Os consumidores que tiveram acesso a cartões de
crédito nos últimos anos estão com dificuldades em honrar as compras
feitas.
Conforme estudo recente da FGV e Proteste, os juros médios desta modalidade são de 282,82% ao ano.
A inadimplência média é de 25,6%, a mais alta entre todas as modalidades de crédito, o que implica em dizer que um em cada quatro portadores de cartão de crédito está endividado.
E mais: 30% dos portadores de cartão de crédito não estão pagando o valor total das faturas e sim parcelando as compras.
A procura sobre como resolver a dívida cresceu 50% nos últimos dois meses, revela José Geraldo Tardin, presidente do IBEDEC (Instituto de Defesa do Consumidor).
“Embora as emissões de cartões tenham diminuído, a concessão de limites maiores e a prática disseminada de promoções do tipo “12 vezes juros” levaram os consumidores a comprar mais.
Uma hora a conta não fecha e o consumidor entra na armadilha do crédito rotativo”, avalia Tardin.
A dívida no cartão de crédito é a que cobra os maiores juros do mercado brasileiro e do mundo.
Somados à multa, juros por atraso e cobrança indevida de comissão de permanência, a conta pode passar dos 15% ao mês sobre as parcelas vencidas e não pagas.
Ou seja, em um mês o consumidor é cobrado em taxas de juros equivalentes a 18 (dezoito) meses de rendimento da poupança.
Segundo levantamento do Banco Central, o campeão em taxas foi o custo total do saque à vista no cartão de crédito do banco Santander: 967% ao ano!!!
DICAS PARA SAIR DA DÍVIDA DO CARTÃO
- Procure a administradora de seu cartão de crédito e veja qual a possibilidade de acordo para cancelar ou suspender o cartão, reduzir a dívida e parcelar o pagamento.
- Avalie também, caso seja correntista de banco, a possibilidade de tomar um empréstimo do tipo CDC – Crédito Direto ao Consumidor para liquidar a dívida do cartão e pagar este empréstimo em parcelas.
Os juros do CDC costumam não ultrapassar 3% ao mês.
- Caso não consiga um acordo administrativo ou uma linha de financiamento para quitar a dívida, você pode recorrer à Justiça.
Em uma ação judicial, pode-se questionar os juros cobrados (que não podem exceder a média do mercado divulgada no site do BACEN), a capitalização de juros (que é vedada pelo STF), e a cobrança de multas indevidas (acima de 2% conforme Código de Defesa do Consumidor).
Conforme estudo recente da FGV e Proteste, os juros médios desta modalidade são de 282,82% ao ano.
A inadimplência média é de 25,6%, a mais alta entre todas as modalidades de crédito, o que implica em dizer que um em cada quatro portadores de cartão de crédito está endividado.
E mais: 30% dos portadores de cartão de crédito não estão pagando o valor total das faturas e sim parcelando as compras.
A procura sobre como resolver a dívida cresceu 50% nos últimos dois meses, revela José Geraldo Tardin, presidente do IBEDEC (Instituto de Defesa do Consumidor).
“Embora as emissões de cartões tenham diminuído, a concessão de limites maiores e a prática disseminada de promoções do tipo “12 vezes juros” levaram os consumidores a comprar mais.
Uma hora a conta não fecha e o consumidor entra na armadilha do crédito rotativo”, avalia Tardin.
A dívida no cartão de crédito é a que cobra os maiores juros do mercado brasileiro e do mundo.
Somados à multa, juros por atraso e cobrança indevida de comissão de permanência, a conta pode passar dos 15% ao mês sobre as parcelas vencidas e não pagas.
Ou seja, em um mês o consumidor é cobrado em taxas de juros equivalentes a 18 (dezoito) meses de rendimento da poupança.
Segundo levantamento do Banco Central, o campeão em taxas foi o custo total do saque à vista no cartão de crédito do banco Santander: 967% ao ano!!!
DICAS PARA SAIR DA DÍVIDA DO CARTÃO
- Procure a administradora de seu cartão de crédito e veja qual a possibilidade de acordo para cancelar ou suspender o cartão, reduzir a dívida e parcelar o pagamento.
- Avalie também, caso seja correntista de banco, a possibilidade de tomar um empréstimo do tipo CDC – Crédito Direto ao Consumidor para liquidar a dívida do cartão e pagar este empréstimo em parcelas.
Os juros do CDC costumam não ultrapassar 3% ao mês.
- Caso não consiga um acordo administrativo ou uma linha de financiamento para quitar a dívida, você pode recorrer à Justiça.
Em uma ação judicial, pode-se questionar os juros cobrados (que não podem exceder a média do mercado divulgada no site do BACEN), a capitalização de juros (que é vedada pelo STF), e a cobrança de multas indevidas (acima de 2% conforme Código de Defesa do Consumidor).
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