sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Dilma já tem pronto o “BBB-PT”, para identificar e mapear os “inimigos do Estado”, se vencer a reeleição





Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Se conseguir o próximo mandato presidencial (e o risco é alto graças à compra de votos nos rincões de pobreza e à sempre possível fraude eleitoral), Dilma Rousseff vai avançar no projeto de ampliação do controle estatal policialesco sobre a sociedade. Só ações cíveis públicas, questionando a inconstitucionalidade do plano petista, poderão impedir o previsível tsunami de invasão da privacidade que é parte integrante do plano de hegemonia petista, no estilo bolivariano do Foro de São Paulo. O BBBPT fará a identificação e o mapeamento dos “inimigos do Estado”.

Usando o argumento da necessidade de mais segurança pública – que já é uma pré-condição na opinião pública -, o governo vai implantar um sistema inteligente de vigilância nunca antes visto na História do Brasil. Parte do projeto já foi testado e aprovado na Copa do Mundo. A segunda etapa é o recém-anunciado sistema para monitorar, com dados e imagens, os passageiros de viagens internacionais – no qual a Receita Federal investiu R$ 15 milhões. A etapa mais avançada passa pela “geolocalização do cidadão”, rastreável no ir-e-vir, através dos chips nos veículos e nos documentos de identificação, combinado com o monitoramento de smartphones ou até celulares menos sofisticados.

O Estado Policialesco – no pior estilo da velha Rússia, da Alemanha Oriental e da atual Cuba – já está implantado em estágio avançado no Brasil. Todo mundo sabe que um sistema clandestino de espionagem política e empresarial já monitora as telecomunicações e a internet. A intenção do governo petista é dar ares de legalidade e oficializar tal aparato já em funcionamento. A intenção é tornar legal o cruzamento de dados pessoais com hábitos de consumo, o volume movimentado nas operações bancárias e as informações declaradas ao fisco. Junto com a permanente geolocalização do cidadão, o cerco se fecha contra qualquer um: do sujeito de bem ao pior bandido. Tudo mediato pelo aparato estatal – dominado pela governança do crime politicamente organizado.

O risco de o sistema policialesco pretendido pelos nazicomunopetralhas ser implantado é alto, já que a grande maioria dos brasileiros, inclusive os segmentos supostamente mais esclarecidos, continua agindo como “cordeirinhos” obedientes aos desmandos estatais na capimunista República Sindicalista do Brazil. Quem não reagir vai rastejar...

BBB contra o turista

O espírito policialesco ronda o aparentemente bem intencionado sistema da Receita Federal para identificar passageiros com probabilidade de terem estourado o limite de isenção de US$ 500 para produtos comprados fora do país trazidos na bagagem.

Estarrece saber que a Receita poderá utilizar todas as informações de que dispõe a respeito dos contribuintes, incluindo a profissão e os lugares visitados nos últimos meses, além dos dados repassados pelas companhias aéreas, através do sistema que será implementado em todos os aeroportos em 2015.

Tudo vai operar na base do “rigor seletivo”, já que, na hora do desembarque, a Receita já terá feito uma seleção prévia dos contribuintes que precisarão necessariamente passar pela verificação de bagagens.

Fala sério...

Não dá para engolir a argumento do subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita Federal, Ernani Checcucci, em favor do sistema.

Soa como deboche alegar que a atuação da Receita tem o objetivo de regulação econômica em proteção à indústria e ao emprego nacional.

Se o governo quisesse realmente fazer isto, primeiro, diminuiria, de verdade, a carga tributária que penaliza a indústria e o consumidor brasileiros.

Quem viaja e traz o produto mais barato lá de fora só o faz porque os preços no mercado brasileiro estão acima e totalmente fora da realidade internacional.

Imagem fora de moda


Para o mercado de capitais no Brasil, as denúncias do Ministério Público Federal contra Eike Batista e mais sete executivos ligados à OGPar vão muito além das acusações de supostos crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica e indução de investidores a erro, relacionados à divulgação de informações consideradas otimistas sobre o potencial das reservas de petróleo da empresa que, depois, revelaram-se infundadas.

O conselheiro da Associação Nacional de Proteção aos Acionistas Minoritários, economista Aurélio Valporto, coloca o dedo na ferida:

"A perda de credibilidade do sistema é uma ferida que custará a ser cicatrizada. Se os reguladores não tivessem sido, no mínimo, omissos, estes crimes não teriam ocorrido. As provas são muito robustas, e é imprescindível que sejam pedagógica e rigorosamente punidos".

Sem medo da delação?



© Jorge Serrão. Segunda Edição do Blog Alerta Total de 26 de Setembro de 2014.

Jogo de Cartas Infantil - Mico


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira

Para quem se lembra, o objetivo era formar os casais de bichos e passar para um outro jogador a carta representando o Mico, que não tinha par. Ao término, quem ficasse com o Mico, perdia o jogo.

Era, portanto, um jogo de saber quem vai perder e não de quem vai ganhar.
O momento político atual é muito semelhante ao inverso.

Perderemos todos com exceção de quem ficar com o Mico.

Napoleão Bonaparte dizia que os seus eram insaciáveis.

O próximo régulo de opereta vai pular miudinho para equilibrar inúmeros pratos girando nas varetas.

Nem mesmo assessorado por antigos palhaços decadentes conseguirá iludir por muito tempo o respeitável público.

Se por clemência sobreviver, passará o resto de seus dias na Ilha da Fantasia, mais inóspita que Santa Helena.


Carlos Maurício Mantiqueira é Livre Pensador.

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