domingo, março 02, 2014
Olavo de Carvalho e a resposta do Facebook quando se procura pela página do jornalista |
Por enquanto, o Facebook não restaurou a página, ou pelo menos até o momento em que escrevo este post. Espera-se que a direção dessa empresa reveja as suas ferramentas de segurança de forma urgente. Antes disso, que restaure a página que foi detonada de forma criminosa pela vagabundagem comunista.
Transcrevo o post do blog do Reinaldo em que o próprio Olavo de Carvalho reporta o ocorrido. Leiam:
Nem o Vladimir Putin nem as hostes do ódio me deixam quieto, no Carnaval, entre o silêncio da montanha e o marulho. Entro no meu e-mail e lá está uma mensagem de Olavo de Carvalho, que me foi enviada, e a outros amigos seus, ontem, dia 28 de fevereiro. Reproduzo. Volto em seguida.
Prezado Reinaldo,
Tão logo o deputado Marco Feliciano denunciou na Câmara a campanha de assassinato de reputação que eu vinha sofrendo (vídeo aqui),
a militância do crime, decerto mobilizada por alguma Excelência em
pânico, mudou de tática e passou a tentar bloquear a minha conta no
Facebook para que, diante do assalto multitudinário à minha pessoa e à
minha honra, não me restasse nem mesmo este miserável e último recurso
de defesa que é espernear na internet.
O ardil consiste
simplesmente em entrar na minha conta desde um IP qualquer que não seja
o meu, acionando automaticamente o Facebook para que bloqueie a conta e
inicie um procedimento de verificação.
Tentaram isso ontem usando um IP registrado numa cidade da Índia.
Como
eu consegui restaurar a conta, aperfeiçoaram o sistema. Fornecem ao
Facebook, não sei como, um número de telefone falso ou imaginário (hoje
foi +33 7 87 16 56 82), de modo que o código para restauração da conta é
enviado a esse número e não chega jamais a mim. Assim, torna-se
impossível reativar o acesso à minha página.
A
coisa é de uma sordidez que desafia a imaginação. Se quer saber, nem
mesmo me surpreende que apelem a esse recurso, ou talvez, mais tarde, a
outros mais abjetos ainda. A mentalidade dessa gente faria os porcos
vomitarem, se lhes fosse servida no cocho.
Ainda
não sei bem o que fazer diante desse descalabro, mas creio que
solicitar um inquérito à Polícia Federal não seria má ideia. Tentarei
fazer isso.
Se você puder divulgar o episódio pela sua coluna, ficarei grato. Estou pedindo o mesmo a outros articulistas.
Obrigado desde já e um abraço do
Olavo
Retorno
Posso divulgar, é claro!, e peço que vocês multipliquem a denúncia. Escrevi outro dia na Folha que esperar que um esquerdista seja ao menos factualmente honesto é malhar em ferro frio — ou ele seria outra coisa. Não se deve, pois, esperar que seja moralmente honesto.
A questão agora é saber se o Facebook vai se tornar refém dessas milícias.
MAIORIA DA GRANDE IMPRENSA BRASILEIRA SOB O DOMÍNIO DOS PSICOPATAS A SERVIÇO DO FORO DE SÃO PAULO
Uma charge que dificilmente seria publicada na grande imprensa brasileira. Clique sobre a imagem para vê-la ampliada. |
Quando
eu afirmo aqui no blog que a grande midia brasileira, em sua esmagadora
maioria, não reflete o que realmente ocorre na Venezuela, os que
eventualmente consideram um exagero de minha parte, basta comparar o
conteúdo dos nossos grandes jornais com o diário El Nuevo Herald, de
Miami (EUA).
Esse diário que integra a grande cadeia jornalística
Herald, editado em espanhol, com foco especial na América Latina e no
público hispânico que habita a Florida, serve como uma luva para
estabelecer a comparação com os nossos jornais.
Especialmente
no que toca ao noticiário e aos editoriais dos jornalões brasileiros no
que concerne à crise da Venezuela, é flagrante a omissão deliberada,
quando não a mentira edulcorada por frases de efeito que pretendem
esconder a mais pura defesa dos interesses do Foro de São Paulo,
organização comunista transnacional fundada por Lula e Fidel Castro em
1990 e dirigida pelo próprio PT.
Nesses
tempos de internet e redes sociais, quando com alguns cliques se tem
acesso a jornais, sites e blogs noticiosos e de opinião em qualquer
lugar do mundo, se pode estabelecer uma comparação interessante com o
comportamento da nossa grande imprensa.
Mais do
que isso, se pode estabelecer um perfil dos jornalistas que operam na
grande mídia brasileira, não restando qualquer dúvida de que em sua
maioria são esbirros do movimento comunista que opera no continente sul
americano por meio do Foro de São Paulo.
A prova
do que estou dizendo é que de vez em quando, como um ponto fora da
curva, algumas matérias e editoriais da imprensa brasileira, incluindo
aí as televisões, são destacados nas redes sociais e nos blogs
independentes por porque constituem pérolas em meio ao chorume dos
galinheiros.
