam que a realidade factual ainda não é inteiramente do conhecimento público.


Há algum tempo atrás, um grupo de feministas de cafetaria tentava convencer-me que o feminismo não era assim tão mau e que se eu lesse mais sobre o feminismo, eu iria eventualmente entender. Como um exemplo em apoio desta tese, as feministas mencionadas em cima recomendaram-me que eu lesse os escritos de Simone de Beauvoir, feminista-Marxista Francesa conhecida pelo seu livro The Second Sex.


Claro que estas feministas eram incapazes de entender o facto de alguém ter levado a sua ideologia a sério a ponto de ler a sua literatura, e então rejeitá-la de modo racional. Tal como todas as seitas, isso é uma coisa inconcebível para os crentes genuínos da seita.


No título deste post foram feitas várias alegações em relação à eminente feminista, e é apenas justo que as provemos - que é precisamente o que vamos fazer nas linhas que se seguem.


Entre 1943 e 1944, durante o período em que a França de encontrava sob ocupação Nacional Socialista, Simone de Beauvoir trabalhou como directora de som da Radio Vichy (1). Esta rádio era a rádio estatal na assim-chamada zone libre (zona livre) da França, após a capitulação da Republica Francesa perante a Alemanha Nacional Socialista em 1940. 

Usamos o termo assim-chamada porque o regime de Vichy, embora teoricamente neutral do ponto de vista militar, era de facto um colaborador activo do regime Nacional Socialista (2), e hoje em dia é reconhecido por todas as partes envolvidas que a instituição da Radio Vichy era a de facto porta-voz da propaganda Nacional Socialista pelas ondas de rádio da França.



Os apologistas de Simone de Beauvoir poderão dizer que ela foi forçada pelas circunstâncias a trabalhar lá, tal como muitos outros indivíduos hoje em dia alegam que foram forçados a colaborar com o Securitate durante o regime Comunista [Romeno]. Mas os manuscritos de Simone de Beauvoir, provenientes desse período e revelados mais tarde, contam uma história diferente. 
Até feministas tais como a Drª Ingrid Galster, que dedicaram anos das suas vidas a estudar Simone de Beauvoir, tiveram que admitir, embora de má-vontade, que a atitude manifestada por Simone de Beauvoir enquanto directora de som da propaganda Nacional Socialista era, no mínimo, uma de colaboracionismo subtil (3), e a forma como ela acabou por trabalhar lá não foi após algum tipo de coerção - mas sim após uma escolha perfeitamente consciente.


Por exemplo, Simone de Beauvoir já fazia parte do sindicato dos trabalhadores públicos e poderia ter escolhido trabalhar na prefeitura. Mas ela teve que escolher trabalhar em algum outro sítio que não numa posição de ensino porque a sua carreira nesta área havia chegado ao fim - embora ela já tivesse as qualificações e o prestígio necessário para o ensino, dado que ela havia sido a segunda melhor estudante de doutoramento com melhor desempenho da sua geração, só ficando atrás do amor da sua vida, Jean-Paul Sartre. (4)


O motivo pelo qual ela já não poderia ensinar está precisamente relacionado com a pedofilia e com Jean-Paul Sartre. Em 1943, Simone de Beauvoir foi despedida devido a comportamento que leva à corrupção de um menor. (5)  Mais uma vez, as apologistas de Beauvoir podem-se apressar e dizer que o incidente de 1943 foi um incidente singular ou, como me foi dito uma vez, um incidente declaradamente inventado pela perseguição Nacional Socialista que não podiam aceitá-la visto terem-se apercebido que ela era uma mulher Marxista poderosa e independente. Mas nada poderia estar mais longe da verdade. 
O interesse sexual de Simone de Beauvoir por crianças é um tema que se encontra presente por toda a sua vida. Ela esteve entre os primeiros filósofos que tentaram unificar o gênero que havia iniciado nos anos 30 (e que na Europa Ocidental durou até aos 80) da pedofilia feminina pedagógica. (6)


Ela tentou esta unificação na sua dissertação com o nome de “Brigitte Bardot and the Lolita Syndrome,” publicado pela primeira vez na revista Esquire em 1959 e republicada múltiplas vezes até aos meados dos anos 70.

