Seis meses após adotar o racionamento, no início de fevereiro, a
cidade de Itu, na região de Sorocaba, está à beira do colapso total no
abastecimento. Desde o dia 7 de julho, o centro e 133 bairros da região
central estão recebendo água apenas dez horas a cada dois dias.
Nas regiões mais distantes do centro, moradores afirmam que recebem água apenas uma vez por semana, em quantidade insuficiente para encher as caixas domiciliares. A população compra água e recorre até a nascentes para se abastecer.
Nas regiões mais distantes do centro, moradores afirmam que recebem água apenas uma vez por semana, em quantidade insuficiente para encher as caixas domiciliares. A população compra água e recorre até a nascentes para se abastecer.
De acordo com a concessionária Águas de
Itu, o racionamento drástico é necessário em razão da alta no consumo e
da falta de previsão de chuvas. A Represa do Itaim, um dos principais
reservatórios que atendem a cidade de 160 mil habitantes, está com
apenas 4% da capacidade.
A concessionária admitiu que as partes mais altas podem receber água com atraso devido à falta de pressão no sistema de distribuição. "Para melhorar a oferta de água, a concessionária tem realizado a transposição de represas particulares e utilizado 80 poços artesianos para reforçar o sistema, porém é essencial a contribuição dos moradores nesta estiagem, utilizando água apenas para necessidades básicas", informou a empresa.
O Ministério Público Estadual em Itu já notificou a prefeitura para decretar estado de calamidade pública no município. A medida possibilitaria a contratação emergencial de caminhões-tanque e a busca de água em outras cidades para assegurar o abastecimento mínimo à população. O MPE também recomendou que, nos próximos 12 meses, não sejam autorizados novos empreendimentos imobiliários na cidade. A prefeitura ainda estuda se vai acatar as recomendações.
A concessionária admitiu que as partes mais altas podem receber água com atraso devido à falta de pressão no sistema de distribuição. "Para melhorar a oferta de água, a concessionária tem realizado a transposição de represas particulares e utilizado 80 poços artesianos para reforçar o sistema, porém é essencial a contribuição dos moradores nesta estiagem, utilizando água apenas para necessidades básicas", informou a empresa.
O Ministério Público Estadual em Itu já notificou a prefeitura para decretar estado de calamidade pública no município. A medida possibilitaria a contratação emergencial de caminhões-tanque e a busca de água em outras cidades para assegurar o abastecimento mínimo à população. O MPE também recomendou que, nos próximos 12 meses, não sejam autorizados novos empreendimentos imobiliários na cidade. A prefeitura ainda estuda se vai acatar as recomendações.
Fonte: Estadão Conteúdo Jornal de Brasília
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