São destaques mais pelo inusitado do que propriamente pelo
conteúdo.
E os
jornalistas que resolvem revelar a verdade dos fatos numa rede de
televisão, como por exemplo faz Rachel Sheherazade, são vítimas
imediatas das falanges comunistas especializadas em detonar reputações.
Ontem
mesmo, quando afirmei pelo Twitter que a maioria dos jornalistas
brasileiros são psicopatas fui imediatamente admoestado por uma
jornalista.
Acontece que comigo o buraco é mais embaixo. Vou atrás e na
primeira oportunidade pego de jeito o psicopata e o denuncio aqui no
blog.
Feita
essa necessária digressão sobre a psicopatia reinante nas redações que
exerce a patrulha e oprime centenas de profissionais, principalmente os
mais jovens, retomo as linhas iniciais do mote deste artigo reproduzindo
um editorial do jornal El Nuevo Herald sobre a crise venezuelana.
De
quebra, ilustro o post com uma charge da página de opinião do Herald que
está junto ao editorial em sua edição deste sábado. Tanto a charge
quanto o editorial vão diretamente ao ponto.
Aliás, tirante o nosso
grande Sponholz, a maioria dos chargistas da imprensa brasileira integra
a falange de psicopatas. É constituída de cretinos e idiotas, gente
desinformada, preguiçosa e diletante. Boa parte, e isto é digno de nota,
é militante do PT ou de seus satélites.
Faz aquilo que se chama de
“humor a favor”, o que na verdade não é humor, mas a manifestação do
pensamento único politicamente correto.
Transcrevo a seguir o texto na íntegra, no original em espanhol, do editorial do El Nuevo Herald. Bem diferente do que estamos acostumados a ler nos jornalões brasileiros. Leiam
EN NUESTRA OPINIÓN: LOS VENEZOLANOS ESTÁN HARTOS
EN ESPAÑOL - Las
protestas que han sacudido a Venezuela desde principios de febrero y
que todavía siguen, han dejado en claro que el chavismo está muy lejos
de disfrutar de su popularidad inicial y que el gobierno de Nicolás
Maduro tiene que buscar con urgencia una conciliación nacional.
Los
venezolanos –hasta muchos de los propios chavistas– están hartos. Hartos
de las promesas incumplidas del gobierno. Hartos de que durante el
mandato del difunto Hugo Chávez y luego de su sucesor, Maduro, la
criminalidad haya ido en aumento y hoy Caracas sea una de las ciudades
más peligrosas del mundo. Hartos de que haya que hacer fila –como en
Cuba bajo el castrismo– para adquirir alimentos y artículos de primera
necesidad. Hartos de que productos de consumo habitual hayan
desaparecido de los anaqueles. Hartos de que el gobierno amordace la
libertad de expresión de los medios que no son afines al chavismo.
Hartos de que un pequeño grupo de privilegiados medre mientras el resto
sufre la incertidumbre económica. Hartos de que la pobreza –que antes de
Chávez alcanzaba al 70 por ciento de la población– no haya mermado gran
cosa, pese a la retórica populista que sale del Palacio de Miraflores– y
que en los cerritos de Caracas sigan malviviendo los desafortunados, en
un visible testimonio de la desigualdad.
Las
protestas han puesto los ojos del mundo sobre Venezuela. La imagen
internacional del régimen chavista ha sufrido un duro golpe tras la
represión contra las manifestaciones estudiantiles, en la que ha habido
más de 15 muertos. Es urgente que Estados Unidos y la Unión Europea
tomen algún tipo de medidas para presionar al gobierno de Maduro y
evitar que siga reprimiendo con violencia a los descontentos.
Entretanto,
el secretario general de la OEA, José Miguel Insulza, afirmó que
“muchas cosas que se están haciendo [en Venezuela] son las mismas que se
hicieron en Chile [contra el gobierno de Salvador Allende]”. Insinuar
que las protestas han sido planeadas en Estados Unidos no tiene sentido:
la realidad es que los venezolanos salieron a la calle porque están
cansados de la escasez, la injusticia, la represión y la impericia del
gobierno.
La
cúpula del poder en Venezuela tiene que reconocer que gran parte del
pueblo ha hablado a través de la protesta en la calle. Un paso acertado
para buscar la armonía nacional –si de verdad desea buscar la paz– sería
poner en libertad al dirigente opositor Leopoldo López y a los demás
presos políticos, y al mismo tiempo hacer una investigación
independiente sobre las muertes en las manifestaciones y enjuiciar a los
responsables. Ya han sido arrestados varios funcionarios de la policía y
del servicio de inteligencia, y a algunos se les han presentado cargos.
Llevar esa pesquisa hasta sus últimas consecuencias es imperativo.
Pero
además, Maduro debe admitir que el proyecto nacional tiene que incluir a
la oposición y las decisiones de gobierno deben tener en cuenta a todos
los sectores de la nación, no solamente a los chavistas.
Eso es
democracia. Mantener el rumbo actual solo causará que el dique del
descontento se siga desbordando en las calles venezolanas, hasta que la
marea popular sea incontenible, hasta que nadie la pueda detener.
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