Nessa dissertação, Simone de Beauvoir glorifica Brigitte Bardot pelo seu aspecto físico infantil, que retém a inocência perfeita inerente no mito da infância, e depois caracteriza-a como uma espécie de Houdini para as meninas que lhes irá libertar e dar poder de modo a que elas se vejam livres das correntes que as subjugam. (7,8)


O ensaio de 1959 foi só o início. Em 1977, Beauvoir, juntamente com a maioria da intelligentsia Marxista Francesa, assinou uma petição exigindo nada mais e nada menos que a legalização da pedofilia, e a libertação imediata de três indivíduos que estavam à beira de cumprir sentenças longas por terem explorado sexualmente vários rapazes e várias raparigas com idades que iam dos 11 aos 14.

A petição assinada - entre outros - por Simone de Beauvoir e Jean Paul Sartre foi publicada no Le Monde, e entre outras coisas, dizia o seguinte: (9)
Tanto o tempo em prisão preventiva para investigar um simples assunto de "libertinagem", onde as crianças não foram vítimas do mais pequeno tipo de violência, mas, pelo contrário, testemunharam  perante os magistrados investigadores que haviam consentido - embora actualmente a lei lhes negue o direito ao consentimento - tanto  o tempo em prisão preventiva, nós consideramos um escândalo neles mesmos. 
Hoje eles correm o risco e serem sentenciados por um longo tempo de prisão quer seja por terem tido relações sexuais com menores, tanto rapazes como raparigas, ou por terem encorajado e terem tirado fotos dos seus jogos sexuais. 
Somos de opinião que existe uma incongruência entre a designação disto como um "crime", que apenas serve para legitimar tal severidade, e os factos em si; mais ainda entre a antiquada lei e a realidade diária da vida em sociedade que tende a saber sobre a sexualidade das crianças e dos adolescentes. [...]
Portanto, para Simone de Beauvoir, as crianças de 11 anos da França dos finais dos anos 70 tendiam a ser seres sexuais. Uma vez que a puberdade não ocorria nessa idade para a grande maioria das crianças, e nem nos dias de hoje ocorre, achamos ajustado qualificar a defesa desta mentalidade por parte de Beauvoir como nada mais que um apelo para a pedofilia, independentemente da definição que cada um use para este palavra.


A petição de 1977 deu início a uma discussão a nível social na França em torno das leis relativas à idade de consentimento, uma discussão onde o campo abolicionista (do qual faziam parte Beauvoir e o seu amante) se uniu para formar a Front de libération des Pédophiles (FLIP - Frente de Emancipação dos Pedófilos), e onde as intenções dos membros da FLIP foram explicadas duma forma bem clara pelos próprios numa discussão transmitida radiofonicamente am Abril de 1978 pela Radio France Culture.


(11)  A FLIP passaria a ser lembrada como a pioneira dentro das fileiras do movimento pedófilo Francês, embora a organização em si não tenha durado muito devido aos desentendimentos internos. (11)


Para além de Simone de Beauvoir e Sarte, entre os proponentes da pedofilia desse período estavam presentes outras pessoas, incluindo pessoas que mais tarde acabariam por liderar os destinos da França - e estamos a falar, por exemplo, de Bernard Kouchner e Jack Lang, respectivamente, o Ministro da Saúde e o Ministro da Educação (!) no início da primeira década do século 21 no primeiro termo da presidência de Jacques Chirac. (12) Tudo isto faz de Beauvoir não só uma apologista da pedofilia, mas uma apoiante activa.

No entanto, o que faz dela uma abusadora é a sua actividade através da qual ela estava a recrutar pupilas, abusando delas, e passando-as para Jean-Paul Sartre - às vezes separadamente, mas por vezes integrado num ménage à trois. Em revisão ao livro de Carole Seymour-Jones "Simone de Beauvoir? Meet Jean-Paul Sartre", livro que tem como propósito analisar a relação de Beauvoir com Sarte, o Telegraph escreve o seguinte: (13)


Durante longos períodos de tempo, a dupla tornou-se num "trio", embora esta arranjo raramente tenha dado certo para a terceira pessoa envolvida: pelo menos duas das antigas alunas de Beauvoir deram por si a serem, inicialmente, amantes dela, e depois amantes de Sartre, até que a dupla acabasse com os contactos próximos com esta terceira pessoa mal a diversão chegasse ao fim.[...] Para Seymour-Jones, os affairs de Beauvoir com as suas alunas não eram lésbicos mas pedofílicos: ela estava a "treiná-las" para Sarte, uma forma de "abuso de menores".
Para Beauvoir (tal como para Sarte), a idade não importava desde que as parceiras fossem mais novas do que ela e do que Sarte. (14) A possibilidade de outras pessoas puderem ficar feridas ou exploradas sexualmente não se encontra de todo no radar eminente da feminista, que pensava que "preparar" as meninas para Sarte lhes retirar a virgindade (palavras de Sarte, e não nossas) era nele mesmo um acto de empoderamento sexual para essas raparigas.


