Com isso, Ramona tem direito de morar provisoriamente e de circular livremente no Brasil até que a análise do pedido seja concluída e o comitê informe a decisão
O líder do Democratas (DEM) na Câmara dos Deputados, Mendonça
Filho (PE), informou ter protocolado hoje (5), no Comitê Nacional para
os Refugiados (Conare), do Ministério da Justiça, o pedido de refúgio da
médica cubana Ramona Matos Rodrigues.
Com isso, Ramona tem direito de morar provisoriamente e de circular livremente no Brasil até que a análise do pedido seja concluída e o comitê informe a decisão. Entidades médicas que estiveram na liderança do partido ofereceram emprego a ela.
O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), que participou do encontro com o presidente do Conare, Paulo Abrão, para a entrega do pedido de refúgio, defendeu que Ramona continue ligada ao Programa Mais Médicos. Segundo ele, a médica recebia apenas 10% do que era pago pelo governo brasileiro.
“Vamos acompanhar o momento em que será julgado pelo Conare. Esperamos o bom senso e o equilíbrio do governo e que dê a Ramona a oportunidade de ser reconhecida como refugiada em território brasileiro”, disse Caiado.
A médica, que dormiu a última noite no gabinete da liderança do DEM na Câmara, disse que não tem planos ainda e que pretende descansar. Ramona agradeceu o apoio recebido e contou estar se “sentindo como uma pessoa livre” agora.
Ela veio para o Brasil para trabalhar no Mais Médicos, em Pacajá (PA). Segundo Ramona, o contrato em que assinou prevê pagamento de US$ 400 (pouco mais de R$ 900). Outra parcela de US$ 600 seria depositada em uma conta em Cuba. “Fui enganada pelo governo de Cuba. Fizeram-me assinar um contrato com um valor e quando vim para cá e falei com outros médicos colombianos e venezuelanos soube que eles estavam recebendo R$ 10 mil”, contou, em entrevista à imprensa mais cedo.
Em encontro com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, Caiado informou que ele e o líder do partido solicitaram investigação para saber se houve perseguição por parte da Polícia Federal ou estadual a Ramona ou grampo ilegal. “O ministro ficou de fazer um levantamento. Solicitou à corregedoria que levantasse esses dados e nós estamos aguardando para saber se houve de fato uma interceptação por parte da Polícia Federal ou pela polícia estadual”, disse. A médica disse ter sido vigiada pela Polícia Federal.
Mais cedo, Cardozo disse que o pedido de refúgio só poderia ocorrer se a médica fosse desligada do Mais Médicos. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, informou no fim do dia que o governo brasileiro já iniciou o processo de desligamento da cubana Ramona Matos Rodriguez do programa.
Com isso, Ramona tem direito de morar provisoriamente e de circular livremente no Brasil até que a análise do pedido seja concluída e o comitê informe a decisão. Entidades médicas que estiveram na liderança do partido ofereceram emprego a ela.
O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), que participou do encontro com o presidente do Conare, Paulo Abrão, para a entrega do pedido de refúgio, defendeu que Ramona continue ligada ao Programa Mais Médicos. Segundo ele, a médica recebia apenas 10% do que era pago pelo governo brasileiro.
“Vamos acompanhar o momento em que será julgado pelo Conare. Esperamos o bom senso e o equilíbrio do governo e que dê a Ramona a oportunidade de ser reconhecida como refugiada em território brasileiro”, disse Caiado.
A médica, que dormiu a última noite no gabinete da liderança do DEM na Câmara, disse que não tem planos ainda e que pretende descansar. Ramona agradeceu o apoio recebido e contou estar se “sentindo como uma pessoa livre” agora.
Ela veio para o Brasil para trabalhar no Mais Médicos, em Pacajá (PA). Segundo Ramona, o contrato em que assinou prevê pagamento de US$ 400 (pouco mais de R$ 900). Outra parcela de US$ 600 seria depositada em uma conta em Cuba. “Fui enganada pelo governo de Cuba. Fizeram-me assinar um contrato com um valor e quando vim para cá e falei com outros médicos colombianos e venezuelanos soube que eles estavam recebendo R$ 10 mil”, contou, em entrevista à imprensa mais cedo.
Em encontro com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, Caiado informou que ele e o líder do partido solicitaram investigação para saber se houve perseguição por parte da Polícia Federal ou estadual a Ramona ou grampo ilegal. “O ministro ficou de fazer um levantamento. Solicitou à corregedoria que levantasse esses dados e nós estamos aguardando para saber se houve de fato uma interceptação por parte da Polícia Federal ou pela polícia estadual”, disse. A médica disse ter sido vigiada pela Polícia Federal.
Mais cedo, Cardozo disse que o pedido de refúgio só poderia ocorrer se a médica fosse desligada do Mais Médicos. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, informou no fim do dia que o governo brasileiro já iniciou o processo de desligamento da cubana Ramona Matos Rodriguez do programa.
Fonte: Agência Brasil Jornal de Brasília
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