25/09/2014
às 22:39
Guilherme Boulos, o chefão do autointitulado Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (o MTST),
pretende ser, tudo indica, o Abu Bakr al-Baghdadi brasileiro. Quem é
esse? Ora, é o também autointitulado “califa” do “Estado Islâmico e do
Levante”, o movimento terrorista que toma hoje parte da Síria e do
Iraque e que assombra o mundo com seus métodos. Impõe-se pela violência,
pela brutalidade, pela intimidação e pela chantagem.
É isto:
Boulos, que julga ter uma opinião qualificada sobre qualquer assunto —
dos conflitos israelo-palestinos à macroeconomia, passando pela política
de moradia —, age como se tivesse criado em São Paulo o seu califado. Também ele espalha “seus militantes” por aí e ameaça tocar o terror se suas exigências não forem atendidas.
Nesta
quinta, juntou cerca de cinco mil pessoas, segundo a PM, às portas da
Sabesp. Disse ter ido lá reclamar da falta de água em bairros da
periferia. Foi recebido pela diretoria da empresa.
Que remédio? Ou é isso ou é violência. À medida que os órgãos
instituídos o tomam como interlocutor, é inescapável, ele vai aparecendo
como aquilo que não é: uma voz legítima.
No
palanque, revezaram-se ele e mais sete oradores. Referindo-se ao
quebra-quebra promovido na cidade na semana passada pela Frente de Luta
por Moradia, outro grupo de supostos sem-teto, ameaçou: “Vou dizer tanto
para a Prefeitura quanto ao governo que, se eles forem resolver o problema
de moradia com bomba e polícia, vão encontrar resistência igual ou pior
do que aconteceu na semana passada. Se os acordos não forem cumpridos, o
fechamento dessa rua, uma das principais de São Paulo, [no caso, a a
marginal do Pinheiros] vai virar rotina. A gente espera que o recado
tenha sido entendido, senão vamos fechar as principais vias das regiões com pneu e barricadas de fogo”.
Eis aí o
recado do “Califa de São Paulo”. Ele chama de “acordo” as chantagens que
aplica ao poder público, reivindicando privilégios para seu grupo.
Segundo informa a VEJA,
ao fim da manifestação, os ditos sem-teto foram assinar a “lista de
presença”, que conta pontos no movimento. Os que sobem no ranking têm
preferência na hora da distribuição das casas. Como já restou provado,
as áreas invadidas por este senhor são ocupadas por fantasmas. Seus
apaniguados acabam furando a fila dos que esperam por moradia.
Até quando
ele vai se impor na base da ameaça, da chantagem e da violência?
Enquanto o Poder Público permitir. Só para lembrar: também nesta quinta,
alguns gatos-pingados da Apeoesp resolveram organizar um protesto
cobrando reajuste de salário de, pasmem!, mais de 70%. O dissídio da
categoria é só em… março! Era só bagunça eleitoreira. E que se reitere
para encerrar: o Califa de São Paulo dirigiu, sim, suas ameaças também à
Prefeitura, comandada pelo petista Fernando Haddad, mas não se enganem:
ele não passa de um esbirro do PT.
Texto publicado originalmente às 22h17
quinta-feira, setembro 25, 2014
COLUNISTA DA FOLHA DE S. PAULO PROMOVE AGITAÇÃO E INVASÃO DE PROPRIEDADES PRIVADAS NA CAPITAL PAULISTA
O petista Guilherme Boulos, colunista da Folha de S. Paulo em ação, promovendo agitação e invasão de propriedades privadas. |
O texto que segue após este prólogo é do jornalista Reinado Azevedo, dos poucos jornalistas inteligentes que restam no Brasil.
Já
a foto e o título acima são aqui deste blog. Esse indivíduo há muito
tempo identificado pelo nome de Guilherme Boulos, foi recentemente
contratado pela Folha de S. Paulo como colunista semanal desse jornal.
Num país verdadeiramente decente Boulos estaria na cadeia por incentivar
a invasão de propriedades privadas. No Brasil ganha o status de colunista num dos maiores jornais do Brasil.
Isso
demonstra, sem qualquer dúvida, que algo vai mal no Brasil, muito mal.
Entretanto, o mais curioso de tudo isso é que, segundo as pesquisas
eleitorais, os responsáveis pela existência dessa rede de psicopatas
liderada por Lula, Dilma e seus sequazes, estão sendo apoiados pelos
eleitores.
Já
o Otávio Frias Filho, jornalista dono da Folha, pensa que acoitando
psicopatas seu jornal escapará da degola depois que esses comunistas
tiverem o controle total e absoluto do Estado brasileiro. Quem viver,
verá!