Mas se as escapadas com a Nacional Socialista e o gosto pedofílico não vos convence do carácter duvidoso de Beauvoir, olhemos agora para os seus escritos - que estão tão cheios de misoginia que é difícil entrar algum tipo de equivalente em outros sectores da sociedade. Este aspecto por si só não nos surpreende, visto que o feminismo é uma ideologia misógina. Mas não mudemos de assunto.


O livro de almofada de Simone de Beauvoir, The Second Sex, é um livro que as feministas actuais dizem ser "incrivelmente fresco" - um livro que disse o seguinte sobre as esposas: (15)
A esposa alimenta-se dele como um parasita, mas o parasita não é o mestre triunfante.
Cerca de um quarto de século mais tarde, em 1975, e durante um diálogo com outra feminista, Betty Friedan, Simone de Beauvoir iria esclarecer a sua posição para além de qualquer dúvida razoável. Numa discussão em torno da forma de compensar as mães que ficam em casa e tomam conta dos filhos, Beauvoir respondeu de forma inequívoca: (16)

Não, eu não acredito que mulher alguma deva ter essa opção. Mulher alguma deveria ser autorizada a ficar em casa e cuidar dos seus filhos. A sociedade deveria ser totalmente diferente. As mulheres não deveriam ter essa opção precisamente porque se essa opção existir, demasiadas mulheres irão escolhê-la. Isto é uma forma de forçar as mulheres rumo a uma direcção.


Estamos entendidos? Segundo o ponto de vista desta eminente feminista, as mulheres são um grupo de criaturas inertes incapazes de escolher o que é bom para elas - algo que os adultos responsáveis são capazes de fazer. De facto, para além de Simone de Beauvoir e da sua ideologia Marxista-feminista, ninguém sabe o que é o melhor para as mulheres; como tal, nenhuma mulher deveria ser autorizada a escolher algo quer contradiz Simone de Beauvoir.

Nesse mesmo diálogo, ela esclarece ainda mais o seu ponto de vista: (17)
Na minha opinião, enquanto a família, o mito da família, o mito da maternidade e o mito do instinto maternal não forem destruídos, as mulheres continuarão a ser oprimidas.
Na verdade, o ódio de Beauvoir pela maternidade e pelas mães em geral é bastante óbvio por todo o seu livro. Vejamos alguns exemplos:
A maternidade relega as mulheres para um existência sedentária; é natural elas ficarem em casa enquanto eles caçam, pescam, e vão para a guerra. (18) 
[A mãe] é uma planta e um animal, uma colecção de colóides, uma incubadora, um ovo; ela assusta as crianças que estão preocupadas com os seus próprios corpos, e provoca risos silenciosos nos homens jovens porque ela é um ser humano, consciência e liberdade, que se tornou num passivo instrumento de vida. (19)
E quando esta eminente feminista começa a atacar os corpos das mulheres, ninguém a consegue parar:
A atitude psíquica evocada pela servidão menstrual constitui uma dificuldade pesada. [...] o corpo da mulher - e especificamente o corpo da rapariga - é um corpo "histérico" no sentido de que, de certa forma, não há distância entre a vida psíquica e a sua realização fisiológica. O tumulto causado pela descoberta da rapariga dos problemas da puberdade agravam-nos. Uma vez que ela olha com suspeição para o seu corpo, ela analisa-o com ansiedade e olha para ele como algo doente: ele é doente. (20) 
As glândulas mamárias que se desenvolvem durante a puberdade não têm qualquer papel na economia individual da mulher: elas podem ser removidas em qualquer altura da sua vida. (21)
Simone de Beauvoir prossegue dizendo no seu livro o quão maligna e opressora é a família para o desenvolvimento da rapariga. Se um pai tem a audácia de se sentir orgulhoso e apreciativo com o sucesso da filha, então isso é mais uma evidência da opressão e imposição de vassalagem para a filha em relação ao pai. (22) Mas se o pai é atacado mesmo de leve, as mães que se atrevem a disciplinar as suas filhas são alvo duma advertência ainda mais severa por parte da eminente feminista:
As mães - tal como iremos observar - são cegamente hostis ao acto de dar liberdade às suas filhas e, de forma mais ou menos deliberada, trabalham mais na intimidação das mesmas; para os rapazes adolescentes, os seus esforços para se tornar num homem são respeitados, e é-lhe conferido maior liberdade. É exigido à rapariga que fique em casa; as suas actividades fora de casa são alvo de monitorização. (23)
Portanto, estamos esclarecidos? O facto de alguns pais não deixarem que as suas filhas saiam de casa, depois duma certa hora, na França sob ocupação Nacional Socialista, e enquanto decorre a Segunda Grande Guerra, é uma forma de opressão.



