06/02/2014
às 22:52
Cerca
de mil pessoas decidiram protestar contra a correta decisão do prefeito
do Rio, Eduardo Paes (PMDB-SP), de reajustar a tarifa de ônibus da
cidade, de R$ 2,75 para R$ 3 a partir de 8 de fevereiro. Por incrível
que pareça, a questão já tinha sido judicializada — e foi preciso que um
tribunal decidisse que o prefeito poderia, ora vejam, exercer uma
prerrogativa que é sua. Assim são os tempos…
O ato
começou “pacífico”? Sim, claro!, porque não há como começar de outra
maneira, não é? Mas atenção! A marcha, a passeata, já contava com a
presença dos tais black blocs. E aí cabe a pergunta: desde quando esses
caras vão para um protesto para ser… pacíficos? Todo mundo sempre sabe o
que vai acontecer.
A polícia
teve de intervir nas imediações da Central do Brasil, quando os vândalos
começaram a botar para quebrar, dentro e fora da estação. E aí se deu o
pior: um artefato explosivo atingiu um cinegrafista da TV Bandeirantes.
Ele está internado em estado grave no Hospital Souza Aguiar.
Desde os
protestos de junho, jornalistas e cinegrafistas da chamada “grande
imprensa” têm sido hostilizados pelos vândalos. Profissionais são
obrigados a trabalhar com microfones e câmeras sem o logotipo dos
respectivos veículos de comunicação. Muitos são obrigados a recorrer a
celulares.
Aí leio no Globo:
“Representantes do Instituto de Defensores de Direitos Humanos, que acompanham as manifestações no Rio, dizem que pelo menos 20 pessoas foram detidas durante o ato no Centro. Elas foram encaminhadas para quatro delegacias (4ª, 5ª, 17ª e 19ª ). Um grupo de manifestantes derrubou tapumes de metal de uma obra na Rua Bento Ribeiro, nas imediações da Central do Brasil. Eles tentaram usar os tapumes como escudos e atacaram policiais do Batalhão de Choque jogando pedras. Muitos manifestantes correm pelas ruas com camisas escondendo o rosto. Vários fogueiras foram feitas no meio da rua. Pessoas que circulam na área procuram abrigos.”
Entendi
tudo. O Instituto dos Defensores dos Direitos Humanos estava lá, claro!,
como sempre, para defender os “manifestantes”, não é assim? E quem
defende a cidade da ação desses patriotas?
Quem jogou a bomba? Vejam esta sequência da Agência Globo.
O único
veículo que informa tratar-se de uma bomba caseira é o jornal O Globo.
Os demais afirmam não saber a origem da dita-cuja. A qualidade da imagem
não é a melhor possível, é verdade. Mas bombas de gás e de efeito moral
não provocam, em regra, ferimentos graves.
Segundo um policial que viu a
foto, a imagem não é compatível nem com bomba de gás nem com bomba de
efeito moral. Até onde vai essa história? Bem, parece claro que, a esta
altura, há pessoas determinadas a produzir cadáveres. Até que bandidos
não sejam punidos pelos crimes que cometem contra pessoas e contra as
cidades, esse troço vai prosperar.
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