RENATO RIELLA
A presidente Dilma Rousseff pode ser mais maquiavélica do que todos pensam.
Na prática, está provando que sim, pois desde o ano passado gera fatos vazios que impedem a consolidação dos nomes de Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) como seus adversários.
Dilma enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei polêmico chamado de Marco Civil da Internet.
Este projeto, encaminhado em regime de urgência, tranca a pauta da Câmara Federal desde o ano passado, impedindo que outras discussões sejam feitas.
É tudo o que a presidente precisa: evitar debates e propostas complexas. Na verdade, ela não está nem aí para a aprovação do Marco da Internet.
Nas últimas semanas, Dilma tem alimentado uma crise artificial com o PMDB, que diariamente ocupa quase todos os espaços no noticiário político.
Dia sim, dia não, ela oferece um cargo de ministro ao senador Eunício Oliveira, em atitude provocativa, sabendo que ele não abrirá mão de ser candidato a governador no Ceará, com chance de ser eleito.
Em meio a tudo isso, Dilma só corre um risco. Na Câmara Federal, onde a insatisfação do PMDB é maior, os deputados ameaçam abrir investigação sobre a Petrobras, empresa que vive crise ainda não dimensionada direito por ninguém.
Isso Dilma não pode permitir. Mas, pensando bem, se ela sentir que essa ameaça à Petrobras vai se concretizar, muda de foco.
Antes disso, já ganhou muito tempo.
Aécio e Eduardo Campos caíram na armadilha da Dilma e têm reduzido seus percentuais nas últimas pesquisas, dando à atual presidente a esperança forte de vencer a eleição em primeiro turno.
A presidente Dilma Rousseff pode ser mais maquiavélica do que todos pensam.
Na prática, está provando que sim, pois desde o ano passado gera fatos vazios que impedem a consolidação dos nomes de Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) como seus adversários.
Dilma enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei polêmico chamado de Marco Civil da Internet.
Este projeto, encaminhado em regime de urgência, tranca a pauta da Câmara Federal desde o ano passado, impedindo que outras discussões sejam feitas.
É tudo o que a presidente precisa: evitar debates e propostas complexas. Na verdade, ela não está nem aí para a aprovação do Marco da Internet.
Nas últimas semanas, Dilma tem alimentado uma crise artificial com o PMDB, que diariamente ocupa quase todos os espaços no noticiário político.
Dia sim, dia não, ela oferece um cargo de ministro ao senador Eunício Oliveira, em atitude provocativa, sabendo que ele não abrirá mão de ser candidato a governador no Ceará, com chance de ser eleito.
Em meio a tudo isso, Dilma só corre um risco. Na Câmara Federal, onde a insatisfação do PMDB é maior, os deputados ameaçam abrir investigação sobre a Petrobras, empresa que vive crise ainda não dimensionada direito por ninguém.
Isso Dilma não pode permitir. Mas, pensando bem, se ela sentir que essa ameaça à Petrobras vai se concretizar, muda de foco.
Antes disso, já ganhou muito tempo.
Aécio e Eduardo Campos caíram na armadilha da Dilma e têm reduzido seus percentuais nas últimas pesquisas, dando à atual presidente a esperança forte de vencer a eleição em primeiro turno.
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