A presidente disse estar "estarrecida" com o relatório do FMI sobre a economia brasileira
A presidente Dilma Rousseff
discursou hoje na convenção nacional do PDT, em Brasília – partido
aliado do governo federal e ao qual ela já foi filiada. Na sua chegada, o
ex-ministro Carlos Luppi entoou “Dilma guerreira do povo brasileiro” e
puxou novos gritos da audiência: “não vai ter golpe” e “Dilma guerreira,
nossa companheira”.
A petista se animou e disse que o processo contra
Getúlio Vargas foi um “prenúncio” do que ocorre atualmente no país.
Segundo ela, não há “nenhuma base” para o impeachment e os defensores de
sua saída “não gostam de ser chamados, mas são golpistas”. A presença
de Dilma no evento pedetista teve como objetivo agradar a legenda da
base aliada, num esforço para superar as crises política e econômica, e,
sobretudo, para evitar a abertura do processo de impeachment na Câmara.
No evento, Dilma cutucou o presidente
da Câmara, Eduardo Cunha, ao dizer que não tem contas no exterior e
“flertou” com Ciro Gomes, dizendo que “às vezes ele briga comigo, mas eu
nunca brigo com ele”; antes da chegada da presidente, Ciro discursou
atacando a política econômica do governo. A presidente ainda disse estar
“estarrecida” com o relatório do FMI que aponta a crise política e
econômica do Brasil como um dos pontos que trazem riscos à economia
global.
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