domingo, 9 de fevereiro de 2014

MST quer apoio de novo ministro para barrar projeto sobre sementes (inclui comentario)


Para líder do movimento, bancada ruralista na Câmara aumentou a pressão para aprovar o texto, que permite o uso de tecnologia 'que é contra a vida'

por Vitor Nuzzi, da RBA publicado 09/02/2014 16:33 

 
São Paulo – O Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) espera que o novo ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, ajude a barrar projeto de lei que libera a esterilização de sementes por meio da tecnologia conhecida como Terminator. 

"A bancada ruralista voltou a fazer pressão pelo projeto que legaliza a tecnologia, para obrigar os agricultores a comprar sementes das multinacionais todos os anos", diz João Pedro Stédile, da coordenação nacional do MST. 

O Projeto de Lei 5.575, apresentado em 2009 por Cândido Vaccarezza (PT-SP), está no plenário da Câmara dos Deputados – embora não tenha tramitação desde abril do ano passado, encontra-se em regime de prioridade.


Dois anos e meio atrás, várias entidades lançaram um documento no qual pedem a rejeição desse projeto e também do PL 268, de 2007, do deputado Eduardo Sciarra (PSD-PR). "Hoje, com a evolução dos transgênicos, as empresas desenvolveram um tipo de transgenia que permite o controle total e absoluto das sementes pelas companhias, fazendo com que os agri­cultores e mesmo os grandes produtores fiquem reféns das multinacionais para poder obter suas sementes. 

Nosso alimento passará a ser controlado por quatro ou cinco empresas que dominam mais de 60% do mercado mundial de sementes. A esse novo tipo de transgênico se chama de Terminator", afirmam no texto. A palavra significa "exterminador" em inglês.
Para Stédile, o objetivo da bancada ruralista é criar "um fato mundial", diante da rejeição internacional ao uso da tecnologia. Caso o projeto passe no Parlamento, ele espera que Mercadante ajude no sentido de garantir o veto presidencial. 

"Espero que a Casa Civil bloqueie, mande para a gaveta, para as calendas. Essa tecnologia é contra a vida", afirma.

O PL 268/2007 está pronto para a votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), informa a Rádio Câmara. A Comissão de Meio Ambiente rejeitou a proposta, que passou na Comissão de Agricultura. Na CCJ, o relator, Dilceu Sperafico (PP-PR), recomenda a aprovação, enquanto dois deputados (Chico Alencar, do PSol-RJ, e Alessandro Molon, do PT-RJ) apresentaram voto em separado pela rejeição.

O líder do MST disse ter expectativa mais positiva com o novo chefe da Casa Civil. “Por ter mais experiência política e mais diálogo com Lula, que tenha mais sensibilidade com os temas agrários”, diz, reservando uma crítica à antecessora, Gleisi Hoffmann. "Ela só pensava na eleição do Paraná." 

Ele enxergava a Casa Civil como um "bloqueio" à reforma agrária, pela exigência de estudo de viabilidade econômica de assentamentos antes das desapropriações.

O MST contesta o número oficial de 30 mil famílias assentadas em 2013. Segundo a organização, o número é "inflado" por projeto de colonização na Amazônia. Teriam sido assentadas, de fato. 7.274 famílias, em 100 áreas desapropriadas.

Na avaliação do movimento, há uma "completa paralisação da reforma agrária" nos últimos anos. Segundo Stédile, a presidenta Dilma Rousseff, em reunião com movimentos sociais há dois anos, prometeu dar prioridade aos lotes dos perímetros de obras de irrigação, mas isso não aconteceu, da mesma forma como não foram desapropriadas 556 fazendas onde foi constatada a prática de trabalho análogo ao de escravo.

De amanhã a sexta-feira (10 a 14), o MST faz em Brasília o seu sexto congresso nacional. São esperadas 15 mil pessoas de 23 estados.




A ideologia é a maior inimiga da racionalidade.

Quando o Stédile abre a boca , é bom ter papel higiênico a mão.


O que ele fala neste artigo é um factoide para virar noticia .


Nenhuma multinacional de sementes vai ter o controle de sementes que ele alega.


Se você quiser , caro leitor , quando for plantar sua roça de milho , pode palitar os dentes da sua mula e usar os restos como semente . Ninguém pode obrigar o plantador a usar sementes que ele não quer usar.


O verdadeiro objetivo é minar e enfraquecer o agronegócio brasileiro , responsável pelas valiosas divisas em dólar e impostos que são usados em programas assistencialistas .


Os trangênicos são usados principalmente como ração animal . A chinesada quando cria seus porcos , estão se lixando se a soja é transgênica ou não . Depois que o porco se alimenta , o que interessa é a qualidade final da carne , que não é afetada se os grãos que os alimenta são transgênicos ou não.


O alvo maior do sr. Stédile é atingir o agronegócio , que ele elegeu como seu inimigo numero um , custe o que custar , mesmo que afunde o resto do país.


Em países civilizados , o passado e conjunto da obra passada deste senhor , fariam dele um hospede em recintos de segurança máxima.

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