Publicado: 31 de agosto de 2014 às 18:38
O crescente número de senegaleses que têm cruzado as fronteiras do
Brasil com o Peru nas últimas semanas e a preocupação com o surto de
ebola que assusta a população de países africanos e autoridades de saúde
de todo o mundo levou o governo do Acre a pedir ao governo federal um
controle mais rígido sobre o estado de saúde dos imigrantes que chegam
aos postos de fronteira acrianos.
O pedido do governo estadual para que o Ministério da Saúde desloque especialistas para orientar o trabalho dos servidores da Polícia e da Receita Federal que atuam nos postos de fronteira foi feito à ministra da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República, Ideli Salvatti, na última sexta-feira (29) – mesmo dia em que autoridades do Senegal confirmaram o primeiro caso de um senegalês infectado pelo vírus da doença. Trata-se de um universitário de 21 anos, que está internado em um hospital da capital Dakar.
Segundo a assessoria da Secretaria de Direitos Humanos, os ministérios da Saúde e da Justiça já foram informados sobre as demandas das autoridades acrianas.
Representantes do governo federal devem se reunir esta semana para analisar a necessidade de providências para garantir a segurança da população e dos profissionais que trabalham na fronteira.
Na sexta, ao viajar para Rio Branco, a ministra visitou um abrigo onde mais de 100 imigrantes, a maioria vinda do Haiti e de países africanos, aguardavam para regulamentar sua situação e, assim, poder trabalhar. Ao menos 20 senegaleses faziam parte do grupo.
No início do mês, a Secretaria de Assistência Social minimizou as chances de alguém infectado pelo vírus ebola chegar ao Brasil nas condições a que estão sujeitos os imigrantes que cruzam a fronteira terrestre com os países vizinhos, em busca de trabalho.
Também na sexta-feira, o Ministério da Saúde fez uma simulação de resposta a um eventual caso de ebola em um turista estrangeiro.(Alex Rodrigues/AE)
O pedido do governo estadual para que o Ministério da Saúde desloque especialistas para orientar o trabalho dos servidores da Polícia e da Receita Federal que atuam nos postos de fronteira foi feito à ministra da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República, Ideli Salvatti, na última sexta-feira (29) – mesmo dia em que autoridades do Senegal confirmaram o primeiro caso de um senegalês infectado pelo vírus da doença. Trata-se de um universitário de 21 anos, que está internado em um hospital da capital Dakar.
Segundo a assessoria da Secretaria de Direitos Humanos, os ministérios da Saúde e da Justiça já foram informados sobre as demandas das autoridades acrianas.
Representantes do governo federal devem se reunir esta semana para analisar a necessidade de providências para garantir a segurança da população e dos profissionais que trabalham na fronteira.
Na sexta, ao viajar para Rio Branco, a ministra visitou um abrigo onde mais de 100 imigrantes, a maioria vinda do Haiti e de países africanos, aguardavam para regulamentar sua situação e, assim, poder trabalhar. Ao menos 20 senegaleses faziam parte do grupo.
No início do mês, a Secretaria de Assistência Social minimizou as chances de alguém infectado pelo vírus ebola chegar ao Brasil nas condições a que estão sujeitos os imigrantes que cruzam a fronteira terrestre com os países vizinhos, em busca de trabalho.
Também na sexta-feira, o Ministério da Saúde fez uma simulação de resposta a um eventual caso de ebola em um turista estrangeiro.(Alex Rodrigues/AE)
- Djalma Foster ·
O que ocorre com o Acre nessa imigração ilegal de Senegaleses, é o mesmo que acontece até hoje, com brasileiros nos Estados Unidos da América, pelo famoso Rio Grande, que faz divisa com o México. Lá os agenciadores desse tipo de invasão ilegal, são os coiotes que recebem em dólares. Para entrar no Brasil, recebem o bolsa família do governo brasileiro.
Mario Fernandes Testoni ·
Exatamente Djalma Foster! Já parou pra pensar, poder chegar num país onde de cara te recebem com tudo o que procura? inclusive documentação?! E deixo aqui mais uma pergunta: Quem esta pagando a passagem para toda essa gente e porque fazem esse percurso mais longo quando seria muito mais perto o caminho, entrar pelo nosso nordeste?! Com a palavra o governo do Acre!!
Graziella Born ·
Mario Fernandes Testoni porque aí é governo PT, que, por sinal, os coloca em longa viagem de onibus fretado e os despeja no desafeto, aqui em São Paulo.;
Graziella Born ·
Meses atrás esse governador do PT encheu ônibus de tudo o que era clandestino e mandou sem cerimônia para o desafeto tucano em S Paulo. Agora ele está preocupado?????????
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