sábado, 8 de março de 2014

Magela e a destruição de Brasilia



Magela determina votar PPCUB e Aterro Sanitário a toque de caixa


Por Andre Giusti, da secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano
O Conselho de Planejamento Urbano, o Conplan, voltou a se reunir nesta sexta-feira, 7, quando os conselheiros decidiram fazer, na próxima semana, uma espécie de esforço concentrado para limpar a pauta de projetos que precisam ser aprovados. As reuniões serão de segunda a sexta de manhã ou à tarde, sendo que na sexta-feira elas poderão ocorrer nos dois turnos. O objetivo é votar novamente os 39 projetos que tiveram a aprovação anulada por causa da decisão da Justiça de invalidar as reuniões realizadas pelo colegiado a partir de dezembro 2012.
 
 
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No dia 28 de fevereiro, última sexta-feira, a Justiça rejeitou o embargo de declaração impetrado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para manter suspensas as atividades do Conplan. A sentença do juiz Fabrício Dornas Carata, da Terceira Vara da Fazenda Pública do DF, considera adequada a forma como são escolhidos os conselheiros.

 A expectativa do presidente do Conplan, o secretário de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano, Geraldo Magela, é de que não haja maiores dificuldades para nova aprovação dos projetos submetidos à votação, já que todos haviam recebido voto favorável dos conselheiros, alguns, inclusive, por unanimidade.

O presidente lembrou que há alguns conselheiros novos que precisam de informações e advertiu para a nova contagem de votos necessária à aprovação de um projeto. “O que nós temos que ficar atentos agora é que há necessidade de voto favorável de metade mais um dos integrantes. Isso dificulta a aprovação, porque faz com que nós tenhamos a necessidade de um quórum maior, mas qualifica também”. Com 26 conselheiros no Conplan, para ser aprovado um projeto são necessários 14 votos favoráveis.

Entre os projetos antigos, estão os do Estádio Nacional Mané Garrincha e o do Cine Brasília, os dois já em funcionamento. Há também as obras do novo aterro sanitário, que já está em fase de conclusão e precisa da aprovação do Conselho, além do Projeto de Lei que cria o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília, o PPCUB, que, aliás, já foi entregue à Câmara Legislativa.


Projetos aprovados

 Nesta sexta-feira, o Conplan aprovou novamente o projeto urbanístico de Vicente Pires, fundamental para a regularização dos terrenos, e o projeto de complementação do Jardins Mangueiral, em São Sebastião.

Esse projeto cria mais 1,5 mil casas e apartamentos no novo bairro, próximo a São Sebastião, destinado a quem ganha até 12 salários mínimos e está inscrito no Programa Minha casa, Minha Vida / Morar Bem.

As unidades habitacionais serão construídas em uma área que fica entre as duas etapas em construção do empreendimento. Cerca de 5 mil casas e apartamentos já foram entregues no Jardim Mangueiral, de um total de 8 mil. O restante deverá ser entregue até outubro.



Comentários deste BLOG sobre o Conjunto Habitacional Jardim Mangueiral


O Conjunto Residencial Jardim Mangueiral localiza-se no interior da Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio São Bartolomeu e está situado no raio de 10 Km das seguintes unidades de conservação e/ou áreas protegidas:

Reserva Ecológica do IBGE,
Estação Ecológica do Jardim Botânico,
Áreas de Proteção Ambiental do Planalto Central,
do Lago Paranoá e dos Ribeirões Gama e Cabeça de Veado,
Áreas de Relevante Interesse Ecológico Capetinga-Taquara, Cerradão,
Mato Grande e Dom Bosco e Parques de Uso Múltiplo São Sebastião,
Tororó,
Bernardo Sayão,
Garça Branca,
Canjerana,
Copaíbas e Dom Bosco;


AS unidades de conservação Reserva Ecológica do IBGE, APA do Planalto Central, ARIE Capetinga- Taquara e APA da Bacia do Rio São Bartolomeu são unidades de conservação federais, a primeira instituída por ato do IBGE e as demais por Decreto do Presidente da República, sendo que, no tocante à última, a sua administração foi transferida ao Distrito Federal;

O empreendimento , conforme manifestação conjunta das Administrações da Reserva Ecológica do IBGE e da Estação Ecológica do Jardim Botânico, causará impacto sobre  os recursos hídricos das Unidades de Conservação (JBB, EEJBB e Reserva Ecológica do IBGE) uma vez que haverá  exploração das águas subterrâneas no âmbito do empreendimento


 


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