6/2/2014
Construções devem respeitar recuo de 50 metros das margens do espelho d'água
Piscina de 14 metros foi colocada irregularmente no lago
Reprodução / TV Record Brasília
Um morador do Lago Sul (DF) construiu uma piscina flutuante, com mais de dez metros, dentro do Lago Paranoá.
O flagrante foi feito pelo helicóptero da TV Record Brasília. A casa fica ao lado do Parque Ecológico Cajerana, no Lago Sul. Além da vista privilegiada, o que chama atenção é a construção de uma piscina flutuante às margens do Lago Paranoá.
Construções na beira do lago são permitidas com um recuo de pelo menos 50 metros da margem. O que passar disso precisa de licença ambiental. O dono da casa diz que a piscina flutuante é uma embarcação e está dentro das normas da marinha.
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Por telefone, ele afirmou que a piscina flutuante tem capacidade para 50 pessoas e, por ter 14 metros, a embarcação, segundo ele, é permitida pela marinha. No entanto, ele disse que vai retirar a piscina do local.
Para a Administração do Lago Sul, a piscina é uma construção irregular. De acordo com o administrador, Wander Azevedo, mesmo que fosse apenas uma embarcação precisaria da autorização da marinha.
— Nós vamos cobrar a retirada e inclusive já entrei em contato com a Agefis.
Segundo a Agefis (Agência de Fiscalização do DF), o mesmo morador já foi notificado e multado várias vezes.
O especialista ambiental Luiz Rios afirma que piscinas como esta podem prejudicar o nível de água do Lago Paranoá.
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