- 05/11/2015 22h18
- Brasília
Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil
Ao defender os programas sociais do seu governo e da presidenta
Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (5)
que “contra projeto conservador” poderá estar na campanha presidencial
de 2018: “Falta três anos para as eleições. Deus queira que possam
aparecer quatro, cinco, seis candidatos, mas uma coisa eu vou dizer: se
tiver concorrendo contra nós um projeto conservador, que tenha como
objetivo acabar com as conquistas desse país, eu estarei na campanha”.
O ex-presidente criticou a possibilidade de cortes no programa Bolsa Família por parte do relator do Orçamento de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), que propôs redução de R$ 10 bilhões de reais.
“O relator do Orçamento quer tirar dinheiro do Bolsa Família e eu fiquei pensando o que pensa uma pessoa que não tem noção do que significa pouco mais de R$ 100 reais na mão das famílias mais pobres”, criticou Lula. “Essa pessoa não teria outro caminho no Orçamento e, em vez de cortar dos pobres, cobrar mais dos ricos?”, questionou o ex-presidente.
O ex-presidente falou no encerramento da 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), que reuniu em Brasília cerca de duas mil pessoas de todas as regiões do país e debateu a elaboração de políticas públicas de segurança alimentar, além de aprofundar o debate sobre a promoção da alimentação saudável e o combate à obesidade.
O ex-presidente criticou as acusações de que tenha praticado corrupção durante seu governo: “Não vou admitir que corrupto nos chame de corrupto. Todos vocês que ficam nos acusando não têm dez por cento da minha honestidade”, afirmou.
Segundo Lula, a oposição finge que a corrupção é algo recente. O ex-presidente disse que é preciso defender o governo de Dilma e esclarecer a população que, somente a partir do seu governo os casos de corrupção começaram a ser investigados sistematicamente. “É importante que a gente diga para eles que a corrupção só está aparecendo agora e não é por que ela não existia antes, mas é porque tem governo que a está combatendo”, afirmou.
Lula também disse que não iria “permitir” a tentativa de impeachment de Dilma e que é preciso “respeitar a democracia”. “Vocês viram que lá na frente do Congresso tem um acampamento da turma que quer o impeachment da Dilma. Temos que dizer para essa gente que eles têm o direito de ser contra. Agora, se eles querem ter um presidente da República aprendam a respeitar a democracia”, declarou.
“É preciso respeitar o mandato. Eu perdi três vezes e todas as vezes que eu perdi, eu respeitei o resultado”, acrescentou.
Lula lembrou sua trajetória de sindicalista e disse que teve “paciência” até chegar à presidência. “Tive paciência para construir a CUT, para construir o PT, para perder três eleições e tivemos paciência para governar. Eu duvido que tenha tido na história desse país um governo mais tolerante do que o meu”.
Lula também fez um balanço de algumas ações do seu governo e disse que o projeto do PT incomoda por ter dado espaço ao povo: “Incomoda a muita gente saber que existe nesse país um governo que representa um projeto que é capaz de chamar as pessoas para decidirem que tipo de políticas públicas; incomoda a muita gente que, nesses 12 anos de governo e de projeto, a gente ter sido o governo que mais fez universidade na história desse país”, disse.
O ex-presidente criticou a possibilidade de cortes no programa Bolsa Família por parte do relator do Orçamento de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), que propôs redução de R$ 10 bilhões de reais.
“O relator do Orçamento quer tirar dinheiro do Bolsa Família e eu fiquei pensando o que pensa uma pessoa que não tem noção do que significa pouco mais de R$ 100 reais na mão das famílias mais pobres”, criticou Lula. “Essa pessoa não teria outro caminho no Orçamento e, em vez de cortar dos pobres, cobrar mais dos ricos?”, questionou o ex-presidente.
O ex-presidente falou no encerramento da 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), que reuniu em Brasília cerca de duas mil pessoas de todas as regiões do país e debateu a elaboração de políticas públicas de segurança alimentar, além de aprofundar o debate sobre a promoção da alimentação saudável e o combate à obesidade.
O ex-presidente criticou as acusações de que tenha praticado corrupção durante seu governo: “Não vou admitir que corrupto nos chame de corrupto. Todos vocês que ficam nos acusando não têm dez por cento da minha honestidade”, afirmou.
Segundo Lula, a oposição finge que a corrupção é algo recente. O ex-presidente disse que é preciso defender o governo de Dilma e esclarecer a população que, somente a partir do seu governo os casos de corrupção começaram a ser investigados sistematicamente. “É importante que a gente diga para eles que a corrupção só está aparecendo agora e não é por que ela não existia antes, mas é porque tem governo que a está combatendo”, afirmou.
Lula também disse que não iria “permitir” a tentativa de impeachment de Dilma e que é preciso “respeitar a democracia”. “Vocês viram que lá na frente do Congresso tem um acampamento da turma que quer o impeachment da Dilma. Temos que dizer para essa gente que eles têm o direito de ser contra. Agora, se eles querem ter um presidente da República aprendam a respeitar a democracia”, declarou.
“É preciso respeitar o mandato. Eu perdi três vezes e todas as vezes que eu perdi, eu respeitei o resultado”, acrescentou.
Lula lembrou sua trajetória de sindicalista e disse que teve “paciência” até chegar à presidência. “Tive paciência para construir a CUT, para construir o PT, para perder três eleições e tivemos paciência para governar. Eu duvido que tenha tido na história desse país um governo mais tolerante do que o meu”.
Lula também fez um balanço de algumas ações do seu governo e disse que o projeto do PT incomoda por ter dado espaço ao povo: “Incomoda a muita gente saber que existe nesse país um governo que representa um projeto que é capaz de chamar as pessoas para decidirem que tipo de políticas públicas; incomoda a muita gente que, nesses 12 anos de governo e de projeto, a gente ter sido o governo que mais fez universidade na história desse país”, disse.
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