17/01/2014
às 7:12A manifestante-invasora confessa: “Eu sempre venho ao shopping, assim como meus filhos, e a gente gasta muito dinheiro”. Sim, excelência invasora! Eu sempre soube!
Dois
shoppings fecharam as portas nesta quinta para evitar os “rolezões”
convocados por extremistas de esquerda do MTST: o Jardim Sul e o Campo
Limpo. Mesmo assim, a turma resolveu fazer um “protesto” em frente aos
dois estabelecimentos. Sim, havia pessoas portando tinta. Sujaram o lado
de fora dos dois prédios. Os ministros Gilberto Carvalho e Luíza
Bairros acham que eles têm de sujar é o lado de dentro. Ou é assim, ou
se trata, na visão destes dois pensadores, de discriminação contra
pobres e contra negros. A vigarice política assume proporções
escandalosas.
No
Shopping Campo Limpo, um dos que ficam na periferia de São Paulo, a fala
de uma das “manifestantes” é por demais eloquente. Leiam o que ela
disse, segundo informa a Folha Online:
“É um absurdo eu não poder entrar no shopping hoje. Eu sempre venho, assim como meus filhos, e a gente gasta muito dinheiro. O direito de entrar no shopping é de todo mundo, não só dos ‘filhinhos de papai’”.
A
declaração é de Renilda Pereira dos Santos. Ela mora na ocupação da
Capadócia, na Vila Andrade, na Zona Sul. Ora, se ela própria confessa
que frequenta o estabelecimento, em companhia dos filhos, onde gasta
“muito dinheiro”, estava lá protestando por quê? É sinal de que nunca
foi discriminada!
Mas eu
explico a razão. Esta senhora mora numa área invadida. As invasões são
comandadas pelo tal MTST. Os que aceitam morar em invasões lideradas por
eles se submetem às suas regras, às suas leis. Os invasores são
obrigados a cumprir tarefas, seguindo as ordens da direção do movimento.
Nesta quinta, era para fazer o rolezão nos dois estabelecimentos. E lá
foram eles agitar as bandeiras vermelhas do MTST.
Reitero:
shoppings nas áreas ricas ou pobres da cidade não discriminam ninguém.
Trata-se de uma farsa. Os rolezinhos eram brincadeiras de adolescentes
que foram, e com razão, coibidas porque põem em risco a segurança dos
frequentadores e deles próprios. Os grupos de extrema esquerda, agora
com o apoio de ministros da presidente Dilma, decidiram dar um caráter
racial, social e político à coisa.
Pior:
páginas da Internet ligadas aos black blocs anunciam a adesão aos
rolezinhos. Na segunda-feira, escrevi aqui sobre os riscos. Militantes
de esquerda, setores da própria imprensa e alguns pseudointelectuais do
miolo mole, no entanto, resolveram acenar para o perigo. Dilma deveria
dar um cala-boca em seus ministros. Se não o fizer, então estará ela
própria flertando com a irresponsabilidade.
Shoppings
são espaços de uso público, mas são áreas privadas. Os compradores que
lá entram — inclusive estes que são coagidos pelos leninistas pés de
chinelo a participar de rolezões — estão fazendo girar a roda da
economia, garantindo o emprego de milhares de pessoas — muito
especialmente dos mais pobres.
É
espantoso que os mistificadores não recuem nem diante do óbvio perigo
que manifestações dessa natureza comportam. Atenção! Ainda que fosse
verdade — é uma mentira espetacular — que os shoppings são espaços
privilegiados dos ricos, a invasão e a perturbação da ordem não são
instrumentos adequados e eficazes de luta. Para encerrar, cumpre indagar
de novo: “Qual é a pauta?”.
Prefeitura tenta conter novas invasões de sem-teto em São Paulo
O secretário municipal de Relações Governamentais, João Antonio da Silva Filho, reuniu-se anteontem com os sem-teto e se comprometeu a fazer reuniões mensais entre o movimento e a Secretaria de Habitação -contanto que não haja novas invasões.
Será discutida a destinação de um percentual das 55 mil moradias projetadas pela prefeitura para membros de ocupações. A negociação ocorre após a gestão Fernando Haddad (PT) sofrer um "boom" de invasões de prédios e terrenos.
Em 1 mês, SP ganha acampamento com 8.000 famílias de sem-teto
Em setembro de 2013 eram mais de 90 ocupações na cidade, metade iniciada no ano passado. Não há dados mais recentes.
João Antonio afirma que não pode atender à demanda do MTST em Nova Palestina imediatamente, pois o terreno foi declarado de interesse público para a criação de um parque.
Técnicos farão um estudo para ver se é possível aumentar o percentual de habitação no local sem danos ao meio ambiente.
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