Edição
do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por
Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Se
conseguir o próximo mandato presidencial (e o risco é alto graças à compra de
votos nos rincões de pobreza e à sempre possível fraude eleitoral), Dilma
Rousseff vai avançar no projeto de ampliação do controle estatal policialesco
sobre a sociedade. Só ações cíveis públicas, questionando a
inconstitucionalidade do plano petista, poderão impedir o previsível tsunami de
invasão da privacidade que é parte integrante do plano de hegemonia petista, no
estilo bolivariano do Foro de São Paulo. O BBBPT fará a identificação e o
mapeamento dos “inimigos do Estado”.
Usando
o argumento da necessidade de mais segurança pública – que já é uma
pré-condição na opinião pública -, o governo vai implantar um sistema inteligente
de vigilância nunca antes visto na História do Brasil. Parte do projeto já foi
testado e aprovado na Copa do Mundo. A segunda etapa é o recém-anunciado sistema
para monitorar, com dados e imagens, os passageiros de viagens internacionais –
no qual a Receita Federal investiu R$ 15 milhões. A etapa mais avançada passa
pela “geolocalização do cidadão”, rastreável no ir-e-vir, através dos chips nos
veículos e nos documentos de identificação, combinado com o monitoramento de smartphones
ou até celulares menos sofisticados.
O
Estado Policialesco – no pior estilo da velha Rússia, da Alemanha Oriental e da
atual Cuba – já está implantado em estágio avançado no Brasil. Todo mundo sabe
que um sistema clandestino de espionagem política e empresarial já monitora as
telecomunicações e a internet. A intenção do governo petista é dar ares de
legalidade e oficializar tal aparato já em funcionamento. A intenção é tornar
legal o cruzamento de dados pessoais com hábitos de consumo, o volume
movimentado nas operações bancárias e as informações declaradas ao fisco. Junto
com a permanente geolocalização do cidadão, o cerco se fecha contra qualquer
um: do sujeito de bem ao pior bandido. Tudo mediato pelo aparato estatal –
dominado pela governança do crime politicamente organizado.
O
risco de o sistema policialesco pretendido pelos nazicomunopetralhas ser implantado
é alto, já que a grande maioria dos brasileiros, inclusive os segmentos
supostamente mais esclarecidos, continua agindo como “cordeirinhos” obedientes
aos desmandos estatais na capimunista República Sindicalista do Brazil. Quem não reagir vai rastejar...
BBB
contra o turista
O
espírito policialesco ronda o aparentemente bem intencionado sistema da Receita
Federal para identificar passageiros com probabilidade de terem estourado o
limite de isenção de US$ 500 para produtos comprados fora do país trazidos na
bagagem.
Estarrece saber que a Receita poderá utilizar todas as informações de que dispõe a respeito dos contribuintes, incluindo a profissão e os lugares visitados nos últimos meses, além dos dados repassados pelas companhias aéreas, através do sistema que será implementado em todos os aeroportos em 2015.
Tudo
vai operar na base do “rigor seletivo”, já que, na hora do desembarque, a
Receita já terá feito uma seleção prévia dos contribuintes que precisarão
necessariamente passar pela verificação de bagagens.
Fala
sério...
Não
dá para engolir a argumento do subsecretário de Aduana e Relações
Internacionais da Receita Federal, Ernani Checcucci, em favor do sistema.
Soa
como deboche alegar que a atuação da Receita tem o objetivo de regulação
econômica em proteção à indústria e ao emprego nacional.
Se
o governo quisesse realmente fazer isto, primeiro, diminuiria, de verdade, a
carga tributária que penaliza a indústria e o consumidor brasileiros.
Quem
viaja e traz o produto mais barato lá de fora só o faz porque os preços no
mercado brasileiro estão acima e totalmente fora da realidade internacional.
Imagem
fora de moda
Para
o mercado de capitais no Brasil, as denúncias do Ministério Público Federal
contra Eike Batista e mais sete executivos ligados à OGPar vão muito além das
acusações de supostos crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica e
indução de investidores a erro, relacionados à divulgação de informações
consideradas otimistas sobre o potencial das reservas de petróleo da empresa
que, depois, revelaram-se infundadas.
O
conselheiro da Associação Nacional de Proteção aos Acionistas Minoritários,
economista Aurélio Valporto, coloca o dedo na ferida:
"A
perda de credibilidade do sistema é uma ferida que custará a ser cicatrizada.
Se os reguladores não tivessem sido, no mínimo, omissos, estes crimes não
teriam ocorrido. As provas são muito robustas, e é imprescindível que sejam
pedagógica e rigorosamente punidos".
Sem
medo da delação?
© Jorge Serrão. Segunda Edição do Blog Alerta Total de 26 de Setembro de 2014.
Jogo de Cartas Infantil - Mico
Artigo no Alerta
Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício
Mantiqueira
Para quem se
lembra, o objetivo era formar os casais de bichos e passar para um outro
jogador a carta representando o Mico, que não tinha par. Ao término, quem
ficasse com o Mico, perdia o jogo.
Era,
portanto, um jogo de saber quem vai perder e não de quem vai ganhar.
O momento político atual é muito semelhante ao inverso.
O momento político atual é muito semelhante ao inverso.
Perderemos
todos com exceção de quem ficar com o Mico.
Napoleão
Bonaparte dizia que os seus eram insaciáveis.
O
próximo régulo de opereta vai pular miudinho para equilibrar inúmeros pratos
girando nas varetas.
Nem
mesmo assessorado por antigos palhaços decadentes conseguirá iludir por muito
tempo o respeitável público.
Se
por clemência sobreviver, passará o resto de seus dias na Ilha da Fantasia,
mais inóspita que Santa Helena.
Carlos Maurício
Mantiqueira é Livre Pensador.
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