E levem em conta que Beauvoir lamenta este aspecto - em torno do qual existem sérias dúvidas se o mesmo era generalizado - ao mesmo tempo que rapazes com 13 e 14 anos se encontravam a combater na guerra, (24) incluindo aqueles que lutavam na guerra para manter Simone de Beauvoir em segurança, permitindo assim que ela escrevesse "filosofia" de lixo e produzisse propaganda para o regime Nacional Socialista - um regime que também tinha rapazes de 14 e 15 anos entre as suas fileiras. (25) Estou disposto a dizer que ela deveria ter verificado o privilégio dela, mas não irei agir desta forma.

A hipocrisia desta mulher é, ao mesmo tempo, um objecto de estudo fascinante e revoltante. Simone de Beauvoir, adorada actualmente como um grande ícone do "bem" do feminismo dos anos 60 e estudada durante os "diálogos feministas" no National School of Political Science and Public Administration in Bucharest (SNSPA), defendeu com grande fervor o regime revolucionário de Ioseb Dzhugashvili (aka Iosif Vissarionovich Stalin) até muito depois dos horrores do Estalinismo se terem tornado conhecidos na Europa Ocidental.


Dito de outra forma, ao mesmo tempo que os Romenos que ainda se encontravam na URSS estavam a ser deportados para o Gulag, ao mesmo que a elite intelectual deste país [Roménia] estava a ser dizimada em campos de concentração tais como Râmnicu Sărat, Pitești, ou Aiud, e ao mesmo tempo que rapazes de 12 anos estavam a ser torturados nas prisões Comunistas por "conspirarem contra a ordem socialista" (26), Simone de Beauvoir encontrava-se a publicar o livro The Second Sex onde ela explicava a forma como a emancipação das mulheres estava intimamente relacionada com o destino do socialismo (27) ao mesmo que negava, juntamente com o seu amante, as atrocidades que estavam a decorrer na mesma altura.


E actualmente, nós, os contribuintes Romenos, pagamos para que os estudantes entrem no SNSPA e estudem o que esta desgraçada escreveu como se ela fosse alguém que devesse ser olhada com admiração. Bem, isto é um exemplo de misoginia com o apoio do estado, mas tenho a sensação de que as feministas estão bem confortáveis com ela.


Caras feministas de cafetaria: se por acaso vocês nos estão a recomendar os livros do Simone de Beauvoir como um exemplo de feminismo "bom", então ou vocês não leram esses livros e apenas estão a sugerir os mesmos como forma de criar a aparência de serem cultas, ou, pelo contrário, vocês leram esses livros e concordam com os mesmos, o que leva a que qualquer pessoa normal não-feminista tivesse que ser louca para acreditar que vocês têm as melhores intenções em mente.
A audácia com a qual Simone de Beauvoir promove nada menos que a proibição de certas escolhas para as mulheres só porque elas não estão de acordo com os seus princípios ideológicos é uma exemplo absoluto duma utópica demente para quem a água quente é um conceito novo, e para quem o planeta gira em redor de si. E se por acaso o planeta não girar à sua volta, então isso é culpa do planeta e como tal, isso tem que ser proibido. A verdade tem que ser banida, se por acaso a verdade não é "correcta".


Se as feministas realmente fossem sinceras quando alegam combater a misoginia, e alegam querer aumentar o espectro de escolhas para as mulheres, então elas começariam a atirar todo o arsenal ideológico proveniente de Simone de Beauvoir para o caixote de lixo da história. Mas elas não estão a fazer isso, e nunca irão fazer isso, porque o feminismo é hipócrita nos seus dias bons, e totalitário por natureza e por práctica nos seus dias normais. E quando o feminismo tem um mau dia, ele exige a matança dos homens.


Caras feministas: as vossas declarações públicas de apreciação por Simone de Beauvoir dizem muito mais sobre vocês do que algum sector não-feminista alguma vez poderia dizer. Vocês provaram mais uma vez que o melhor argumento anti-feminista vem da boca das próprias feministas, e por tal, queremos-vos estender o nosso obrigado!

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