sábado, 8 de março de 2014

O Governo constroi e distribui mais casas.Terá condições de cuidar desses novos bairros que está criando?

Enquanto Brasília está abandonada, as RAS carentes de recursos, os hospitais e as escolas desprovidos de mão de obra e de material necessários para seu funcionamento, o GDF, através da SEDHAB, não para de construir casas, supostamente para pessoas de baixa renda.

Além de apresentarem defeitos de ordem estrutural, a construção dessas casas exigirá igualmente a implantação e a manutenção de toda uma infraestrutura urbana cuja conta o GDF não poderá pagar.

A longo prazo portanto é provável que essas moradias se transformem em favelas, em antros de criminalidade e de trafico de drogas, colocando mais uma vez em risco a segurança dos moradores do DF.

Como exemplo basta citar os índices atuais de violência das cidades criadas pelo Governo através da regularização de invasões.

Além disso, a construção dessas casas muitas vezes é feita em áreas de proteção ambiental o que significa o desmatamento e o aterramento de córregos e de mananciais diminuindo mais ainda a disponibilidade de recursos hídricos para o DF.

Assim de uma lado o GDF está diminuindo as possibilidades de oferta de agua, de outro continua poluindo o Paranoá. Enfim o GDF em busca de votos está dando um tiro no próprio pé.

"Morar Bem" habilita mais 1.125 famílias

Com publicação da nova lista, quantidade de candidatos nessa fase já é de quase 87 mil pessoas
Mais 1.125 famílias foram habilitadas hoje pelo "Minha Casa, Minha Vida/Morar Bem". Com a nova lista, divulgada pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab), já são quase 87 mil habilitados pelo programa.

Dos habilitados, 695 são da Relação de Inscrição Individual (RII) e 430 da Relação de Inscrições por Entidade (RIE), ou seja, com indicação de cooperativas. Desse montante, 418 morarão em prédios construídos por empresas, e doze residirão em apartamentos construídos por cooperativas.

Essas famílias apresentaram documentação junto ao GDF e estão de acordo com a política habitacional do Distrito Federal.

"O próximo passo é enviar os dados dessas famílias ao banco, com o objetivo de permitir a assinatura do contrato de financiamento", destacou o secretário de Habitação, Geraldo Magela.


MORAR BEM

O programa foi lançado em 2011 com objetivo de reduzir o déficit habitacional da capital do país.

Para se cadastrar, os interessados devem atender aos critérios da Lei Distrital nº 3.877/2006, entre eles: residir no DF nos últimos cinco anos; não ser nem ter sido proprietário, promitente comprador ou cessionário de imóvel no DF; não ser usufrutuário de imóvel residencial no DF; e ter renda familiar de até 12 salários mínimos.

A listagem completa, com o nome e CPF dos candidatos habilitados, está disponível no site www.morarbem.df.gov.br.

Fonte: Agência Brasília


O outro lado da historia


 Minha Casa, Minha Vida: mutuários do Entorno reclamam de falhas em imóveis . Famílias que compraram imóveis pelo programa do governo federal reclamam de problemas tanto estruturais como o não cumprimento de cláusulas de contrato


Flávia Maia

Publicação: 01/12/2013 08:20       Correio Braziliense   


A cada quatro horas, um atendente do telemarketing da Caixa recebe uma ligação de um mutuário do Entorno do Distrito Federal reclamando da qualidade do empreendimento comprado pelo Minha Casa, Minha Vida.
 
Desde que o banco criou um canal de relacionamento exclusivo para o programa, via 0800, as cidades ao redor de Brasília lideram as queixas.
 
Os moradores reclamam de atrasos, erros na obra, inconformidades com os projetos e cobrança de taxas irregulares. Desde março deste ano, foram contabilizadas 1.254 queixas, ou 3,5% das reclamações nacionais. Em todo o Brasil, são 36 mil.

São problemas como os vividos pela família de André Luiz Pereira de Oliveira e Amanda Souza Santos, ambos com 30 anos.
 
O casal comprou uma casa em Valparaíso (GO) por R$ 107 mil em um condomínio fechado chamado Flores da Serra.
 
Quando o governo federal anunciou o subsídio via Minha Casa, Minha Vida, os dois viram a possibilidade de sair do aluguel em Taguatinga e, finalmente, comprar a casa própria.
 
Porém, o sonho foi substituído pela ansiedade. Na previsão da construtora PDG, a obra deveria ser entregue em janeiro. Mas os proprietários só tiveram as chaves no fim de outubro.



Cristiane e a família mudaram-se de Vicente Pires para Valparaíso atrás do sonho da casa própria, mas compra virou pesadelo (Fotos: Iano Andrade/CB/D.A Press)



Cristiane e a família mudaram-se de Vicente Pires para Valparaíso atrás do sonho da casa própria, mas compra virou pesadelo


Facilidades

Assim como Amanda e André, outros moradores do Distrito Federal estão migrando para o Entorno de olho nas facilidades do Minha Casa, Minha Vida.
 
Os municípios ao lado da capital do Brasil apresentam oferta maior de imóveis participantes do programa.
 
No Entorno, foram contratados pela Caixa 89.135 unidades habitacionais. No DF, o número é bem inferior — 29,9 mil. Porém, a oportunidade de deixar o aluguel vem com dor de cabeça para boa parte dos mutuários.
 
A coordenadora comercial Cristiane Muniz Lourenço, 28, morava em Vicente Pires e comprou um apartamento em Valparaíso. Para receber o imóvel, a construtora Rossi condicionou as chaves à assinatura de uma procuração dando poderes à empresa de modificar o projeto e fazer doações. Ao chegar no prédio, a coordenadora teve uma surpresa desagradável.
 
 “A construtora tinha doado a área de lazer para a prefeitura. Sendo que, quando compramos, essa área era interna ao condomínio”, reclama.

COMENTARIOS
             
Autor: Adailton correa
alem dessas falhas de entrega dos imoveis no goias aqui no valparaiso falta agua todos os dias o aqui só tem buracos ,acho que ate o governo do df deveria cobrar os governo do goias porque por conta desse governo do df que estamos aqui no valparaiso fica roubando e demorando na entrega dessa casa df
 

Autor: Eduardo Abreu
Acho que este programa deveria ser mais sério, por ser de cunho social. Politica e suja para ganhar votos fazem este tipo de barganha. Quem fez o programa deveira fiscalizar e cobrar. Assim ninguem ficaria no prejuízo.


Autor: Hildo Evaristo Politicagem sobrepondo aos interesses da sociedade
 

Um comentário:

Anônimo disse...

eles fizeram quebra de contrato