Leiam o que noticia Reinaldo Azevedo,
sobre mais um ataque dos psicopatas em São Paulo, liderados por um
colunista da Folha de S. Paulo. Parece apenas uma piada, mas
lamentavelmente isto é a realidade:
Independentemente
do resultado nas urnas no dia 26 de outubro, pouco importa quem vai se
sagrar o vencedor na disputa presidencial, um modelo de fazer política
está chegando ao fim. Mesmo que ele ganhe uma sobrevida de quatro anos,
assistiremos a um período de esgotamento. A que me refiro? Duas
ocorrências nesta quinta evidenciam a que ponto de cinismo pode chegar a
turma que confunde partido e movimento social. E tudo, na verdade,
porque se disputa mesmo é o poder.
O MTST,
o movimento dos autointitulados trabalhadores sem-teto — curiosamente, a
turma não trabalha — decidiu, ora vejam, promover um protesto em frente
à Sabesp, em parceria com o movimento Periferia Ativa. Não se
descartava nem mesmo a invasão da sede da empresa. Por quê? Para acusar
um racionamento de água que não existe.
Todos
sabem que o MTST é mero esbirro, mera escora, do PT — um esbirro do lado
esquerdo, mas esbirro ainda assim. Guilherme Boulos, o chefão do grupo,
é só uma das vozes do partido entre os chamados “movimentos sociais”. É
o que se chama “um quadro”. Está sendo preparado e treinado para
tarefas maiores. Boulos pretende ser, em suma, um Lula com curso
universitário. Vamos ver quanto tempo vai demorar para que se candidate a
um cargo público. É questão de tempo. Felizmente, São Paulo dá mostras
de estar com o saco cheio de oportunismos dessa espécie.
Também
nesta quinta, acreditem, um grupelho de 150 professores ligados à
Apeoesp, o sindicato da rede estadual de ensino, decidiu fazer uma
passeata e uma assembleia para, atenção!, discutir o aumento de salário
do… ano que vem. Sabem quando é o dissídio da categoria? Em março!
Faltam ainda cinco meses, quase meio ano. Ah, sim: eles protestam
também contra a crise hídrica e o desequilíbrio climático global — seja
lá o que isso signifique. O ato, para não variar, começou na Avenida
Paulista, e os gatos-pingados seguiram em passeata até a Assembleia
Legislativa.
Em
março de 2010, esse mesmo sindicato, liderado por uma petista conhecida
por “Bebel” — tenham sempre cuidado com mulheres e homens maduros com
apelido de criança —, resolveu promover uma greve de professores em São
Paulo. Já estava claro que José Serra, então governador, seria o
candidato do PSDB à Presidência, e que Dilma Rousseff disputaria pelo
PT. Em cima de um caminhão de som, a tal Bebel prometeu: “Vamos quebrar a
espinha de Serra”. Terminado o ato, ela seguiu para um encontro com
Dilma.
Foi a primeira greve na história em que um sindicato pediu a extinção de benefícios. O governo Serra, então, havia instituído:
– plano de carreira — Bebel era contra;
– promoção salarial por mérito — Bebel era contra;
– bônus salarial — Bebel era contra;
– escola para formação de professores — Bebel era contra;
– material didático para a orientação das aulas — Bebel era contra.
A greve
terminou no dia 8 de abril daquele 2010, um mês depois de começar.
Nunca atingiu mais de 1% da categoria. O governo não cedeu a nenhuma das
reivindicações boçais, e a tal Bebel teve de fugir dos ovos na
assembleia que decidiu o fim da paralisação que não houve. Ah, sim: o
TSE multou a Apeoesp por propaganda eleitoral indevida.
A mesma
propaganda a que o grupelho se dedica agora, em parceria com o MTST.
Isso tudo é desespero eleitoral. O candidato do sr. Boulos e da sra.
Bebel tem, segundo o Ibope, apenas 8% das intenções de voto. Esses dois
gênios da raça não se conformam que a população de São Paulo não
concorde com eles. Para encerrar: em Guarulhos, senhor Boulos, há, de
fato, racionamento de água. Lá, a Sabesp não opera. O sistema é
monopólio da prefeitura — uma prefeitura que está com o PT há 14 anos.
Boulos, no entanto, este gigante moral, não marca protesto nenhum na
cidade administrada por seus companheiros.
Eu sinto vergonha até de escrever sobre essa gente. A vergonha que eles não sentem de ser o que são e de fazer o que fazem. Do blog do Reinaldo Azevedo
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